04/04/2016
MUITO VIVO I
O PT de Gaspar anunciou o óbvio como candidato a prefeito: o secretário de Obras Lovídio Carlos Bertoldi. Era um candidato natural, mas não era preferido do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Ele só não se meteu de verdade nesta escolha porque sabe que a situação está ruim para o partido e para quem ele indicar. Se as circunstâncias fossem outras – o PT nadando no poder em Brasília, sem as manchas que carrega e as obras dos papelinhos por aqui entregues ou em pleno vapor – Lovídio não teria chances nesta “disputa” simulada – que começou com cinco e terminou com três. Talvez ela nem existisse, seria na caneta. Esta “disputa” foi montada para criar clima, gerar notícias e montar factoides. E pelas fotos que circularam por aí, foi um convescote de pouca presença e nenhuma festa. Faltou o essencial para um governo que se diz popular: povo.
MUITO VIVO II
Todavia, engana-se quem pensa que o PT daqui está enfraquecido com tudo isso. Lovídio terá dificuldades, sim. A começar pela Justiça Eleitoral. A campanha poderá ser contaminada pelos processos em que está envolvido direta e indiretamente como ex-presidente do Samae e atualmente respondendo pela Ditran. Lovídio poderá ter alguma dificuldade devido à imagem nacional do partido, mas nos bastidores, o PT daqui é o partido mais bem estruturado, ardiloso, controlado, ativo e com militância determinada. Vai ganhar as eleições nos bastidores, com a mesma fórmula que emprega para salvar Dilma Vana Rousseff. O Brasil quebra, mas ela não sai de lá de jeito nenhum.
MUITO VIVO III
Nesta coluna mostro cinco movimentos de resultados certos, onde o PT local usa a máquina e a condição de melhor articulado: colocou no saco a viola do Giovano Borges, com o PSB; enfraqueceram o PSD e isolaram de Marcelo de Souza Brick; mina diuturnamente a coligação do PMDB e PP, a qual possui reais dificuldades para reagir aos ataques sorrateiros; usa todos concorrentes para ajudá-lo no enfrentamento frontal com Andreia Symone Zimmermann Nagel, no PSDB, a quem admite ser a pior adversária neste momento. E o PT de Gaspar age para o golpe fatal da escolha do vice. Vai empurrar este assunto o quando puder com a barriga para ter tempo na efetivação das amarrações que enfraqueçam seus adversários. Negocia com um, promete para outros, sinaliza com outro. E assim vai. Ganha tempo e impede os adversários, sem dinheiro, sem cargos, sem muito poder de barganha, de solidificar as suas bases.
SEM SAL, SEM RUMO I
Como surgiu o PSD do ex-prefeito de São Paulo e hoje sumido ministro das Cidades do governo de Dilma Vana Rousseff, PT, Gilberto Kassab? Ele o “inventou”, como tentou depois “inventar” outros partidos a mando do Planalto, para ser um agrupamento de políticos sem cor, sal e sabor e a serviço. O PSD nasceu com um vício original. Ele existe para ser uma linha auxiliar de “oportunidades”, um balcão de negócios do poder de plantão e não propriamente um partido político ideológico, programático, comprometido com pensamentos políticos, sociais e econômicos, bem como voltado para resultados coletivos. Tanto que Kassab declarou quando fundou o PSD dividindo e enfraquecendo o DEM, sucessor do PFL (que Lula jurou esfacelar da face política nacional), que o PSD não seria de esquerda, de centro e nem direita, muito menos de oposição ou de situação (neste caso o criador mentiu, pois sempre será, uma premissa de sobrevivência desta criatura).
SEM SAL, SEM RUMO II
Escrito isto, o que é o PSD de Gaspar? Um ramo do deputado estadual Jean Jackson Kuhlmann tocado Marcelo de Souza Brick, mas que já foi de Fernando Neves, o ex-secretário de Ilhota. Até recentemente, o PSD teve em seus quadros o atual presidente da Câmara, Giovano Borges, como uma das estrelas. O PSD é um agonizante. E faz muito tempo. Para os leitores e leitoras desta coluna, isso não é novidade ou segredo. E há anos. Tanto que por aqui, desfilou várias queixas do próprio Marcelo ao colunista sobre este desnudamento para a falta de projeto político e administrativo, além de evidente comprometimento para Gaspar. As queixas de Marcelo – e de seu grupo anonimamente - sempre foram feitas com o fito de esconder a dança de interesses pessoais, os erros estratégicos do partido e dos seus líderes.
SEM SAL, SEM RUMO III
Eu poderia me alongar e repetir o que já escrevi sobre este assunto, contestado pelo próprio PSD, Marcelo e os que ainda gravitam em torno de uma liderança que perdeu brilho e a referência política, exatamente por não tê-la. Marcelo para ser presidente da Câmara fez um acordo com o PT e José Hilário Melato, PP. Não soube, a partir disso, gerenciar e criar fatos com a oportunidade que lhe apresentou. Não voou. Ficou a reboque do PT e do Melato. Consequentemente, o possível “novo” se subordinou à velha prática política e foi cercado pelas raposas. Aceitou cargos migalhas do PT para os seus e perdeu com isso a independência. Para Melato terceirizou a presidência da Câmara. Teve apenas o título. Ao invés de comandar, imprimir uma marca sua, ampliar e solidificar como uma nova liderança, foi comandado, triturado. Deixou espaços, dúvidas e desânimo.
SEM SAL, SEM RUMO IV
A lista de desacertos é longa. Ela já foi exposta aqui várias vezes e contestada apenas para atender o jogo de interesses. Então vou abreviar e reportar a conclusão de tudo isso remetendo os leitores e leitoras para o aconteceu no mês de março. Giovano Borges deixou o PSD, Fernando Neves, ex-presidente do PSD, estabeleceu-se na incoerência: é o assessor do presidente, que era PSD e está no PSB. Jogo duplo. Em agradecimento ao PT de Pedro Celso Zuchi, José Amarildo Rampelotti, Antônio Carlos Dalsochio, Lovídio Carlos Bertoldi, Mariluci Deschamps Rosa, Doraci Vanz e outros, Giovano, que está no PSD, e Fernando, que está no PSD, dizem abertamente pela cidade que preferem o PT do que o próprio PSD na disputa do próximo pleito. Ora, numa circunstância normal isso seria uma afronta e exigiria um posicionamento firme da direção do partido por aqui e até no estado. Mas tudo ficou entre eles próprios. O que prova isso? Que estão jogando um jogo marcado e ludibriando a distinta plateia. E a imprensa, mas, principalmente esta coluna, que desnuda, passou a ser um problema neste jogo de interesses que usa os eleitores e eleitoras incautos, de boa-fé, além dos analfabetos, ignorantes e desinformados para os jogos e conchavos do grupo político PSD, PSB, PT.
SEM SAL, SEM RUMO V
Resultado? Marcelo pode colocar no seu currículo que foi presidente da Câmara de Gaspar. Mas também deverá ressalvar que vendeu a alma ao diabo no acordo que fez com o PT (e o Melato) e não teve altivez para construir uma dinâmica própria de resultados. Marcelo está agora só, sem rumo e sem explicações convincentes. Achou que queimaria etapas e seria eleito prefeito com as novas “alianças” que fez nos bastidores e negava em público. Seria candidato e prefeito assim, do nada. Ungido pelos deuses da preguiça. Sem trabalho, rodeados de “amigos da onça” e velhas raposas da política, foi engolido pelos fatos que não dominou.
SEM SAL, SEM RUMO VI
Marcelo, o vereador, o candidato a prefeito, o novo e o presidente do PSD, não percebeu que o PT e Melato colocaram numa isca e tranca bem armada na arapuca do jogo político gasparense. Um jogo com dono e fila (e não é de hoje). Na última hora, ingenuamente ou a mando do esquema a que se amarrou, Marcelo ainda tentou dar o golpe no PSDB que lhe dava a chance da sobrevida que o PMDB e PP lhe negaram na lata. E Marcelo e Fernando se dispuseram a negociar com o PSDB a poucos minutos da farsa do PSB ser desvendada. Marcelo foi convencer – e com Giovano e Fernando a tiracolo – o PSDB a rifar a neotucana Andreia Symone Zimmermann Nagel. Marcelo queria - e ainda quer - ser o cabeça da eventual chapa – onde ele não possui coerência, votos, discurso e currículo de trabalho. Mais. Marcelo insiste: quer a Andreia apenas de vice, como uma útil carregadora de piano, votos e coerência que o PSD e Marcelo não possuem exatamente por não trabalharem para isso. Lutam apenas pelo falso poder, cargos e conchavo entre paredes na prática da velha política. E o pior é que no PSDB de Gaspar ainda há quem defenda esta anomalia de princípios, ética e resultados. Vergonhoso.
SEM SAL, SEM RUMO VII
E para concluir e não ser repetitivo a tudo que já escrevi antes desta coluna. Os fatos deste final de semana só fazem confirmá-lo na íntegra e desmente os políticos do PSD daqui: basta olhar as listas que os partidos andaram divulgando das trocas-trocas permitidas na janela da legislação eleitoral. O PSD foi o que não pôde anunciar nenhuma conquista. Amargou (e escondeu) perdas. Até o PSB fez do PSD uma filial. Casualmente, o DEM – aquele que o PSD de Kassab tinha a meta destruí-lo para entregar de bandeja ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi o que mais filiou nomes coroados. Isso retrata, de cara, a falta de confiança no PSD. Ele não inspirou, atraiu, agiu, aglutinou, criou e mostrou um projeto de cidade e liderança confiável. O PSD e Marcelo pagam caros pelos desacertos que queriam ver escondidos da mídia. Disfarçado ou não, o resultado prático está ai: o enfraquecimento do PSD e do seu presidente. Acorda, Gaspar!
RUA AMAZONAS I
O jogo dos políticos. O que apareceu na sessão de terça-feira passada na Câmara de Vereadores? O requerimento 38/2016. E quem o fez? O vereador Giovano Borges, PSB. O que ele quer saber do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT? Informações sobre a finalização da obra de drenagem e pavimentação da Rua Amazonas, no Bela Vista. O que ele alegou para o pedido? Que “a comunidade cobra constantemente o término da execução desta obra. Considerando que ela está na etapa final e já se passaram três anos desde seu início [vergonhoso], sendo que inicialmente o prazo previsto era de quatro meses, questiona-se, então, quando será finalizada. Questiona-se, ainda, se nas Ruas Amazonas e Ceará as lajotas serão recolocadas ou se receberão nova pavimentação”?
RUA AMAZONAS II
Primeiro, essa obra foi uma promessa de reeleição do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT. Só falta ser o povo do Bela Vista se enganar novamente e colocá-la a falta de cumprimento na conta de outro. A verba é de uma emenda parlamentar do deputado Federal Décio Neri de Lima, do PT que manda no PT daqui e que segundo ele nos discursos que fazia para buscar votos, tinha as portas dos cofres de Brasília abertos para Gaspar. Esta obra foi encampada por Giovano Borges, morador do Bela Vista na aliança branca que fez com o PT de Zuchi e Amarildo.
RUA AMAZONAS III
Giovano chegou até a culpar a empreiteira Ramos, de Blumenau. Ela parou a obra. Giovano e o PT acharam uma afronta com eles porque isso os deixou vulneráveis perante à comunidade. Ou seja, julgaram como se ela fosse obrigada a fazer alguma coisa sem o devido pagamento. Giovano agora está de mãos dadas com o PT para as próximas eleições. Então do que ele está reclamando? E a motobomba que ele comprou com o dinheiro dos moradores de lá para amenizar a falta de ação do prefeito e do PT, para que ela serve? E para finalizar. Giovano com o requerimento revela que não é tão próximo da administração petista, ou está se fazendo de vítima para se livrar da culpa, ou então o PT lhe faz de bobo. Outra. Giovano tão próximo da prefeitura não sabe se vão recolocar as lajotas ou asfaltar as ruas Amazonas e Ceará quando a tortura da implantação da drenagem terminar? Acorda, Gaspar!
O JOGO I
O que está no Diário Oficial dos Municípios – aquele que se esconde na internet e não tem hora para sair? O decreto nº 6.880, de 31 de março de 2016. O que ele diz? “Fica nomeada a servidora Teresa da Trindade, para exercer o cargo em comissão de Coordenadora do Programa Crack, ref. 55, com 40 horas semanais, a partir de 01 de abril de 2016”. O decreto que não se trata de uma piada de primeiro de abril. Ele foi assinado pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, PT.
O JOGO II
Coisa de craque. Tereza já foi PT, PP, PSD e PSB. É servidora da saúde. Já foi vereadora e candidata a prefeita pelo PSD, sendo derrotada pelo próprio Zuchi. Ela nas últimas eleições tinha uma fidelidade e identidade com deputado Federal Paulinho Bornhausen, ex PFL, DEM, PSD e agora, convenientemente, no PSB. Tereza sempre foi uma hábil negociadora. O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, conhece bem esta habilidade, tanto que em uma parte do seu governo (2004 a 2008) ele a nomeou como secretária da Saúde.
O JOGO III
Neste março que passou, Teresa surpreendeu ao abandonar o PSB e entregá-lo no colo de Giovano Borges, até então no PSD, presidente da Câmara e aliado do PT de Pedro Celso Zuchi, José Amarildo Rampelotti... Teresa surpreendeu ainda mais. Dizendo-se cansada da política, alegava que ficaria distante da disputa deste ano. Entretanto, ela passou a trabalhar com discrição nos bastidores para filiações ao PR, também outro aliado do PT aqui e no plano nacional. Este decreto de Zuchi põe luz nestas transações todas. Teresa voltou à origem: o PT, e exatamente quando ele está se autodestruindo nacionalmente por ser viciado em manobras. Escolhas. Isso também mostra que o modo de agir do PT nacional é igual aqui. Com a imagem corroída pelos fatos, vai minando o baixo clero. Acorda, Gaspar!
O VICE DO PT I
E quem será o vice do PT? Pouco se fala disso. Mas há uma luta dura entre os antigos e novos parceiros do PT. E o PDT bate o pé, e aparentemente possui a vantagem nesta composição e indicação. (Só para lembrar o PT sempre foi de chapa pura: uma com Albertina Deschamps, que deixaram na rua da amargura, e outras duas com Mariluci Deschamps Rosa, que parece terá o mesmo destino e vai se candidatar a vereadora).
O VICE DO PT II
O vice preferencial do PT era tido como o PDT, com o PCdoB e PR, correndo por fora. Agora, o PSB entrou para embaralhar esta composição. Todavia, o PDT deu uma sinalização importante neste final de semana. Filiou sem muito barulho o empresário e ex-vereador Antônio Osni Wolleck, o Toni da Churrascaria. Ou seja, é uma carta na manga contra o PMDB, o histórico, o de Osvaldo Schneider, e o PMDB jovem do atual presidente Carlos Roberto Pereira, o que articula a campanha de Kleber Edson Wan Dall.
O VICE DO PT III
Essa filiação é ao mesmo tempo um recado do PT ao ex-adversário interno e ao PMDB que filiou em seus quadros no ano passado o ex-vereador Francisco Anhaia. Esta filiação desagradou ao PT que queria Anhaia politicamente morto, mas dentro do PT. É um recado do próprio Toni - que já foi vogal no diretório estadual - ao PMDB, mas talvez sem muita razão. Toni sempre se ensaiava - mas não iria, de verdade nesta, como sempre fez nas outras eleições - a vereador pela Margem Esquerda. Dois fatores o impediam: a família que o prefere focado nos negócios, e a dúvida se ele teria os votos que acha que possui naquela região.
O VICE DO PT IV
Mesmo assim, Toni sempre entendeu a filiação do Anhaia, como uma afronta à preferência dele como candidato, articular e indicar no seu reduto eleitoral, a Margem Esquerda; invocava a condição de peemedebista histórico. "Nenhuma consulta eles me fizeram", queixava-se do seu PMDB sempre para justificar o voo solo nas inúmeras tratativas que fez com outros partidos para mudar de lado e dar sinais claros de descontentamento com o PMDB local. Ou seja: o jogo começa a ser jogado e começa a se conhecer as peças, seus movimentos e trancas. Até julho ou outubro será uma festa. Acorda, Gaspar!
TRAPICHE
O Projeto de Lei 7/2015 que dispõe sobre a Concessão e Exploração do Serviço Público de Transporte Individual de Passageiros por Táxi no município de Gaspar era “imexível”, segundo o ex-chefe de Gabinete de Pedro Celso Zuchi, PT, Doraci Vans. Ele acaba de receber a primeira emenda modificativa. Então... Ele é “imexível” para os vereadores não alinhados ou para o Executivo.
Aliás, este projeto de lei, como está na Câmara, é considerado tecnicamente inconstitucional. Os vereadores pensam em falar com a promotora que cuida na Comarca da Moralidade Pública, Chimelly Louise de Resenes Marcon. Eles querem convencer que a inconstitucionalidade do projeto é uma coisa boa para os taxistas e a cidade. Então...
Dor de barriga. O PSB de Giovano Borges anunciou há três semanas que faria umas 200 filiações. Não conseguiu e não prestou contas. Ao contrário, perdeu.
O presidente da comissão provisória da sigla que foi repassada por Teresa da Trindade, no acordo que fez com o PT, Diogo Araújo, escondeu-se para não assinar as fichas de desligamento de seus membros, como se escondendo para não assiná-las como se fosse possível impedir a migração de filiados para outros partidos.
A Justiça Eleitoral resolveu essa situação e vai considerar as novas fichas, mesmo que elas não sejam abonadas pelo presidente dos antigos partidos dos inscritos.
Não desistiram. O suplente de vereador pelo DEM, Laércio Pelé Krauss, e o presidente do PPS, Vitório Marquetti, pediram a cassação do mandato da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, por ela ter trocado o DEM pelo PSDB. O Tribunal Regional Eleitoral lhes negou o pedido.
Inconformados, Pelé entrou com um recurso especial no Tribunal e Vitório com Embargos de Declaração.
Encrenca. O sistema de adoção e os abrigos foram temas referência na administração dos problemas da Infância e Adolescência em Gaspar. O reconhecimento foi nacional da então juíza Ana Paula Amaro da Silveira. Ela passou onze anos aqui na Comarca.
Este sucesso e as decisões que ela tomou contra os políticos, nesta e outras decisões que chegaram as suas mãos, determinaram a perseguição do PT e da administração de Pedro Celso Zuchi. Desmoralizada numa armadilha, ela foi a Justiça pedindo reparos. E já há sentenças em primeiro grau que lhes favorece neste caso.
O que aconteceu sexta-feira? Foi realizado um “seminário” para discutir cuidados para crianças e adolescentes para além do acolhimento como garantia de convivência familiar e comunitária.
Na verdade, este é um movimento liderado pela secretaria de Desenvolvimento Social, tocada pela Maristela Cizeski. E ele visa a preparação para mudar os sistemas de abrigo, para o das famílias acolhedoras, incluindo a remuneração.
Segundo o press release distribuído e onde o nome da secretária é omitido, o objetivo do evento era o de debater ações que podem ser tomadas para melhorar os serviços de acolhimento das crianças e adolescentes do município, garantindo a convivência familiar e comunitária e não apenas o acolhimento institucional.
E quem veio defender este assunto para o pessoal do PT de Gaspar? A paraguaia Rosa María Ortiz que já integrou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos entre 2012 e 2015. E foi vice-presidente do Comitê das Nações Unidas dos Direitos da Criança e assessora de Direitos Humanos e Diversidade Cultural da Secretaria Nacional de Cultura da Presidência da Republica do Paraguai.
A palestra foi em espanhol, ou seja, para ninguém entender. Serviço de tradução? Zero. Incompetência? Não. Foi proposital. Acorda, Gaspar!
Da série perguntar não ofende. O professor Doraci Vanz vai voltar para a sala de aula, depois que deixou a chefia de Gabinete da prefeitura de Gaspar? O que ele faz na secretaria de Educação? Anunciou que vai concorrer a vereador pelo PT. Será mesmo? A última aventura que fez neste assunto foi em Brusque e pelo PSDB. E o número de votos cabia numa mão.
E continuando a série perguntar não ofende: aquele caso da licença-prêmio indevida que tomou para ser coordenador de campanha na reeleição de Pedro Celso Zuchi não será impeditivo na Justiça Eleitoral para a sua candidatura?
Todos os vereadores assinaram a Moção de Apelo de número seis para ser endereçada ao DNIT. É para solicitar a implantação de um redutor de velocidade no trecho do Km 40 ao 42 da rodovia federal BR 470, ali no Restaurante La Terra, que virou um recordista de acidentes, mutilação e mortes. E a duplicação prometida por Dilma Vana Rousseff, PT, em palanque vai ficando em segundo plano e a perder de vista... Acorda, Gaspar!
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