Em dois debates virtuais realizados até aqui, os prefeituráveis de Gaspar mostraram que os velhos problemas e promessas continuaram sem soluções pelos políticos - Jornal Cruzeiro do Vale

Em dois debates virtuais realizados até aqui, os prefeituráveis de Gaspar mostraram que os velhos problemas e promessas continuaram sem soluções pelos políticos

09/11/2020

O prefeito Kleber se viu metido e exposto numa armadilha que ele próprio criou. Os seus quatro concorrentes “redescobriram” essas fragilidades 

O debate ideológico deu lugar ao pragmático pela primeira vez nesta eleição. Ser prefeito é ser o síndico da cidade, mas poucos possuem essa capacidade

 

Já escrevi sobre o primeiro “debate” virtual dos candidatos a prefeito em Gaspar e promovido pelo campus local do Instituto Federal de Santa Catarina que o foco da campanha eleitoral tinha mudado. Foi na área de comentários da coluna às 7:28 do dia quatro de novembro: “o primeiro debate dos prefeituráveis de Gaspar mostrou gente despreparada”.  

Apesar dos problemas tecnológicos na transmissão do evento, ele foi fundamental para mostrar a qualidade dos candidatos concorrentes e a vidraça que se tornou o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, na busca da sua reeleição com a poderosa coligação que criou com o PSD, PP, PSDB e PDT.  

Fragilizados organicamente e sem dinheiro nos seus pequenos partidos – a exceção é o PT, mas que sofre por conta da sua má imagem nacional – os candidatos adversários à reeleição de Kleber, deixaram seus padrinhos estrelas de lado – bengala muito usada no passado - e partiram para desnudar a realidade local.  

Os concorrentes mostraram que o prefeito falhou naquilo que é prático para a cidade e o cidadão, o de ser síndico de um ambiente em crescimento. E a insatisfação das pessoas passaram ser o foco dos questionamentos como saúde, educação, creches, mobilidade urbana etc. 

Num modelo diferente e numa transmissão mais limpa, os candidatos José Amarildo Rampelotti, PT; Rodrigo Boeing Althoff, PL; Sergio Luiz Batista de Almeida, PSL e Patriotas; e Wanderlei Rogério Knopp, DEM, ampliaram suas diferenças entre si. Por outro lado, de forma diferente, incrivelmente estão muito próximos em pontos comuns sobre o que falhou o governo Kleber e o que precisa ser revisto, na opinião deles. Foi isso que ficou bem claro no debate de sábado promovido pela TV Gaspar, via as mídias sociais e o youtube. 

Nos dois debates até aqui, a audiência ao vivo foi baixa, ainda mais num sábado pela manhã – como foi a da TV Gaspar – um sábado especial feito para lazer e compras numa semana de pagamentos. Contudo, isso não é tão importante assim no mundo virtual.  

Por que? Primeiro porque o conteúdo é portável e está lá gravado para ser acessado por qualquer um, a qualquer momento e em qualquer lugar; segundo porque as campanhas estruturadas na comunicação, fazem do conteúdo uma máquina de interesse próprios e lançam-no aos seus públicos explicitando as diferenças e vantagens obtidas no debate. É o tal jogo, jogado. 

Para quem quiser conferir os conteúdos, e me desmentir naquilo que escrevo, estes são os links dos dois eventos: 

https://www.youtube.com/watch?v=rW8QzR9QxRQ&feature=youtu.be 

https://www.youtube.com/watch?v=wnk9Dl2eo9E&feature=emb_logo 

A MÁQUINA DE VOTOS 

Todos os candidatos concorrentes ao lugar de Kleber estão fragilizados por algo que eles próprios permitiram durante quatro anos de governo do atual prefeito: a ocupação despudorada da máquina pública por 170 cargos comissionados e outras 100 funções gratificadas e que permitiu solidificar uma aliança política teoricamente imbatível. 

Reclamam, mas tardiamente e sem razão. O silêncio e a omissão cobram caro aos que dizem defender o certo, o cidadão e à transparência. 

Esse empreguismo blindou e transformou o poder de plantão num “exército” de cabos eleitorais. Se bem que ele já faltou e falhou na eleição de 2018 e se pressupõe que os erros tenham sido corrigidos.  

É uma hábil gestão de interesses políticos e de poder. Ela foi usada exaustivamente para se construir a nova aliança de poder que se estabeleceu em Gaspar para disputar o pleito de domingo que vem.  

Quer um exemplo desse poder de estrutura para a cabala de votos? Ao se ver ameaçada por suposto avanço dos votos indecisos para os adversários, a coligação MDB, PSD, PP, PSDB e PDT resolveu mostrar a sua musculatura no próprio sábado à tarde para mandar recados e desencorajar os adversários.  

Reuniu duas centenas de carros para um comício em local de obras recém-entregues do Anel de Contorno. A obrigação era que cada vereador da coligação levasse ao menos 30 carros ao evento. E quem tem quase uma centena de candidatos, esta conta é fácil para ser alcançada. 

Retomo. Kleber que em 2016 abandonou o parceiro nanico PV de 2012, avançou e se associou ao PP – repetindo à aliança do sapo com a cobra que se iniciou em 2004 para vencer o PT com Adilson Luiz Schmitt, MDB. Kleber somava ainda naquele 2016, os nanicos PSC, PSDC e PTB. Eleito e instalado no poder, fê-los sumir do mapa e trouxe para si o PSDB, PDT pela tal governabilidade na Câmara. 

Mais: ameaçado e pelo sim e pelo não, Kleber anulou o seu maior concorrente, Marcelo de Souza Brick, PSD e o fez seu vice, ousando dispensar o PP que ocupa a vice com o ex-vereador e agente de trânsito, Luiz Carlos Spengler Filho, cujo pai – já falecido - foi ex-vice-prefeito, vereador e presidente do Samae. Se vivo, não ousariam transformar o PP em mera decoração da coligação. 

Resumindo: faltou a quase todos adversários de Kleber na eleição deste domingo viver a cidade durante quatro anos e melhor vigiar os que querem continuar no poder de plantão.  

Agora os pretendentes ao paço municipal reclamam da desigualdade das condições competitivas e acertadamente apontam o fato – o inchaço da máquina pública - como uma distorção administrativa e eleitoral.  

Enxergaram uma oportunidade de convencimento.  Tardiamente, prometem reverter esta anomalia e profissionalizar a gestão municipal em favor dos pagadores de pesados impostos. 

Estão correndo atrás dos prejuízos que dizem ser contra a cidade e os cidadãos, mas estão correndo atrás dos prejuízos que criaram contra eles mesmos como candidatos que são. E todos os adversários de Kleber estão conscientes disso. Se não conseguem dele uma declaração de culpa, ao menos causam estragos contra a imagem do gestor nos debates públicos e diretos que foram feitos até aqui.  

O ILUSIONISMO CONTÁBIL 

Diretamente, Kleber não ousa defender o modelo que usa e solapa os pesados impostos destinados prioritariamente à saúde, educação, assistência social e obras. Parte desses impostos está sendo empregada para o sustento de comissionados E a qualificação para a função – como já demonstrei aqui várias vezes nesses quatro anos - não é à essência do nomeado ou critério de avaliação da nomeação.  

No sábado, apertado, Kleber tergiversou. Limitou-se a dizer que quando assumiu se gastava mais “percentualmente” com folha de pagamento do que com ele hoje na prefeitura. 

Essa conta comparativa usando percentuais é esperta e marota. Ela escamoteia o verdadeiro problema aos que não sabem ou não querem fazer contas.  

Por que? Ora, se a receita do município aumentou como o próprio Kleber propaga como promotora de avanços econômicos e de gestão, uma folha inchada mantida no mesmo nível anterior – padrão da comparação de Kleber no debate – este percentual na participação sobre o todo diminui naturalmente, sem, todavia, diminuir o número de comissionados. Simples assim! 

Políticos tratam seus eleitores e eleitoras como analfabetos, ignorantes, desenformados e trouxas. Espertos, só eles. E quando alguém esclarece, vira inimigo da causa deles, mesmo que a cidade pague a conta do jogo mal jogado. 

Esta explicação marota do poder de plantão é muito semelhante ao que sempre se alega quando alguém lhe acusa de não ter criado vagas novas de creches, ou suficientes à demanda e principalmente às promessas que o candidato fez em 2016 para acabar as filas de gente humilde e com isso se eleger. 

Como prefeito, Kleber usou a lei e cortou o período integral para meio período. Com isso, ampliou falsamente as vagas e se estabeleceu na desculpa e discurso. O que se escamoteia? De que a trabalhadora ou a desempregada à procura de colocação, só trabalhasse meio-período.  

É tão crítico este assunto, que só Kleber não tem explicitamente a solução, porque a teve nas mãos durante o seu mandato inteiro, mas porque foi salvo neste debate pela Covid-19. Ela fechou compulsoriamente as creches, inclusive às particulares, por decisão do governo do estado. 

Por que os quatro candidatos da suposta oposição partidária e de aparente ideologia diferente entre si, possuem um discurso tão igual entre eles contra a gestão de Kleber?  

Primeiro, porque faz parte do jogo propor fazer diferente e incomodar o que está no poder de plantão. Segundo, porque está na cara de todos na cidade. Só os “çabios” do poder de plantão não enxergam esses óbvios ou se enxergam, estão confiando na poderosa estrutura política de alianças que montaram para que o problema não tenha danos eleitorais.  

É o que se deduz desta cegueira: a força da coligação para eliminar a exposição dos erros. Também tão simples assim!  

O empreguismo na prefeitura de Gaspar é tão óbvio, que nenhum candidato opositor a Kleber não ousou se meter na discussão sobre as supostas dúvidas administrativas. Elas até geraram uma CPI na Câmara e se está prestes a se estabelecer outro escândalo oriundo da reurbanização da Rua Barão do Rio Branco, tão alarmante quanto foi a da Rua Frei Solano. Mas, isso não aparece.  

Não vou me alongar. Deixei acima os links dos debates, um tem duas horas, outro uma hora e quarenta e cinco minutos. Assistam. Ouçam. Concluam. 

CAPACIDADE DE EXECUÇÃO 

Se os quatro candidatos de oposição a Kleber possuem propostas semelhantes para mudar em diagnóstico e necessidade urgentes e óbvias, o eleitorado acaba fazendo também escolhas naturais baseadas na capacidade executiva dos candidatos para a cidade, os cidadãos e cidadãs.  

Kleber está pedindo mais quatro anos para cumprir muitas promessas de 2016. 

O debate e a pesquisa (do Cruzeiro do Vale – a única não partidária ou peça de propaganda publicada até aqui) vai apontando naturalmente esse nome: o engenheiro, o professor universitário, o empreendedor e jovem Rodrigo Boeing Althoff, PL. É difícil contestar o currículo, seu cartão. Por outro lado, no uso prático do seu currículo, mostra evidências de resultados por onde passou. 

Ao mesmo tempo que se tornou a possibilidade mínima de enfrentar os mais de dez anos de campanha de Kleber e quatro anos de mandato dele, Rodrigo se tornou vidraça não só do poder de plantão, mas também dos outros seus três “adversários”, mesmo todos os quatro serem convergentes em propostas e diagnósticos. 

Dos concorrentes, pelo conhecimento e também por ter sido vereador e ser professor, Rodrigo ganhou desenvoltura nos debates; saiu-se melhor na exposição de suas ideias, na minha avaliação.  

Mas, aquilo que parecia ser uma conquista, tornou-se mais uma adversidade a ser considerada seriamente nesta reta final de campanha pelo candidato. Não há moleza. Bons tempos era quando os debates se davam no Salão Cristo Rei, sob vaias, aplausos, bandeiras partidárias, muitos santinhos e olhos agudos entre os adversários.  

A internet – e a pandemia – tirou o contato pessoal de todos, a necessária discussão, a paixão que cega os partidários, a transparência exigência dos críticos e adversários, bem como à avaliação pessoal do eleitor. Acorda, Gaspar! 

Flagrado pela própria Vigilância Sanitária da prefeitura, caminhões sem provas de higienização e que transportavam improvisadamente água para o reservatório do Samae na Bateias já foram interditados 

 

Polêmica na Câmara de Gaspar. Em plena campanha eleitoral, governo tira verba da construção do novo reservatório do Samae no Bateias 

Ele serviria para amenizar a crônica falta de água também no Barracão e Óleo Grande. Com a decisão, o problema vai continuar neste verão 

A verba foi transferida para a coleta de lixo que “estaria” deficitária. Mas a própria prefeitura e o Samae confirmaram por ofício o lucro dessa operação. 

Sempre escrevi aqui: quando aparece um Projeto de Lei no Legislativo de qualquer município, estado e união, com este título “autoriza o executivo a anular e suplementar saldos de dotações orçamentárias no orçamento vigente da administração direta e indireta”, prepare-se: olhe bem porque aí tem e em coisa contábil corriqueira. 

Bingo. Foi isso que aconteceu com o PL 34/2020 distribuído no dia 15 de setembro às comissões e carimbado como sendo de urgência – que a oposição no primeiro embate sobre esta matéria em busca de mais informações, tentou quebrar e não conseguiu. O PL foi votado na terça-feira passada; gerou o maior quiproquó na sessão que prometia ser rápida e calma. 

O que o referido PL propôs e o governo de Kleber Edson Wan Dall conseguiu? Transferir R$500 mil para suplementar o orçamento do serviço de coleta de lixo, gerenciado pelo Samae. Ele está em mais um novo contrato emergencial.  

De onde vieram esses recursos que foram parar na rubrica lixo? R$200 mil da compra de veículos que o Samae diz que não vai mais adquirir este ano e R$300 mil destinados à construção do novo e suplementar reservatório de água tratada do Bateias. O Samae de Gaspar diz agora ter desistido de erguê-lo para mitigar o grave problema de abastecimento de água à região Sul da cidade. 

E foi o dinheiro separado para a construção do reservatório suplementar no Bateias a razão da polêmica durante a sessão. A fragilizada, oposição esperneou e expôs mais uma vez a incoerência e à falta de planejamento do governo. Mas, ele, com maioria, aprovou a matéria por oito votos a quatro. E a vida seguiu; os estragos na imagem do vereadores governistas – todos em campanha de reeleição - ficaram. 

PLANILHA DESMENTE GOVERNO 

O embate na sessão foi liderado pelo vereador Rui Carlos Deschamps, PT, funcionário aposentado, ex-diretor do Samae e ex-superintendente do Distrito do Belchior. Cito ele, porque Rui não é candidato à reeleição.  

Para poder contestar o governo, o líder do governo e os vereadores governistas, Rui pediu esclarecimentos ao Samae, via a prefeitura. Pediu detalhes sobre as operações e os custos da coleta de lixo em Gaspar. E por que?  

Porque na justificativa do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, sustentou no PL enviado à Câmara que “o valor está sendo suplementado para que a Autarquia possa manter a coleta de resíduos no presente exercício, isto porque o contrato com a empresa responsável pela coleta está próximo da extinção e será necessária a realização de novo processo emergencial”. 

Frágil ou incoerente? O próprio Samae informou oficialmente ao vereador Rui que a operação de lixo em Gaspar é lucrativa e está sobrando dinheiro entre o que se cobra dos gasparenses e se paga a empresa coletora, mesmo em caráter emergencial.  

A arrecadação desse serviço é em média, tomando-se agosto como base, R$494.629,60 e a despesa para a realização da coleta e destinação do lixo é em média, comparado com o mesmo período de agosto, R$304.050,00. Ou seja, o lucro nesta operação para o Samae é em média em torno de R$180 mil, por mês, segundo documento expedido pelo próprio Samae. 

Resumindo: a afirmação do prefeito Kleber no PL de que a transferência de R$500 mil de uma conta para a outra dentro do Samae para manter a coleta não se sustenta, ainda mais faltando dois meses para terminar o ano e a validade do orçamento que foi mexido pelos vereadores governistas. Incrível!  

ALMA LAVADA 

Até os vereadores do Barracão, Bateias e Óleo Grande, por fidelidade e dever de ofício acompanharam o governo Kleber nesta votação, relatada por representante do outro bairro bem distante da zona Sul.  

Um deles, confuso no discurso que fez, disse estar pedindo soluções ao gabinete e a presidência do Samae há anos e não a consegue. Irritado e a favor da retirada da verba do reservatório para cobrir suposto buraco no lixo, o vereador daquela região chegou a pedir a presidência da autarquia por seis meses. Segundo ele, esse seria tempo que ele promoveria a solução do abastecimento de água para a sua região de influência eleitoral. 

No plenário, assistindo a tudo e silencioso, estava o ex-presidente do Samae, cuja base eleitoral é também da região onde está o problema de abastecimento pela insuficiência do atual reservatório da Bateias. Impressionante! 

Projetado, o novo reservatório da Bateiais não foi erguido para ao menos mitigar o grave problema da região. Ele é provocado pela expansão residencial, comercial e industrial – tudo aprovado pela própria prefeitura - e à falta de fontes de água capazes de suprir à demanda de abastecimento de água tratada na região Sul. 

A solução seria a integração da rede e o sistema do Samae do Centro com o da Zona Sul. Esta expansão integrada, todavia, não foi feita e até combatida tecnicamente pelo ex-presidente do Samae de Gaspar e que está de volta à Câmara. Tudo sob a aprovação do prefeito Kleber. 

Agora, sem alternativas e a situação se agravando, tardiamente, o governo Kleber se dobrou as evidências técnicas, e contratou um estudo para conhecer as implicações e a viabilidade desta interligação.  

Está gastando só no estudo algo em torno de R$200 mil. Mesmo que fique pronto a curto prazo o estudo, a obra em si, não estará pronta antes deste verão, época mais crítica no abastecimento de água no Bateias, Barracão e Óleo Grande. 

Enquanto isso, o atual reservatório continuará, na emergência, sendo abastecido de forma improvisada por caminhões pipas, uma operação cara, condenada pela vigilância sanitária e ineficaz porque não dá conta de atender a demanda do consumo daquela região. Acorda, Gaspar! 

 

TRAPICHE 

Sem votos, candidatos a prefeito em Gaspar preferem contestar na Justiça as pesquisas independentes. Tudo para preservar as deles feitas nas bolhas, para alimentar a militância. “Pesquisa” com 200 telefonemas aos amigos engana quem mesmo a não ser quem a faz?.  

Esse modo de agir pode ser uma amostra torta antecipada de como vão governar se tivessem votos de verdade e fossem eleitos. Como são manjados na prática, a rejeição e eliminação se dá de forma natural. 

Vem aí a nova pesquisa do jornal Cruzeiro do Vale, o mais acreditado. Quem tem medo dela? 

Ilhota em chamas. O prefeito de Ilhota, Érico de Oliveira, MDB, não quis saber de debate e até de entrevistas ao vivo. Correu delas, como o diabo da cruz. Tudo para não ser questionado e se proteger à reeleição. Deixou o seu único adversário Luiz Gustavo Fidel dos Santos, PP, falando sozinho. Érico diz que a reeleição está no papo e não quer correr riscos com o desenterro de coisas mal explicadas. 

As contas dos candidatos de Gaspar I. Até este domingo, a contabilidade de José Amarildo Rampelotti, PT, mostrava que entrou no caixa da campanha R$43.453,00. Já as despesas somavam R$63.645,29. 

As contas dos candidatos de Gaspar II. O engenheiro Rodrigo Boeing Althoff, PL, exibia uma receita de R$43.172,00 e uma despesa total registrada de R$28.056,15. 

As contas dos candidatos de Gaspar III. O prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, PSD, PP, PSDB e PDT, já arrecadou R$106.000,00 dos R$153.401,24 permitidos pela legislação. As despesas somavam R$79.597,55. 

As contas dos candidatos de Gaspar IV. Sérgio Luiz Batista de Almeida, PSL/Patriotas já arrecadou R$71.045,00, sendo que R$70.000,00 vem do Fundo Eleitoral. Por outro lado, as despesas registradas somavam R$22.346,00. 

As contas dos candidatos de Gaspar V. Wanderlei Rogério Knopp, DEM, registrou no caixa da campanha R$25.800,00 de receitas e R$22.334,50 de despesas. 

As contas dos candidatos de Ilhota I. O prefeito Érico Oliveira MDB/PSL registrou até agora R$53.500,00 de receitas, sendo que R$33.500,00 vieram do Fundo Eleitoral. Já as despesas estão em R$40.121.60, cujo limite máximo permitido para as campanhas de prefeito em Ilhota é de R$123.077,41. 

As contas dos candidatos de Ilhota II. O candidato Luiz Gustavo Fidel dos Santos, PP, PT, PSDB apurou R$21.000,00 em receitas, sendo que R$20.000,00 vieram do Fundo Eleitoral. Já as despesas registradas estão em R$750,00. 

De um meme: “Catarata é a terceira maior causa de cegueira mundial. Perde apenas para a religião e política”. E eu completo, quando as duas se juntam, as trevas se estabelecem. 

A Covid-19 se alastra assustadoramente em Santa Catarina e exatamente na reta final da campanha eleitoral. Em Gaspar, os números da contaminação não fogem à regra regional e estadual. E o novo ciclo da pandemia está sendo alimentada pela falta de exemplos e cuidados dos próprios políticos, candidatos, autoridades e gestores públicos em campanha.  

O que vai acontecer? Depois de domingo que vem, essas mesmas autoridades que fecharam o olho para o perigo, deram as costas para as estatísticas e à prevenção mínima evitando aglomerações, comícios, almoços de amigos e carreatas, vão pedir sacrifícios, fechar parcialmente o comércio, isolamento à população além de prejudicar à mobilidade com o discurso de salvar vidas. Acorda, Gaspar! 

A Câmara de vereadores de Gaspar vem aprovando matérias do Executivo e dela própria que se mostraram inconstitucionais conforme denúncias do próprio Ministério Público ou contestações na Justiça. 

É algo assustador se considerando que ambos possuem corpos técnicos especializado s- e caros pagos com os pesados impostos do povo - para evitar estas situações contra a cidade e os cidadãos. Já escrevi sobre isso.  

Outra prática é a da chantagem. Ela virou rotina na chamada “Casa de Leis” ou “Casa do Povo”. E é realizada pela majoritária bancada governista. Visa unicamente intimidar à minoritária oposição. Ela está sem votos para se contrapor seus desejos, à transparência ou se estabelecer sequer na obstrução consciente. 

Como funciona? O Executivo ou um vereador, coloca uma matéria de interesse social ou populista. Se ela começa a ser questionada, a música do disco se repete: “os vereadores da oposição estão atrapalhando o crescimento de Gaspar”. Paralelamente, coloca-se terceiros interessados nas redes sociais, plenário e envio de mensagens culpando os vereadores oposicionistas por querer simples explicações. 

Na última sessão, o vereador Rui Carlos Deschamps, PT, que não está concorrendo à reeleição, acusou membros da bancada do governo de lavadeiras. E ai começou a lavação de roupa suja entre eles.  

É que um deles, contrariado em matéria de resultado eleitoral que queria ver aprovada a jato na Câmara por seus pares, não teve dúvidas em apontar os possíveis culpados pela não aprovação a toque de caixa de seus projetos populistas.  

Parte é do jogo jogado num ambiente aberto e democrático. A outra é a forma como a maioria governista defende os seus interesses políticos que nem sempre são constitucionais e causa desconfianças generalizadas na oposição. 

A simples conta de chegada da carreata de sábado e comício drive-in do MDB, PSD, PP, PSDB e PDT. Quantos comissionados? Perto de 170. Quantos candidatos a vereadores na coligação? Quase 100.  

Só os vereadores tinham a obrigação de mobilizar cada um, 30 simpatizantes ou cabos eleitorais. Ou seja, deveriam estar lá perto de 500 veículos. Pergunta que não quer calar: as fotos que se espalham nas redes sociais e aplicativos de mensagens mostram isso? 

Autoridades sem autoridade. O prefeito – chefe funcional da Ditran - desfilando em pé num utilitário contrariando às normas de segurança e o Código Nacional de Trânsito. Pior, seu atual vice, um agente de trânsito, fazendo o mesmo.  

Este é o retrato perfeito de como a lei é morta para os poderosos no poder de plantão. Eles a exigem com todas as letras – e acertadamente – dos outros. No exemplo, todavia, falham com os cidadãos e zombam da legislação. Ou seja, nada vai mudar. 

Comemorem. Faltam seis dias para a eleição e onze dias para as minhas férias em 16 anos de coluna.

 

Edição 1977

Comentários

Herculano
12/11/2020 18:47
AMANHÃ É DIA DE COLUNA OLHANDO A MARÉ INÉDITA

Ela foi escrita especialmente para a edição impressa do jornal Cruzeiro do Vale

Elaborei-a na terça-feira e a entreguei redação na quarta-feira pela metade da manhã para os procedimentos editoriais e industriais.

Não tive acesso a qualquer planejamento ou processamento dos dados da pesquisa eleitoral do Cruzeiro do Vale. Não preciso dela para alguns eventos básicos e repetitivos dos políticos e seu circo.

Mas, ao ler a coluna, o leitor e leitora terá a sensação de que ela parece ter sido escrita há poucas horas desta postagem.

Não sou bruxo, nem adivinho, mas as surpresas são sempre as mesmas. E eu as descrevo com o meu olhar de quem vive isso desde há muito, e cotidianamente. Acorda, Gaspar
cleber
12/11/2020 17:16
Vai ser publicado pesquisa eleitoral pelo cruzeiro do vale?.... o candidato a vereador pelo PL esta divulgando nas redes sociais videos que estas pesquisas são furadas e manipuladas...
Herculano
12/11/2020 15:19
BOATO

Candidato a vereador por Gaspar que espalha por aí que alguma pesquisa o coloca nos primeiros lugares na corrida à Câmara Municipal, mente.

Não há pesquisa feita neste sentido.

E mesmo que fosse, ela é cara e difícil de se tabular e se acertar, devido as peculiaridades de cada candidato identificado com uma região ou um público de interesse.

Se com cinco candidatos a prefeito é relevante a dificuldade estatística, imagina-se com uma centena de candidatos dentro de um mesmo campo amostral e ambiente micro disputado. Acorda, Gaspar!
Herculano
12/11/2020 15:07
reeditado das 10.41

"PRESTE A ATENÇÃO NO QUE EU VOU FALAR..."

Esta frase "preste a atenção no que eu vou falar..." é do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. Ela lembra muito em um áudio que ele fez aos servidores no início do seu governo, e devido ao tom intimidatório, Kleber teve que correr à Câmara para pedir desculpas aos vereadores e servidores para não se complicar.

Esta frase foi repetida publicamente no debate de ontem a noite quando o prefeito foi questionado sobre aas falhas recorrentes no atendimento dos cidadãos doentes, frágeis e vulneráveis no Hospital de Gaspar

O questionamento direto foi candidato Sérgio Batista de Almeida, PSL, sindicalista e funcionário público municipal.

Kleber "pediu a atenção" para aquilo, que segundo a exposição dele, fez no seu governo para, supostamente, reverter o quadro caótico da saúde pública em Gaspar. ?"timo.

Entretanto, os resultados não vieram ou seja não produziu os resultados que ele projetou e a cidade queria ou esperava dele. Simples assim.

Não adianta se repetir naquilo que também supostamente não deu resultados. Então não culpar quem propaga à realidade, como faz, não vai resolver o problema. No máximo esconde. Simples assim, também!

Então, penso que o "preste a atenção no que eu vou falar" de Kleber é algo que ele deveria ter dito há muito tempo para si próprio, e principalmente para os da sua equipe, a começar pelo prefeito de fato, presidente do MDB, Carlos Roberto Pereira, que até se vestiu por algum tempo de secretário da Saúde.

Talvez se esta advertência tivesse sido pronunciada internamente, não estaria Kleber tão nervoso agora e às vésperas das eleições que podem renovar o seu mandato por mais quatro anos. Acorda, Gaspar!
Miguel José Teixeira
12/11/2020 14:52
Senhores,

MANIFESTO: ELEITOR, VOTE! EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA CIDADANIA

Mais de 147 milhões de brasileiros têm uma missão muito especial no próximo domingo. A decisão sobre o comando político-administrativo de cada um dos 5.570 municípios brasileiros está na sua mão, eleitor.

Ao digitar na urna eletrônica, você pode escancarar a porta para a mudança, para preservar a liberdade, a democracia, a qualidade dos serviços públicos e a cidadania. Está na sua mão a arma contra o arbítrio, a desigualdade, o desalento, o desemprego: o título eleitoral.

Com o exercício legitimo do direito de votar, cabe a você, eleitor, eleger 5.570 prefeitos, 5.570 vice-prefeitos e 56,6 mil vereadores. Eles estarão à frente da gestão dos municípios brasileiros, cuidando das ruas, da iluminação pública, do recolhimento de lixo, do ensino infantil e fundamental, do transporte coletivo, das praças e parques, ruas e vielas de nossas cidades Brasil afora.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral ?" MCCE, que congrega mais de 70 entidades representativas, organizações não governamentais e movimentos sociais organizados em toda a sociedade brasileira, conclama a população e os eleitores a participar decisiva e efetivamente do pleito. É muito importante fiscalizar a integridade do mesmo, combater a desinformação, enfrentar a corrupção, defender a urna eletrônica como modalidade pioneira, transparente e moderna de votação e, acima de tudo, escolher conscientemente seus candidatos.

Você, eleitor, é responsável por termos uma eleição transparente e ética! Você decide quem vai governar nossas cidades nos próximos anos!

Vote certo! Vote bem! Voto não tem preço, tem consequências.

Brasília/DF, 12 de novembro de 2020.

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral Voto não tem preço, tem consequências. 21º Aniversário da Lei 9840/99 (Lei Contra a Compra de Votos) 10º Aniversário da LC135/10 (Lei da Ficha Limpa) MCCE | 18 ANOS (2002-2020)
Herculano
12/11/2020 11:52
DITRAN DE GASPAR FECHADA PARA ELEIÇõES

E precisava? O que a Ditran fez com os abusos dos seus chefes no sábado passado na busca de votos? Nada, por enquanto, apesar das abundantes provas nos aplicativos de mensagens e redes sociais.

Segunda-feira, depois da eleições a Ditran de Gaspar volta à normalidade, com suas blitzes. Ou alguém tem dúvida disso? Acorda, Gaspar
Herculano
12/11/2020 11:46
OS CANDIDATOS DE GASPAR ENCERRARAM OS DEBATES

FALARAM MUITO EM CRESCIMENTO

PARECEM QUE NÃO SABEM O QUE SIGNIFICA DESENVOLVIMENTO

NEM A PALAVRA ELES A USARAM ADEQUADAMENTE
Herculano
12/11/2020 11:34
PERGUNTAR NÃO OFENDE

O PT vai construir mais uma nova Policlínica? Hum!
Herculano
12/11/2020 11:04
O PT FALANDO DE CORDA EM CASA DE ENFORCADO

No debate tratou em mudar o foco e a estrutura desassistência social.

A desassistência social é uma coisa que o PT exerceu como poucos. A prova viva é o próprio candidato José Amarildo Rampelotti, sua briga em nome do partido e do governo com a juíza Ana Paula Amaro da Silveira e a condenação de Amarildo.

Ou Amarildo e o PT mudaram muito, e isso é algo a ser comemorado, ou estão usando, mais uma vez, uma área fragilizada no governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, apenas para fazer trampolim e discursos eleitoreiros. Acorda, Gaspar!

Herculano
12/11/2020 11:00
UM FALA MOSTRA OUTRO

No debate de ontem quando ficaram frente a frente o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB e engenheiro e professor Rodrigo Boeing Althoff, PL, a imagem ficou no prefeito quando a resposta era do candidato Rodrigo.

Kleber disse que foi o primeiro a protocolar o Plano de Governo no cartório eleitoral e que quer cumprir a partir do ano que vem. Bobagem. Poderia ser o último, mas desde que cumpra aquilo que está prometendo para a sociedade.

O que Kleber apresentou em 2016, por exemplo, faltam cumprir promessas básicas. Tudo é marketing para os políticos como se todos fossem tolos. Tratei deste assunto aqui várias vezes nos últimos meses. Meu Deus!
Herculano
12/11/2020 10:47
INGRATIDÃO

Segundo o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, uma grande empresa da região doou um [caríssimo] tomógrafo.

Por que ele escondeu o nome da empresa doadora, a JBS?

Se fosse doação de merreca de gente que vive no entorno do poder público, não seria esquecida. Por isso, dependemos sempre de esmolas. Não reconhecemos os filantropos que mudam a vida da cidade. Acorda, Gaspar!
Ze Ruela
12/11/2020 10:40
Leitores desta conceituada Coluna, a que tem credibilidade e isenção!


Saiu publicado num jornal on line aqui de Gaspar, que um candidato a prefeito e que está bem nas pesquisas, conseguiu um terceiro apartamento de alto padrão, o primeiro a ele, o segundo ao paipai e terceiro para su irmã no mais novo.
Dúvidas, veja no link a seguirhttps://www.facebook.com/414842632669200/posts/913190169501108/
Pode isso Arnaldo?
Será verdade?
em parte tenho certeza que sim. Mesmo ganhando 30 mil por mês, como ganha, não teria dinheiro para isso. Ou foi um presente. Muda Gaspar, acorda Gaspar.
Herculano
12/11/2020 10:26
100 MIL HABITANTES EM DEZ ANOS?

Não sei de onde surgiu este número. Estou pesquisando e não encontro as fontes criveis. Entretanto, ele não está longe da realidade, mas ela é muito assustadora do que se apresenta como simples grande número

Os candidatos a prefeito em Gaspar citam até com certa banalidade. Parecem desconhecer a diferença entre crescimento e desenvolvimento. E este número parece não estar na cabeça e radar do prefeito atual, Kleber Edson Wan Dall, MDB.

Sabe o que este número representa? Um plano diretor eficaz, mais água, mais escolas, mais postos de saúde, mais creches, assistência social, mais, mais, mais... de forma ordenada, planejada, orçada, integrada num ambiente metropolitano.... Acorda, Gaspar!
Herculano
12/11/2020 10:08
OPÇÃO PELO GRANDIOSO

Depois dos três debates eleitorais havidos na cidade, fica claro que o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, fez a opção pelo grndioso.

E para que? Para impressionar e fazer do grandioso uma peça de propaganda para melhor ser reconhecido.

Por outro lado, o pequeno, onde está a maioria das pessoas nos bairros que se adensam ,ficou de lado.

A começar pela criação e manutenção áreas de lazer e esportes, transporte coletivo, postinhos de saúde, creches, água, assistência social, fundiária e habitacional...

Alguém colocou a atual administração municipal numa bolha e agora torce para ela não estourar.
Herculano
12/11/2020 09:58
TODO ANO DEVERIA ELEIÇÃO

Do candidato José Amarildo Rampelotti, PT, no debate.

"Acho que todo ano deveria ter debate. Nunca vitanta máquina nas ruas arrumando e fazendo as coisa como agora. E a cada debate que vou, o percentual da folha de pagamento baixa cada vez mais", referindo-se às justificativas do prefeito Kleber Wan Dall, MDB, para provar que o empreguismo dos comissionados, seus cabos eleitorais, não é relevante nas despesas municipais.

Se não é, por que é o ponto comum que une os discursos de todos os seus concorrentes? E isso pegou na cidade, a tal ponto do poder de plantão chegou preparar um cartazete com um gráfico maroto para ser exibido nos debates.

O prefeito e seus "çabios" não pensaram quando optaram por ele que esse empreguismo político poderia ser um tiro no próprio pé? Ai, ai, ai.
Miguel José Teixeira
12/11/2020 09:53
Senhores,

Da coluna do CH, abaixo replicada:

"Bom dia a cavalo"

"Para o núcleo duro do poder, no Planalto, "quem fala demais dá bom dia a cavalo", ironia que se refere à maior paixão de Mourão: o hipismo."

Huuummm. . .será que depois da "sapatada" que levou, o General Mourão ainda dará bom dia ao "cavalão"?

Respostas para o sumido "Pancrácio".
Luis felipe
12/11/2020 09:49
Tem comissionado da secretaria de assistência social dispensado para fazer campanha política... aí ai ai usando as ovelhas... Esse é um bom pastor..
Herculano
12/11/2020 09:45
COMISSIONADOS NAS RUAS

Qual a serventia dos 170 comissionados de Gaspar? Eles estão nas ruas e esquinas segurando bandeiras para mostrar força ao candidato oficial. Confira
Herculano
12/11/2020 09:40
ARENA MULTIUSO

O tema voltou ao debate. Ninguém tem razão e todos se enrolam em algo essencial para a cidade e os cidadãos.

E começa pelo PT. Ele criou o problema com Pedro Celso zuchi - já escrevi exaustivamente sobre isso. E termina com o sucessor de Zuchi, Kleber Edson Wan Dall, MDB que não quer dar valor a algo que não é do PT mas, definitivamente, da cidade e dos cidadãos.

E mais para não ser irresponsável pela segunda vez, estabelecendo-se na transparência, falta ao PT dar nomes aos bois se quiser ser adulto neste assunto: nominar quem o MDB quer beneficiar na cidade para criar outra área de lazer no discurso de inviabilização da Arena Multiuso. Se não fizer isso, estará criando espumas novamente.
Tá Ligado
12/11/2020 09:38
Prezado Herculano,

O candidato a reeleição, acha que o eleitor burro, no debate e nas mídias sociais, diz que tem orgulho de ter feito as obras da Artur Poffo,Bonifácio Haedchen e outras, todos estes projetos herdados de outra administração, assim como herdou a situação precária do transporte público, teve 4 anos para resolver e não fez, a mesma coisa é a a situação do lixo e da falta de água nas residências.
Sua marca: Incompetência total.
Herculano
12/11/2020 09:19
CASCAS DE BANANAS

Não poderia ter sido ao mesmo tempo mais apropriada a pergunta sobre a relação do futuro prefeito com os servidores.

No sorteio, a pergunta caiu para o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB. Sobre o Plano de Cargos e Salários, promessa de 2016 e não realizada até agora, Kleber pediu mais quatro anos para "continuar os estudos, o diálogo com a categoria e a formalização do tal Plano até a Câmara".

Do outro lado, como moderador, também por destino e sorteio, estava o sindicalista e funcionário público, Sérgio Luiz Batista de Almeida, PSL.

Se o "azar" colocou uma casca de banana no caminho de Kleber, Sérgio teve piedade do tombo. Limitou-se apenas dizer, sem explicitar detalhes e a razão pela qual o atual prefeito atrasou tal matéria tão relevante para a categoria, que fará a implantação do Plano e que segundo ele está defasado em quase 30 anos.
Herculano
12/11/2020 09:03
A DIFERENÇA ENTRE CANDIDATOS

Do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB: "Apesar de não apreciar esta bebida", numa fala para agradar determinada parte do eleitorado sobre o turismo e o festival da cerveja criado em Gaspar para potencializar o Turismo da cidade, setor que gera emprego, renda e futuro.

Do candidato engenheiro, professor universitário, empreendedor e ex-vereador Rodrigo Boeing Althoff, PL, no debate sobre o mesmo assunto: "Eu não só apreciou a bebida como participo dos festivais..."
Herculano
12/11/2020 08:55
MENTINDO OU FALSEANDO? II

Cedo postei esta nota abaixo, questionando uma fala do candidato a prefeito de Gaspar pelo DEM, Wanderlei Rogério Knopp.

Ele no debate público ontem à noite firmou que possuía um terreno na zona sul da cidade e que não conseguiu transformá-lo em lotes de 300m2 para atender à demanda moradias de populares devido a impedimento da legislação em vigor na cidade, a qual pretende modificá-la, se eleito.

Afirmei que este terreno não constava da sua declaração de bens entregues à Justiça Eleitoral. Dai a dúvida, e que ele não esclareceu no debate e nem foi questionado.

À coluna, Wanderlei informou que realmente não é dono do terreno na pessoa física, mas na empresa Rkam Construtora e Incorporadora, onde ele possui cotas de participação no valor R$140.028,00. E isto está declarado à Justiça.

Wanderlei não apresentou a documentação do terreno, mas eu acredito que ele não mentiria num assunto tão relevante para a credibilidade da sua campanha...
Miguel José Teixeira
12/11/2020 08:14
Senhores,

Retroevolução

Com base nas pesquisas, Blumenau continua retroevoluindo: um inútil parasita travestido de político, o tal de João Paulo Kleinübing (DEM), em 2º lugar?

Se não querem o continuísmo, que tal experimentar o NOVO: Odair Tramontin, Especialista em Administração Pública!
Herculano
12/11/2020 07:57
AVISO

SE AS PESQUISAS DE BLUMENAU (NSC) SE CONFIRMAREM NAS URNAS, O MAIOR DERROTADO DAS ELEIÇõES DE LÁ SERÁ O CAMPEÃO DE VOTOS, O DEPUTADO RICARDO ALBA, PSL.

OS ELEITORES DE LÁ PERCEBERAM NELE O OPORTUNISMO, A ESPERTEZA, A DESLEALDADE E A INGRATIDÃO
Herculano
12/11/2020 07:50
Cristiane

Primeiro obrigado pela leitura.

Segundo, respeito a sua opinião.

Terceiro NÃO sendo nascido gasparense, mas com laços familiares, seria interessante destacar a discriminação, pois nem seu candidato o é. Nem a maioria dos empresários, dos políticos em cargos eletivos, nem a maioria dos juízes, promotores, líderes religiosos, dirigentes de instituições, comissionados da prefeitura...

Quarto, se não resido em Gaspar, pago pesados para a máquina pública gasparense e por isso me julgo gasparense como tal.

Quinto. E pela oportunidade de se aproveitar das minhas opiniões forte, o seu candidato já me bajulou e me quis ao lado dele, em declaração pública que está gravada. No mesmo ato neguei à mínima possibilidade dessa parceria, exatamente porque não preciso de procuração de ninguém - a não ser neste caso do jornal - para expressar a minha opinião sobre a comunidade onde tenho relação no ambiente político-administrativo há mais de 40 anos.
Cristiane Fabris
12/11/2020 07:15
¨Já começou censurando a opinião da cidade e dos cidadãos.¨ Prezado colunista, não lhe demos ¨procuração¨ para falar em nosso nome, por favor não tente nos usar para fortalecer suas opiniões, pois você não é residente e nem é cidadão gasparense. Obrigada!
Herculano
12/11/2020 07:02
DEPOIS DE QUATRO ANOS DE GOVERNO, O PREFEITO KLEBER EDSON WAN DALL, MDB, DESCOBRIU QUE PRECISAVA FAZER UM ESTUDO ANTES DE LANÇAR DOIS EDITAIS PARA O TRANSPORTE COLETIVO URNANO E QUE POR FALTA DE RAZOABILIDADE ECON?"MICA E CONSISTÊNCIA TÉCNICA NÃO ATRAIU NINGUÉM

NO DEBATE, KLEBER LAVOU A ALMA DA COLUNA QUE APONTOU EXATAMENTE ISSO E ANTECIPADAMENTE PARA OS FRACASSOS DAS LICITAÇõES COORDENADAS PELO PREFEITO DE FATO, O PRESIDENTE DO MDB E SECRETÁRIO DE FAZENDA E GESTÃO ADMINISTRATIVA, CARLOS ROBERTO PEREIRA. ACORDA, GASPAR!
Herculano
12/11/2020 06:53
O EX-VEREADOR JOSÉ AMARILDO RAMPELOTTI, PT, SE APRESENTOU COMO O CANDIDATO DA TERNURA A PREFEITO DE GASPAR. MEU DEUS!

É VERDADE. ESTÁ GRAVADO. COMO ESTÃO GRAVADOS OS EMBATES AGRESSIVOS QUE TEVE NA CÂMARA DE VEREADORES COM A ENTÃO VEREADORA ANDREIA SINOME ZIMMERMANN NAGEL E DELA TIROU A PROMETIDA PRESIDÊNCIA DA CASA POR CAUSA DISSO, BEM COMO O MESMO TOM QUE USOU CONTRA A JUIZA ANA PAULA AAMARO DA SILVERA, E QUE LHE RENDEU UMA CONDIÇÃO JÁ TRANSITADA EM JULGADO E DEVIDAMENTE CUMPRIDA

AMARILDO MUDOU E ISSO É BOM, OU SE ESTABELECEU NO DISFARCE? AI, AI, AI
Herculano
12/11/2020 06:46
AS CRIANÇAS DE GASPAR CONTINUARÃO EMBURRECIDAS

QUANDO O ASSUNTO SE APRESENTOU NO DEBATE, O FRACASSO DA GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM GASPAR REGISTRADO PELO IDEB, O PREFEITO KLEBER EDSON WAN DALL, MDB, FUGIU DO ASSUNTO, MEU DEUS!
Herculano
12/11/2020 06:00
MENTINDO OU FALSEANDO?

O candidato do DEM a prefeito de Gaspar, Wanderlei Rogério Knopp, finalmente conseguiu aparecer e ser notícia.

No debate de ontem a noite, ele afirmou que é proprietário ou possuiu um terreno na região Sul da cidade e não consegue fazer um loteamento com lotes de 300m2, tudo porque a legislação não permite.

Sem tirar o mérito da sua ideia, mas ou Wanderlei não é proprietário ou possuidor do referido terreno e por isso mentiu ou se equivocou no debate, ou então, se é proprietário ou possuidor deste imóvel e centro desta questão, falseou a sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, conforme pode ser constatado no site disponível na internet.

Lá não consta que ele tenha algum terreno em seu nome.

Além das conotações jurídicas desse "esquecimento", há implicações éticas sérias para quem diz ser bem diferentes dos políticos que estão aí fazendo o diabo para se elegerem. Acorda, Gaspar!
Herculano
12/11/2020 05:44
da série: governador na defensiva em tema delicado

TRIBUNAL REJEITA INCLUSÃO DE RELATóRIO DA PF NO 2º IMPEACHMENT CONTRA MOISÉS

Conteúdo e texto de Making of. O desembargador Ricardo Roesler, presidente do Tribunal Especial de Julgamento referente ao segundo pedido de impeachment, rejeitou pedido da defesa do governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL) para a inclusão, no processo que tramita no tribunal, de relatório da Polícia Federal (PF) sobre a investigação da compra dos respiradores junto à Veigamed. Os advogados também solicitaram que o tribunal peça ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) acesso ao relatório sobre a mesma investigação.

A decisão foi proferida por Roesler na segunda-feira, 9, e publicada na edição de terça-feira, 10, do Diário Oficial da Assembleia. Conforme o despacho, a defesa do governador argumentou que os documentos isentariam Moisés de participação na compra dos 200 ventiladores pulmonares.

O documento do STJ, denominado Relatório de Análise de Evidências, trataria, segundo a defesa, da análise de conversas entre Moisés e o então secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, cuja conclusão apontaria "ausência de participação" do chefe do Executivo na compra junto à Veigamed.

A defesa solicitou a Roesler que requeresse ao relator do inquérito no STJ, ministro Benedito Gonçalves, o acesso a esse relatório. A argumentação é que a defesa não conseguiu acessá-lo em razão de sigilo judicial.

Já o relatório da PF também teria afastado, conforme o despacho, "qualquer participação do representado [Moisés] na contratação realizada pela Secretaria de Estado da Saúde."

Na decisão, o desembargador ressaltou há "distinção e autonomia" entre as instâncias que apuram a compra dos respiradores e que a decisão sobre o impeachment do governador não está subordinada à conclusão da investigação sobre Moisés em outras esferas. Roesler também justificou que "não se poderia requisitar de uma autoridade judiciária a eventual quebra de sigilo e a consequente obtenção de documentos".

"Ademais, é importante ressaltar, não fosse bastante a independência das instâncias o pedido de impeachment tem feição bem distinta da ação penal, sem a ingerência imediata ou o condicionamento deste processo a partir das conclusões que eventualmente se alcance nos autos de inquérito em questão", concluiu o presidente.

O tribunal referente ao segundo impeachment investiga a suposta prática de crime de reponsabilidade por parte de Moisés na compra dos respiradores junto à Veigamed, na tentativa de contratação do hospital de campanha que seria instalado em Itajaí, na prestação de informações falsas à CPI dos Respiradores e na não adoção de procedimentos administrativos contra os ex-secretários de Estado Helton Zeferino e Douglas Borba.

O colegiado, formado por cinco desembargadores e cinco deputados estaduais, foi instalado no dia 30 de outubro. A relatora do tribunal, desembargadora Rosane Portella Wolff, tem até amanhã, 12, para entregar o parecer, no qual recomendará o acatamento ou arquivamento da denúncia contra o governador afastado. A expectativa é que o documento seja votado até o fim deste mês.
Herculano
12/11/2020 05:37
SAI O ARROZ, ENTRA A BATATA, por Mauro Zafalon, na coluna Vaivém das Commodities, no jornal Folha de S. Paulo

Cereais, carnes e óleos pressionam menos, mas clima vai impulsionar preços dos hortifrútis

A inflação dos alimentos perde espaço neste início de novembro. Não que os preços já estejam em queda para o consumidor, mas o fato de pararem de subir e de permanecerem estáveis, na alta, já pressiona menos os índices inflacionários.

Os índices são uma comparação dos preços médios de dois períodos. Quanto mais tenderem à estabilidade, menor a pressão inflacionária.

A inflação média dos alimentos nos últimos 30 dias, até a primeira semana deste mês, recuou para 2,3% em São Paulo, um pouco abaixo dos 2,5% do final de outubro, segundo dados desta quarta-feira (11) da Fipe.

Essa queda se deve às variações menores das proteínas e dos óleos vegetais. As carnes de frango e de suíno mantêm, no entanto, elevações superiores a 7%, e o óleo de soja teve variação acumulada, em 30 dias, de 16%. Essas taxas são menores do que as anteriores.

O arroz, embora ainda registre alta de 9%, também tem taxa descendente. Há uma semana, a alta acumulada em 30 dias era de 10,5%.

Começa a pesar menos o arroz, mas entram na lista da inflação outros alimentos do setor de hortifrútis, entre eles batata e tomate. O clima adverso tem provocado substanciais aumentos nesses produtos. Com presença constante na mesa dos consumidores, a batata subiu 23% nos últimos 30 dias.

A pressão será ainda mais forte nesse alimento, que teve alta de 66% nos últimos dez dias na Ceagesp (Companhia de Entrepostos Gerais de São Paulo). Pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) aponta evolução de 77% no atacado na capital paulista no mesmo período.

A produção de batata passa por um ano atípico, segundo João Paulo Bernardes Deleo, pesquisador do Cepea na área de hortifrútis. Devido ao clima, a colheita vem sendo antecipada mensalmente. O calor deste ano foi mais intenso do que o de períodos anteriores. Com isso, o ciclo da planta se acelera e os produtores têm de antecipar a colheita.

O resultado foi uma oferta maior em setembro e uma forte queda nos preços. Em outubro, eles se recuperaram e iniciaram novembro com intensa aceleração.

A situação de mercado poderia ser normalizada com a entrada da safra das águas, mas, devido ao clima seco, a produção do Paraná será menor.

Deleo não vê grandes quedas de preços no início do ano, mesmo com a safra das águas. A área de plantio é a mesma, mas a produção vai depender do clima.

A demanda, até então incerta devido ao efeito da pandemia em bares, restaurantes e escolas, também será um componente importante para a formação de preços no primeiro trimestre de 2021, diz ele.

Está difícil prever esse cenário. Qualquer um dos extremos - excesso de calor ou de chuva - será prejudicial à lavoura.

O site de hortifrútis do Cepea (hfbrasil.org.br/br) indicava R$ 69 para uma saca de 50 quilos da batata padrão ágata especial no atacado de São Paulo em 10 de setembro. No mesmo mês passado, o valor era de R$ 126, subindo para R$ 193 neste.

A Fipe começa a registrar outras evoluções de preços no setor de produtos "in natura". Os legumes, puxados pela elevação de 18% do tomate, subiram 7%, em média, nos últimos 30 dias. A seca atual deverá ter influência na produção de hortifrútis.

Arroz
As exportações acumuladas até outubro somaram 1,69 milhão do cereal em casca, 54% mais do que em igual período de 2019. Já as importações ficaram estáveis no período, somando 875 mil toneladas, segundo a Abiarroz (associação do setor).

Qualidade da carne...
Em busca de uma melhora das carcaças bovinas, já são 728 os pecuaristas que aderiram ao PEC (Programa de Eficiência de Carcaça). O programa, desenvolvido pelo Minerva, pela Phibro e pela Biogénesis-Bagó, orienta pecuaristas a melhorar a qualidade do gado para abate.

...e melhor produtividade
Para Mauricio Graziani, presidente da Phibro, os pecuaristas estão conscientes de que investir na qualidade das carcaças incrementa a produtividade e, como consequência, a rentabilidade.
Herculano
12/11/2020 05:32
BOLSONARO TORNA OFICIAL O DISTANCIAMENTO DE MOURÃO, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Estava escrito: mais dia menos dia, o vice Hamilton Mourão, espécie de comentarista do cotidiano, seria desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro. O chefe de governo definiu como "opinião pessoal" uma declaração do vice sobre os cumprimentos devidos ao presidente eleito dos EUA. Bolsonaro disse até que mal vê Mourão, tampouco conversa com ele, o que é verdade: os encontros entre os dois têm sido públicos, em eventos esporádicos, a juízo do Cerimonial do Palácio do Planalto.

MANDA O CAPITÃO

A "sapatada" serviu para demonstrar, mais uma vez, que não passa de fantasia qualquer "tutela" do generalato. Quem manda é Bolsonaro.

SERÁ DESCARTADO

A cada entrevista que concede, e são diárias, Mourão se afasta mais do núcleo do poder e principalmente da chapa de reeleição, em 2022.

PLANTÃO DE BOM SENSO

Bolsonaro não gosta do fato de as opiniões de Mourão darem impressão de que há uma reserva de bom senso no governo, apesar do presidente.

BOM DIA A CAVALO

Para o núcleo duro do poder, no Planalto, "quem fala demais dá bom dia a cavalo", ironia que se refere à maior paixão de Mourão: o hipismo.

INSTITUTO VÊ 'CENSURA' EM IMPUGNAÇÃO DE PESQUISA

O Datafolha chama de "censura" a decisão do juiz que impugnou duas vezes sua pesquisa em São Paulo, com divulgação prevista para esta semana, mas, na verdade, diz a sentença, o levantamento descumpria várias exigências legais. Importante diretor de instituto de pesquisa, que pediu para não ser citado, explicou que "erros primários" levaram à impugnação e que "desleixo não é censura". Impugnações de pesquisas são quase corriqueiras, durante as campanhas eleitorais no Brasil.

EXIGÊNCIA BÁSICA

Dos pontos citados pelo juiz Marco Antonio Vargas, o mais simples ainda não foi esclarecido: a falta da assinatura de um estatístico responsável.

INSTITUTO ESPECIAL

O juiz manteve a decisão, após pedido de reconsideração do Datafolha, que pode revertê-la no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

VEIO PARA O BEM

A impugnação da pesquisa Datafolha foi produto de ação do candidato Celso Russomano (Republicanos), que despenca nas intenções de voto.

SE PRENDER, FUI EU

Ao comentar atentado à candidata à prefeitura de São Vicente, João Dória disse que "determinou" à Polícia Civil apurar e prender o criminoso. Como se policiais civis precisassem de ordem superior para agir.

QUASE UM CURRAL

O clã Calheiros mostrou quem manda em Alagoas. Impediu na marra a candidatura do vice-governador Luciano Barbosa a prefeito de Arapiraca, e para não restar dúvida fez a Justiça Eleitoral retirar seu nome da urna.

SEMELHANÇAS

A referência inqualificável de Bolsonaro a "maricas" provocou a indignação que não se viu quando Lula afirmou, sem perceber a câmera de TV ligada, que Pelotas (RS) é "polo exportador de veados".

CHAPA DO EMBAIXADOR

Só a fantasia infanto-juvenil viu como "resposta a Bolsonaro" o post do embaixador de Donald Trump no Brasil elogiando os 245 anos dos fuzileiros navais. O republicano Todd Chapmann tem relações fraternais com Bolsonaro, que frequenta com os filhos seus churrascos dominicais.

ÚLTIMOS ESTERTORES

A pouco mais de um mês do recesso e de sua presidência na Câmara, Rodrigo Maia voltou a criticar o presidente. Até porque Bolsonaro tem desconversado sobre sua pretendia nomeação para o ministério.

Nó EM PINGO D'ÁGUA

O governador de São Paulo, João Doria, evitou o corpo-corpo contra o presidente Jair Bolsonaro, nos últimos dias. Para ele, certamente, mais importante que brigar é vender sua vacina para o Ministério da Saúde.

2ª ONDA DEVASTADORA

A Europa continua sofrendo com a segunda onda de infecções por covid. A França ultrapassou a Rússia no total de casos confirmados e a Itália foi o décimo país a superar marca de 1 milhão de infecções por coronavírus.

INÍCIO DA VACINAÇÃO

O Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) do Reino Unido já está anunciando a usuários do Facebook de lá que há vacinas contra o coronavírus para profissionais da linha de frente do combate à pandemia.

PENSANDO BEM...

...a quatro dias da votação, parece que a campanha eleitoral municipal finalmente começou.
Herculano
12/11/2020 05:17
GUEDES E AS PRIVATIZAÇõES DE NOSTRADAMUS, por Vinicius Torres Freire, no jornal Folha de S. Paulo

Ministro prevê hiperinflação, que seria culpa sua, e tem nova visão sobre venda de estatais

O "Brasil pode ir para a hiperinflação muito rápido, se não rolar a dívida satisfatoriamente", disse Paulo Guedes na terça-feira, dia do jorro de abjeções de Jair Bolsonaro. Em uma jornada que teve saudação da morte, culto antivacina, "maricas" e "pólvora", pouca gente além dos observadores da economia notou a contribuição do ministro para o aumento do desespero amargo das pessoas sensatas do país.

Ainda assim, convém dar o mérito a Guedes. Se por mais não fosse, na mesma terça-feira o ministro escreveu mais uma página de seu livro das "Privatizações de Nostradamus", aquelas que, não se sabe bem quais, acontecerão em algum dia, não se sabe bem de qual século.

Em julho, Guedes dissera que o Brasil iria "surpreender o mundo" e que "vamos fazer quatro grandes privatizações nos próximos 30, 60, 90 dias". Como a mente e a conversa de Guedes são confusos, não se sabia se mais uma vez o ministro prometia anúncios ou privatizações. Passados uns 120 dias, nesta semana, Guedes anunciou que "estamos propondo isso para o Congresso nos próximos 30 a 60 dias", referindo-se à privatização de Eletrobrás, Correios, PPSA (a estatal da gerência dos contratos da partilha do petróleo) e do Porto de Santos, que seriam feitas até 2021. "Estamos propondo"? Em meados de dezembro? Em janeiro, nas férias do Congresso?

Não há projeto de privatização dos Correios. O caso da Eletrobras está parado com o pessoal do centrão. Não há nem estudos iniciais para o Porto de Santos, que tem privatização prevista para 2022, pelo próprio governo, por ora um chute.

O Brasil de fato pode ir para a hiperinflação se o governo federal não rolar a dívida "satisfatoriamente". Não quer dizer nada. Do mesmo modo, se chover pode ficar molhado, quando chover. No entanto, mesmo levando em conta a incompetência econômica do governo, não há risco de hiperinflação no horizonte, embora outros desastres estejam ao alcance da mão ou das patadas bolsonaristas.

Mesmo para causar uma convulsão maior e imediata, o Congresso precisaria, por exemplo, derrubar sem mais o teto de gastos, uma mudança constitucional. Uma hiperinflação "fast food" dependeria ainda de, por exemplo, da revogação da Lei de Responsabilidade Fiscal e da proibição constitucional de o Banco Central financiar o governo.

No mais, uma derrocada, fulminante ou não, depende fundamentalmente do governo, em termos técnicos e políticos. Se a administração da política econômica continuar essa mixórdia, se não houver projeto fiscal, se continuar a incompetência na negociação política de "reformas", há risco de interrupção da despiora da economia, de a receita federal minguar, de o déficit crescer, de o dólar ultrapassar a estratosfera e de as taxas de juros longas viajarem além das nuvens poluídas onde foram parar por causa do desgoverno.

Em princípio, poderia haver estagnação no fundo do poço ou até uma recaída na recessão. Neste caso, é possível que até os cúmplices de Bolsonaro o ponham para fora do governo.

Ainda assim, pode ser que essa espiral ruinosa continue. Então, a expectativa de crescimento sem limite da dívida criaria um descontrole grave: a inflação daria uma desgarrada além da meta (não precisa ser hiper) e o BC elevaria a taxa de juros até certo ponto, quando então a conta de juros faria a dívida crescer ainda mais rápido, com o que a política do BC viria a se tornar contraproducente. Então, bau, bau.

Paulo "Nostradamus" Guedes estaria fazendo uma previsão das consequências de sua própria inépcia??
Herculano
12/11/2020 05:12
A CENSURA COMO ARMA DE ENGANAÇÃO

Em Gaspar, a intenção dos políticos de censurar pesquisas sérias e que não lhes serve de propaganda da enganação aos desinformados eleitores é a mesma da que se registrou nas cidades de São Paulo, Blumenau (como mostrei abaixo) e centenas de outros rincões.

O candidato Sérgio Luiz Batista de Almeida, do mesmo PSL de Ricardo Alba, e em associação do Patriotas de Marciano Silva, ex-presidente do PSL gasparenese, tentou na Justiça, questionar os resultados da pesquisa do Cruzeiro do Vale de quase duas semanas passadas.
Perdeu!

Esta semana tentou impedir a nova publicação da pesquisa de amanhã, sexta-feira, do jornal Cruzeiro do Vale, 30 anos, líder em circulação em Gaspar e Ilhota, de reconhecida credibilidade e cujas pesquisas têm sido, reconhecidamente, referências nas campanhas eleitorais de Gaspar.

Perdeu e por enquanto, a pesquisa devidamente registrada na Justiça Eleitoral e como metodologia transparentemente conhecida, está mantida para a publicação.

E logo Sérgio, um sindicalista e funcionário público municipal que vive pedindo transparência dos discursos que faz, que está usando no limite permitido pela lei do indecoroso Fundo Eleitoral e Partidário (R$120 mil para ele e R$5 mil para cada vereador da sua coligação)?

O uso desses Fundos, que é dinheiro público, feito por pesados impostos e que estão faltando a outras prioridades aos brasileiros, exige comportamentos para transparência visando o julgamentos dos eleitores. E uma delas, é saber antecipadamente como esses recursos funcionam em favor das candidaturas que a usam.

O ato de censurar uma simples pesquisa idônea mostra como o autor da censura pretende se eleito, governar a cidade de Gaspar quando e se contrariado na opinião ou na informação legitima. Já começou censurando a opinião da cidade e dos cidadãos.

Resumindo: pouca coisa vai mudar em relação à situação atual e que ele próprio diz combater. Está imitando e sinaliza que vai perpetuar.

O candidato deveria sim, é desmoralizar a pesquisa no dia da votação com os votos que diz possuir em pesquisa própria, mas que não a transformou em peça de propaganda - o que é permitido e fez o MDB - para contrapor à pesquisa do Cruzeiro do Vale.

E para encerrar. Pesquisa não é certeza de resultados, mas um retrato de cenários na intenção de votos e que cada vez estão mais voláteis devido a comunicação que se expandem imediatamente pelas redes sociais e aplicativos de mensagens.

Entretanto, milagres e viradas espetaculares em horas, ah isso não existe, ainda para tem elege a imprensa como um problema a ser resolvido ao modo da censura ao invés de investir na cabala dos votos com o suporte do dinheiro público. Acorda, Gaspar!
Herculano
12/11/2020 04:42
da série: informação esclarecedora do portal NSC Total sobre os números de Blumenau, mostram por que o deputado campeão de votos por lá e o mais votado de Santa Catarina, Ricardo Alba, PSL, tentou impedir ontem na Justiça a publicação de pesquisa por lá.

Engana-se muitos por algum tempo, mas não todos o tempo todo. E os políticos quando pegos na realidade pelos seus próprios eleitores, acham que a escuridão dos seus discursos devem prevalecer.

"Mário Hildebrandt (Podemos) segue com o maior percentual de intenções de votos nas eleições 2020 em Blumenau, segundo o novo levantamento feito pelo Instituto Paraná de Pesquisas a pedido da NSC Comunicação. Com 33,2% das intenções de voto, o atual prefeito manteve o patamar alcançado na primeira pesquisa, divulgada em 21 de outubro. João Paulo Kleinübing (DEM) continua em segundo lugar, com 15,2%. No entanto, no atual levantamento, ele empata tecnicamente com Odair Tramontin (Novo) e Ricardo Alba (PSL). Com isso, há uma indefinição em quem acompanharia Hildebrandt em um provável segundo turno".
Herculano
12/11/2020 04:35
da série: manchete esclarecedora de hoje à razão pela qual o candidato pangaré (sempre que disputou uma eleição para cargo executivo largou na frente e se tornou pó a ponto de não chegar no segundo turno) de São Paulo tentou de todas as maneiras impedir a publicação de pesquisa de intenção de votos.

"Datafolha: Covas sobe a 32%, Boulos marca 16%, e Russomanno mantém curva descendente, agora com 14%
Veja resultado de pesquisa para Prefeitura de SP que candidato apoiado por Bolsonaro tentou censurar", mancheteia na capa o jornal Folha de S. Paulo.
Miguel José Teixeira
11/11/2020 19:10
Senhores,

Multivendilhões

"Papéis apreendidos em gabinete de Crivella indicam loteamento de cargos na prefeitura" (FSP).

+ em:https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/11/papeis-apreendidos-em-gabinete-de-crivella-indicam-loteamento-de-cargos-na-prefeitura.shtml

Essa escória vende de tudo: cadeiras no céu, água do Rio Jordão, feijão que cura corona, bíblias utilizadas por Cristo! E, pasmem. . .até gravata do garçon da Santa Ceia. . .

Duvidam?
Herculano
11/11/2020 12:40
UMA MÁQUINA PÚBLICA A SERVIÇO DA CAMPANHA ELEITORAL E SUSTENTADA PELA MENTIRA

Ontem, professores da rede municipal de ensino em Gaspar - que estão em casa - foram "convocados" para uma "reunião" cujo suposto tema dela estaria atrelada à orientação pedagógica. Local: Sociedade Alvorada.

Não era. O tema em pauta era a pedagogia do voto nos chefes. Era um comício da poderosa coligação que está no poder de plantão, com a presença, inclusive, de deputados e senador. Eles afiançavam na aula magna de ontem, como dariam apoios aos candidatos locais.

Ao fim, muitos docentes - e que viraram discentes dos políticos espertos - tomaram uma decisão pela enganação a que foram submetidos: reprovar os políticos anfitriões.

Entres eles, juram que vão confirmar isso nas urnas no domingo. Ai, ai, ai. Quem são os çabios que orientam os políticos poderosos de Gaspar?
Miguel José Teixeira
11/11/2020 10:46
Senhores,

Capriche

"Russomanno vai esconder Bolsonaro"

Celso Russomanno resolveu esconder Jair Bolsonaro na reta final da campanha.

Durante a propaganda na TV, segundo a Época, ele não citará o apoio do presidente à sua candidatura.

(O Antagonista)

Isso! Faça algo de bom para a Nação: esconda-o muito bem para não achá-lo depois. . .

Miguel José Teixeira
11/11/2020 09:06
Senhores,

Pavio curto e pólvora pode dar chabu

A famiglia bolsonaro tem aversão aos produtos chineses conforme sucessivas manifestações.

A última delas é que a vacina chinesa tem efeito duvidoso.

Então, porque será que o capitão zero-zero ameaçou o Tio Sam, com a bravata "Depois que acabar a saliva tem que ter pólvora"?

Já que a pólvora é invenção chinesa e ele e seus adePTos tem aversão explícita aos produtos da China, penso que o tiro poderá sair pela culatra.

Se já não saiu. . .
Herculano
11/11/2020 08:00
POR QUE O PSL DE GASPAR TENTA CENSURAR A PUBLICAÇÃO DE PESQUISAS DE INTENÇõES DE VOTOS INDEPENDENTES COMO A DO CRUZEIRO DO VALE?

O artigo do jornal Folha de S. Paulo que republiquei abaixo é esclarecedor. O PSL de Gaspar precisava estar em segundo lugar para receber e justificar à montanha de dinheiro - perfeitamente permitido pela legislação eleitoral, diga-se desde logo - que recebeu do bilionário Fundo Eleitoral.

Esta manhã, quarta-feira, dia 11 de novembro, o site oficial do candidato do PSL, Sérgio Luiz Batista de Almeida, sindicalista e funcionário público municipal, no Tribunal Superior Eleitoral registrava que ele tinha recebido do PSL nacional R$100 mil e R$20 mil do diretório estadual. Uau!

Ao todo entraram no caixa do candidato R$121.045,00 - do máximo permitido na campanha em Gaspar para cada candidato e que é de $153.401.21.

Desses R$121.045,00, R$120 mil vieram de recursos públicos. Parte deles, estão sendo usados para pagar advogados que impeçam na Justiça a publicação de pesquisas independentes e que não são peças de propagandas como a publicada até aqui pelo MDB na imprensa local e feita para animar, demarcar território e impulsionar a campanha de Kleber.

Sabe quem colocou a mão no bolso e doou à campanha de Sérgio os outros R$1.045,00 do total de R$121.045,00, segundo a prestação de contas no TSE? A sua vice, Rejane Luiza Ferreti.

A disponibilidade em caixa de Sérgio Almeida, segundo o mesmo site do TSE esta manhã é por exemplo, maior do que o candidato a reeleição, o prefeito Kleber Edson Wan Dall da poderosa coligação MDB, PSD, PP, PSDB e PDT. Ela totalizava R$106 mil sem a participação do Fundo Eleitoral.

Também até esta manhã, os demais candidatos concorrentes a prefeitura de Gaspar como Rodrigo Boeing Althoff, PL (R$43.172,00), José Amarildo Rampelotti, PT (R$52.353,00) e Wanderlei Rogério Knopp, DEM (R$28.594,50), não registravam na sua prestação de contas nenhum repasse do fundo eleitoral. Acorda, Gaspar!
Herculano
11/11/2020 07:33
da série: o que os políticos fazem com os nossos pesados impostos quando candidatos, ensinam aos eleitores e eleitoras bem o que farão se eleitos

FUNDÃO DO PSL BOMBA ELEIÇÃO EM PEQUENAS CIDADES E CHEGA A QUADRUPLICAR CUSTO DE CAMPANHA

Municípios de 2.000 habitantes recebem mais de R$ 100 mil de verba pública cada no pleito

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Felipe Bächtold. Dono da segunda maior fatia do fundo eleitoral, o PSL, partido no qual o presidente Jair Bolsonaro se elegeu presidente, decidiu injetar recursos diretamente de seu diretório nacional em candidaturas de pequenos municípios pelo país.

Na lista dos cem maiores destinatários da verba do comando nacional estão dez candidatos de municípios com menos de 50 mil habitantes. Os dados se referem à prestação de contas do partido publicada nesta terça-feira (10), e os números finais da eleição ainda poderão mudar.

O PSL detém na repartição dos mais de R$ 2 bilhões públicos para esta eleição um total de R$ 199,4 milhões, obtidos graças ao tamanho de sua bancada eleita em 2018 para a Câmara dos Deputados, na onda da candidatura presidencial de Bolsonaro. O PT, maior bancada, está no topo do ranking, com R$ 201,2 milhões.

A direção do PSL diz ter ampliado neste ano os controles internos após ser alvo de investigações no chamado laranjal das eleições de 2018.

Um ano após a eleição presidencial, o partido rachou entre as alas comandadas por Luciano Bivar, deputado federal pernambucano e antigo cacique da legenda, e o grupo ligado à família de Bolsonaro. A ala bolsonarista foi alijada de postos de direção e tenta fundar, até agora sem sucesso, um novo partido, a Aliança pelo Brasil.

É nesse contexto de cofres cheios e divisão interna que a direção nacional do partido aplicou, por exemplo, R$ 123 mil da verba pública na eleição para prefeito da pequena Frei Rogério, município de apenas 2.000 habitantes em Santa Catarina.

O valor recebido pela candidata catarinense Isabel da Saúde representa quatro vezes mais do que todos os recursos arrecadados pelos dois candidatos a prefeito da localidade na campanha de 2016.

Aquele foi o primeiro pleito em que a doação eleitoral de empresas esteve proibida, e ainda não havia sido instituído o fundo eleitoral, de financiamento público, para bancar as campanhas.

Antes, em 2012, os dois candidatos a prefeito de Frei Rogério haviam declarado, juntos, receitas de R$ 21 mil, em valores atualizados.

Presidente do diretório local da sigla, Ana Paula Fernandes, que é médica na cidade, diz que a campanha local recebeu a quantia após muita insistência com deputados e lideranças do partido.

"Perturbei todos os nossos deputados, todos eles, assessores. O PSL, de certa forma, acabou retornando os contatos depois de explicarmos, conversar, pedir que olhassem para a nossa região", diz ela.

Do ponto de vista dos congressistas, a eleição municipal é chave para formar uma base capilarizada que impulsione suas candidaturas à reeleição na campanha para o Congresso, daqui a dois anos.

Fernandes afirma que seu grupo político é recém-criado e tenta estabelecer uma alternativa eleitoral em uma cidade sempre dominadas por dois partidos, PP e MDB.

Diz que o valor não é superdimensionado para a realidade local porque a campanha implica em muitos custos na contratação de cabos eleitorais, que nesse tipo de cidade pedem votos de casa em casa.

As cidades catarinenses de Apiúna (11 mil habitantes) e Fraiburgo (36 mil moradores) também têm candidaturas do PSL que receberam R$ 123 mil cada.

O dirigente partidário Carlos Eduardo Vieira, do PSL em Mimoso de Goiás, onde a campanha da candidata Kellyce Mourão recebeu R$ 150 mil, também entende que o valor não é superestimado.

Ele diz que o município goiano, de 2.600 habitantes, tem uma grande área territorial e que a tradição de abuso de poder econômico nas eleições locais é um fator que já desequilibrou disputas.

No Tocantins, Natividade, de 9.600 moradores, recebeu R$ 150 mil do diretório nacional do PSL, mais, por exemplo, do que a direção estadual do partido em Rondônia, na Bahia e no Ceará.

Nesses estados, o comando partidário decidiu aplicar o dinheiro diretamente em diretório municipais de sua preferência, como os das cidades de Feira de Santana (BA) e Guajará-Mirim (RO) - esta, de 47 mil moradores.

Rondônia foi um dos três estados que elegeram candidatos do PSL aos governos em 2018. O governador Marcos Rocha, porém, aderiu em primeira hora ao plano de Bolsonaro de criar a Aliança.

Cobiçada e motivo de frequente discórdia interna nas legendas, a verba do fundo eleitoral nos grandes partidos tende a se concentrar nas candidaturas de maior peso nas capitais.

No próprio PSL, a candidatura de Joice Hasselmann em São Paulo é a mais contemplada, com R$ 5,9 milhões enviados até agora.

A fartura de seus cofres neste ano tornou o partido atraente para candidaturas e coligações pelo país neste ano, em que pese não ter mais seu antigo principal símbolo, o presidente Bolsonaro.

Em 2018, quando o PSL ainda era considerado um partido nanico e a verba eleitoral era muito mais restrita, o partido acabou se envolvendo em um escândalo em decorrência da distribuição desses recursos.

A Folha revelou em uma série de diversas reportagens no início de 2019 um esquema de desvio de verbas públicas nas eleições do ano anterior, por meio de candidaturas laranjas no PSL.

Candidatas que não tinham sinais evidentes de terem feito campanha de fato receberam quantias elevadas e obtiveram votação inexpressiva.

Os partidos são obrigados a destinar a verba pública na proporção das candidatas que lança, em um mínimo de 30%. Na eleição de 2018, essas postulantes de fachada foram usadas para desvio do dinheiro para outros candidatos.

No centro das suspeitas está o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, eleito deputado federal pelo PSL de Minas, diretório que ele comandava. Ele foi denunciado (acusado formalmente) após uma investigação a respeito, mas a Justiça ainda não decidiu se ele vira réu.

Agora, na eleição deste ano, é o diretório estadual de Minas o que mais recebeu recursos do comando nacional do PSL, com R$ 15,4 milhões.

Outro estado privilegiado atualmente é Pernambuco, terra de Luciano Bivar. Foram R$ 4 milhões enviados para o diretório estadual e mais R$ 5 milhões para a direção municipal do PSL do Recife.


PSL NACIONAL DIZ QUE CENTRALIZA REPASSES A MULHERES

Procurada pela reportagem, a direção do PSL disse que está destinando recursos para pequenas cidades porque estabeleceu regra que prevê que a verba para candidaturas femininas saia diretamente do comando nacional do partido.

A escolha das beneficiárias é das direções estaduais, afirma o PSL nacional, que também diz que o partido tem sido "bastante criterioso no repasse desses recursos".

As candidatas precisam assinar uma carta afirmando que decidiram concorrer "por livre e espontânea vontade".

No caso das candidaturas masculinas, segundo o partido, os repasses são feitos pelo diretório nacional aos diretórios estaduais, que redistribui os recursos às campanhas.

A direção nacional também afirmou que os casos citados pela reportagem totalizam R$ 1,5 milhão, o que representa 1% do total pago na eleição deste ano pelo partido.

Sobre a distribuição entre os estados, afirma que Minas Gerais é privilegiada por ter o maior número de municípios do país e que as prestações de contas ainda são parciais.

Diz ainda que, no Ceará, já foi pago R$ 1,39 milhão à campanha local em Fortaleza.
Miguel José Teixeira
11/11/2020 07:17
Senhores,

Juntando os cacos

General "maria fofoca" em "país de maricas", é comandado por capitão "zero-zero".

Brasil: amigos acima de tudo/parentes acima de todos".

E, segue com o féretro!
Herculano
11/11/2020 07:04
PENSANDO BEM

O presidente Jair Messias Bolsonaro, sem partido, deixou aa pé, na reta final de campanha seus seguidores com as desastradas declarações de ontem.

Todos os bolsonaristas torcem para que ele feche a boca e no twitter anuncie medidas para gerar empregos e fazer voltar a economia a crescer, sem inflação. Sem isso, o plano de 2022 estará aguado.
Herculano
11/11/2020 07:02
NA CAMPANHA ELEITORAL DESTE ANO EM GASPAR HÁ MUITA CONSPIRAÇÃO DE UM LADO OSTENSIVA PERSEGUIÇÃO DE OUTRA

ELAS TOMARAM LUGAR DO CONVENCIMENTO AO VOTO
Herculano
11/11/2020 07:00
INFORTÚNIOS DE TRUMP E FLÁVIO DISSOLVEM MODERAÇÃO ENCENADA DE BOLSONARO, por Josias de Souza, no Uol

Um senador governista tocou o telefone para o Planalto na noite desta terça-feira. Conversou com um dos generais que comandam escrivaninhas no prédio. Indagou: O que houve com o Jair Bolsonaro moderado? Por que Bolsonaro voltou a ser mais Bolsonaro do que nunca? E o general: "Dois fatos mexeram muito com os humores do presidente: a derrota de Donald Trump e a denúncia do Ministério Público contra Flávio Bolsonaro. Nos últimos dias, ele está fora de si."

Foi nesse estado, "fora de si", que o presidente exibiu num único dia tudo o que tem por dentro. Festejou a suspensão momentânea dos testes da Coronavac após a morte, por suicídio ou overdose, de um voluntário -"Mais uma que o Jair Bolsonaro ganha!"-; instou o brasileiro a enfrentar o coronavírus de peito aberto - "Tem que deixar de ser um país de maricas"- ; e ameaçou recorrer às armas para proteger a Amazônia de Joe Biden -"Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora".

A encenação do comedimento entrara em cartaz depois da prisão do operador de rachadinhas Fabrício Queiroz. Durou seis meses. Nesse período, Bolsonaro trocou as manifestações antidemocráticas pelo convívio institucional. Antes, queria jantar o Supremo e o Congresso. Depois, passou a jantar com magistrados e congressistas. Agora, dedica-se a morder a própria língua.

Os testes da "vacina chinesa do João Doria", como Bolsonaro se refere à Coronavac, logo serão liberados pela Anvisa. Maricas ou valentões, a maioria dos brasileiros quer encontrar uma vacina, não o vírus que matou mais de 162 mil pessoas. Quanto ao presidente eleito dos Estados Unidos, antes de pensar na hipotética ocupação da Amazônia, ele terá de invadir a Casa Branca, convertida por Trump num latifúndio improdutivo.

Ou seja, restarão em cena apenas um Trump decidido a desmoralizar a democracia americana e um primogênito batendo o bumbo da "perseguição política" sob um imenso telhado de vidro. Tudo isso e novos chiliques de um Bolsonaro desgovernado, um presidente capaz de quase tudo, exceto de responder a uma interrogação singela: de onde vieram os R$ 89 mil que Queiroz e sua mulher depositaram na conta bancária da primeira-dama Michelle?
Herculano
11/11/2020 06:53
DILMA QUER INDENIZAÇÃO DE 'PERSEGUIDA' PELA 4ª VEZ, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou nesta quarta-feira nos jornais brasileiros

A ex-presidente Dilma Rousseff já obteve indenização de "perseguida política" em três comissões estaduais de anistia, mas achou pouco. Agora, ela tenta arrancar dinheiro do governo federal, mas, como as chances são reduzidas, seus advogados têm solicitado sucessivos adiamentos no julgamento do caso pela Comissão Nacional de Anistia. Pediu de novo, alegando que a pandemia pode prejudicar sua pretensão. A Comissão se reunirá pela última vez no fim do mês, este ano.

ATIRANDO PARA TODO LADO

Além de uma indenização que pretende milionária, como pagamento retroativo, Dilma ataca também em outra frente, de um antigo emprego.

AINDA QUER AUMENTO

Dilma também pretende reajuste de sua aposentadoria como economista do Instituto Federal do Rio Grade do Sul (IFRS).

MANOBRA ESPERTA

O pedido de reajuste no IFRS esconde outra manobra: se for concedido, ela pretende receber uma bolada, retroativamente.

FAZ DE CONTA LUCRATIVO

Ela ficou afastada das funções no IFRS, até ser reintegrada. Agora quer que o período de afastamento seja contado como "trabalhado".

BOLSONARO PERDEU A CHANCE DE FICAR CALADO. DE NOVO

O dia 10 de novembro será lembrado como aquele em que o presidente Jair Bolsonaro perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado ou de controlar os dedos nervosos produtores de textos, nas redes sociais, que fazem mal principalmente a ele mesmo. Na mensagem, "deplorável" até pelos mais próximos e fiéis auxiliares, Bolsonaro comemora o que imaginava ter sido o "fracasso" da vacina chinesa, uma das esperanças contra a covid-19. O presidente pareceu mesquinho e sobretudo cruel.

ERRO GROTESCO

O pior é que o dia 10 acabou sem que Bolsonaro tenha se desculpado pelo erro grotesco de avaliação dos fatos que inspiraram seu comentário.

EU SOU O MÁXIMO

No post, Bolsonaro pretendeu enumerar supostos males causados pela vacina ("morte, incapacidade" etc) e ainda se jactou de seu "acerto".

VALE-TUDO, NÃO

Se se informasse, o presidente criticaria o governo paulista por esconder o óbito, talvez por razões eleitorais. Preferiu a barbárie do vale-tudo.

BEóCIOS SÃO ESTÁVEIS

Ministros com gabinete no Planalto atribuem a "assessores da área de comunicação" ou ao filho Carlos, o post de Bolsonaro comemorando o suposto "fracasso" da vacina chinesa. Esperou-se o dia todo, em vão, que o presidente os desautorizasse. E até demitisse alguns beócios.

DESINFORMAÇÃO

A confusão sobre vacina chinesa ocorreu porque São Paulo escondeu a morte do voluntário, revelada só depois da interrupção dos estudos clínicos. Esconderam o óbito até da Anvisa, que demorou a reagir.

ODOR ELEITORAL

No Ministério da Saúde, a certeza é que o governo de São Paulo temia prejuízos à campanha de Bruno Covas, caso cumprisse o dever, como Oxford, de suspender os testes antes mesmo de a Anvisa ser informada.

PRESIDENTE FORA

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comemorou os R$21,5 milhões liberados "pelo governo federal" para ajudar seu estado, o Amapá, a enfrentar o apagão. Não mencionou Jair Bolsonaro, claro.

CASO DE DESLEIXO

A imagem das pesquisas piorou com a impugnação do Datafolha sobre a eleição em São Paulo. Impressiona a fundamentação do juiz. Inclui até a falta de assinatura do estatístico responsável pela pesquisa.

ELEIÇÃO PELO CELULAR

Presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso disse que empresas devem apresentar um novo modelo de eleição digital, usando o celular. Segundo ele, a urna eletrônica é confiável, mas custa muito caro e "a cada dois anos temos que substituir 500 mil e isso custa R$700 milhões".

EX-PARTIDO GRANDE

Arthur do Val, o Mamãe Falei do Youtube, começou a campanha para prefeito de São Paulo com apenas 1% nas pesquisas, e agora já tem 5%. Empatou tecnicamente com o petista Jilmar Tatto.

APOSTA NO SUCESSO

Na coletiva em que lançou o projeto de privatização do Porto de Itajaí (SC), o ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) disse que não tem dúvidas que essa desestatização "será um projeto bem-sucedido".

PENSANDO BEM...

...na briga entre Bolsonaro e Dória, perdem os dois e todos nós. A covid agradece.
Herculano
11/11/2020 06:44
BOLSONARO, UM DIA DE FÚRIAS E DE CRIMES CONTRA O PAÍS, por Vinícius Torres Freire, no jornal Folha de S. Paulo

Presidente cometeu tantos crimes de responsabilidade que a lei do impeachment se tornou letra morta

Jair Bolsonaro já violou impunemente tantos artigos da lei dos crimes de responsabilidade que essa norma que pretendia enquadrar e conter o comportamento do Presidente da República tornou-se letra morta. As instituições e boa parte da elite lhe dão carta de corso para barbarizar o Estado, a decência e a ordem. Isto é, enquanto reparta o butim.

Como ficou ainda mais claro desde o tempo da subversão dos comícios golpistas (não faz nem seis meses), o poder mortal de Bolsonaro não será ameaçado desde que não cause mais danos financeiros do que custaria um processo de impeachment. Ou seja, desde que não provoque um tumulto econômico, derrubando o teto de gastos, que não aumente impostos de modo significativo e que pague os serviços que comprou no Congresso.

Esta terça-feira foi um dia pleno de bolsonarismo. Logo pela manhã, houve a saudação fúnebre. Bolsonaro jactou-se de derrotar João Doria porque uma morte prejudicou o andamento dos testes da vacina encomendada pelo governo de São Paulo. Mas passemos, porque "proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo", como está escrito no artigo 9º da lei dos crimes de responsabilidade, do impeachment, é o comportamento esperado de Jair Bolsonaro.

Na tarde de um dia especialmente abjeto até para os padrões bolsonaristas, o capitão da extrema direita ameaçou os Estados Unidos com "pólvora". As frases são as seguintes: "Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizer que, se não apagar o fogo da Amazônia, vai levantar barreira comercial contra o Brasil... Apenas diplomacia não dá. Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora".

E daí? Bolsonaro subiu um tom apenas na sua irresponsabilidade de iletrado desvairado, pode se dizer. É aceitável para seus cúmplices e colaboracionistas em geral, que fizeram por isso o país se tornar esta casa de tolerância. É um "surto" dizem. Talvez porque um de seus filhos tenha sido acusado formalmente de roubar dinheiro público. Talvez porque um ministro do Supremo tenha mandado para a Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime, pois Bolsonaro manipula as instituições para evitar que seus filhos e amigos milicianos terminem na cadeia.

Mas é crime. Como está escrito no artigo 5º da lei do impeachment, um dos crimes de responsabilidade contra a existência política da União é "cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade". Parece piada, porque Bolsonaro será, em parte, ignorado na sua insignificância lunática. Em parte.

Em parte, não. Pelo menos tentar qualquer dos crimes de responsabilidade mencionados na lei pode motivar processo de impeachment. Mais relevante, de prático, Bolsonaro e seus cúmplices também no governo, vários deles oficiais-generais, atentam contra a segurança nacional e contra os interesses econômicos do país porque ameaçam as relações diplomáticas, comerciais e financeiras com alguns dos maiores países do mundo e tantos de nossos vizinhos, países amigos.

Bolsonaro ainda zombou dos mortos, dos brasileiros que cuidam de si e de seus compatriotas evitando espalhar a doença e a morte, disse que as eleições no Brasil são passíveis de fraude e muito mais. Pareceu apenas um pot-pourri, um show de sucessos de sua sordidez habitual. Mas não. Bolsonaro demonstrou mais uma vez que é uma ameaça; quem tolera seus crimes, no Congresso ou no mundo do dinheiro grosso, é seu cúmplice maior.?
Herculano
11/11/2020 06:39
METADE MANDA, METADE AGUARDA, por Carlos Brickmann

Donald Trump é hoje o vice-campeão de votos da História americana. Só foi superado (e por pouco) por Joe Biden. Teve mais votos que Obama, mais que Clinton. É extremamente provável que suas tentativas de impugnar as eleições sejam frustradas; mas o trumpismo continua forte. O trumpismo é maior que o Partido Republicano: Trump atingiu seu recorde de votos tendo a reprovação aberta de ícones republicanos como o general Colin Powell e o abandono por outros caciques, como o ex-presidente Bush, seu irmão, o ex-governador Jeb Bush, a viúva do senador John McCain.

A política americana é decidida por americanos, mas influencia o mundo todo. Seria um erro grave achar que o trumpismo desabou. Como é que um personagem estranho como Trump, com aquele topetão alaranjado, que conduziu desastradamente o combate à Covid, tem tanta popularidade? Como, tendo passado boa parte de seu tempo falando mal de imigrantes, foi ganhar na Florida, paraíso da imigração? Como, depois de combater o Black Lives Matters com dureza, ganhou em Estados onde o voto negro é decisivo?

Em parte, a resposta é a economia. Até a pandemia, Trump reduziu dramaticamente o desemprego e manteve a economia crescendo. Em parte, foi porta-voz de quem se irritava com restrições à extração de petróleo, com metas de poluição e proteção ao meio-ambiente. Seus seguidores se tornaram fundamentalistas, prontos a insultar adversários. E a rachar a nação.

SERRADA AO MEIO

Quando o Jornal da Tarde estava no auge, o sonho do grande redator Renato Pompeu era fazer a manchete "O povo dança nas ruas". Pois o povo dançou nas ruas, comemorando a derrota de Trump. Os ânimos não estavam acirrados de um lado só: os EUA racharam - e as duas metades têm tamanho equivalente. A tarefa de unir a nação é dificílima, e importantíssima. Trump não vai ajudar: vai manter sua linha agressiva, que lhe valeu uma avalanche de votos. Dirá por quatro anos que foi vítima de fraude. Se quiser, e a saúde ajudar, aos 78 anos será o candidato republicano em 2024. Com todos os fundamentalistas que puder juntar, dizendo a verdade que só eles veem.

E AS PESQUISAS?

As agências americanas de pesquisas devem uma explicação: erraram feio prevendo que Biden teria até 10% a mais de votos populares que Trump. Que não lancem a culpa no voto envergonhado (o entrevistado diz que escolheu um candidato mais bem considerado e vota em outro). O fenômeno não tem nada de novo e deveria estar previsto. Como diria o Bóris, é uma vergonha.

INFORMAÇÃO EM RISCO

A Fox News interrompeu a transmissão de uma entrevista de porta-vozes de Trump alegando, na palavra do repórter Neil Cavuto, que Kayleigh McEnan acusava o Partido Democrático de "acolher fraudes e votos ilegais", sem que tivesse como sustentar suas afirmações. Traduzindo: ele censurou a porta-voz de Trump por discordar do que ela dizia.

Trump e seus porta-vozes mentiram muito, mas não podem ser impedidos de dizer o que pensam. Que o jornalista, a seguir, investigue as declarações e publique os desmentidos. Nenhum jornalista, por mais competente que seja, tem o direito de impedir o entrevistado de dizer o que quer. Pode contestá-lo ao vivo, deixando claro que nada daquilo é verdade, pode contestá-lo depois, com profundidade. Mas censurá-lo não é aceitável. E as tevês americanas estão insistindo na censura.

GENÉRICO EM GUERRA

O presidente Bolsonaro, uma espécie de Trump mal acabado, não está contente em não ter oposição: quer porque quer criar uma oposição, mesmo que seja brigando com mais aliados. A última vítima é o general Mourão, seu vice.

Mourão, faz tempo, traduz para linguagem civilizada algumas frases menos polidas do presidente. Agora, explicou por que Bolsonaro não cumprimentou Biden: disse que ele o fará na hora certa, quando não houver mais pendências legais. Bolsonaro ficou furioso: disse que esta é a opinião de Mourão, não dele, que não conversaram sobre isso, e que, aliás, não tem falado sobre qualquer assunto com seu vice.

Só que Mourão não é o general Pazuello, que aguentou desfeitas sem se queixar (talvez tenha tomado algum calmante à base de cloroquina). Mourão é mais linha dura e talvez seja mais direitista que Bolsonaro - só que mais educado. Quando reagir, haverá crise.

ORAÇÃO AOS MORTOS

Vergonhosa a atitude do Governo Federal: para atingir o governador João Dória, mandou paralisar as pesquisas da Coronavac, vacina contra a Covid a ser produzida pelo Instituto Butantan. Bolsonaro não se pejou de proclamar seu objetivo: disse "Bolsonaro ganhou mais uma". Só pensa em se reeleger. Quem precisa da vacina que morra. O motivo da suspensão é mais vergonhoso: um dos voluntários que participam dos testes morreu - só que por suicídio, sem nada a ver com a vacina. Ainda nem se sabe se tomava vacina ou placebo. Bolsonaro usa a nossa vida como arma de reeleição.
Herculano
11/11/2020 06:29
RELEVÂNCIA DE BOLSONARO NÃO TER FELICITADO BIDEN É IGUAL À DA CLOROQUINA PARA A CURA DA COVID-19, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Líderes têm opiniões diferentes em relação ao meio ambiente, uma ninharia se comparada a divergências anteriores

Donald Trump está oferecendo ao mundo uma cena de desequilíbrio explícito recusando-se a admitir sua derrota eleitoral. Problema dos americanos. O Brasil nada tem a ver com isso. Desde o final da semana passada criou-se uma saia justa porque o presidente Jair Bolsonaro não felicitou Joe Biden pela sua vitória.

É um bom tema para alimentar conversas, mas sua relevância é igual à da cloroquina para a cura da Covid. Pode, no máximo ser um silêncio descortês, mas nesse negócio de reconhecimento indevido a medalha está com a diplomacia americana que, em 1964, reconheceu o deputado Ranieri Mazzilli como presidente, enquanto João Goulart ainda estava no Brasil. Pior, fizeram isso sem consultar o presidente Lyndon Johnson.

No dia 20 de janeiro, Joe Biden assumirá a Presidência dos Estados Unidos. No limite, Trump deixará a cidade antes disso. Tudo bem. Em 1801, John Adams foi-se embora e não participou da posse de Thomas Jefferson. Talvez Trump fique de cara fechada na limusine que o levará ao lado de Biden da Casa Branca ao Capitólio. Tudo bem de novo. Em 1953, o general Eisenhower e o presidente Truman mal trocaram algumas palavras durante o percurso. Malquerenças à parte, no dia seguinte Jefferson e Eisenhower governavam os Estados Unidos e a partir da tarde do dia 20 Joe Biden assinará seus primeiros papéis na Casa Branca.

Pitis são irrelevâncias nas relações entre os países. Bolsonaro e Biden têm opiniões diferentes em relação ao meio ambiente, uma ninharia se comparada a divergências anteriores, como a do acordo nuclear que o Brasil assinou com a Alemanha e o governo americano ostensivamente ajudou a detonar.

Salvo a ação de agrotrogloditas nacionais e de suas milícias piromaníacas, há um imenso campo para o entendimento com os Estados Unidos e as grandes nações europeias em relação à floresta. Até bem pouco tempo o Brasil não era um pária. Se passou a sê-lo, com um chanceler que se orgulha disso, o problema é do atual governo. Assim foi com a agenda dos direitos humanos no século passado. Ela era um espinho no pé da ditadura, não de Pindorama. Nunca é demais lembrar que a famosa frase "o Brasil não é um país sério" jamais foi dita pelo presidente francês Charles de Gaulle. Seu autor foi o embaixador brasileiro em Paris.

Como perguntou o documento do Conselho Nacional da Amazônia Legal revelado pelo repórter Mateus Vargas: "Será que vale a pena a troca de provocações nas Relações Internacionais?".

Joe Biden é um dos poucos presidentes eleitos americanos que esteve no Brasil.

Isso garante que ele não pensa que a capital do país é Buenos Aires. George Bush não sabia que aqui há negros e, em 1945, Franklin Roosevelt achava que Getúlio Vargas fosse um general. Ao contrário de Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos tem uma relação racional com o Departamento de Estado e pode-se esperar que pratique uma diplomacia ouvindo os profissionais.

Em 2015, ele cruzou com o venezuelano Nicolás Maduro numa reunião em Brasília. Tudo pronto para um piti, Biden cumprimentou-o e disse que se tivesse a cabeleira do colega seria presidente dos Estados Unidos. Mesmo com uns poucos fios transplantados, conseguiu.

Quem preferir algum tipo de diplomacia temperamental jogará para seu público interno.
Miguel José Teixeira
10/11/2020 20:23
Senhores,

Todos à favor do bando

"Kassio cumpre expectativa e se alinha a Gilmar e Lewandowski para impor derrota à Lava Jato no STF" (FSP).

Seus descendentes, provavelmente, para não serem reconhecidos, usarão saquinhos opacos para encobrir suas faces.

A toga não encobre e nem encobrirá a sua subserviência!

Não é à toa que o togado Rui Barbosa já preconizava:

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

Brasil: "amigos acima de tudo/parentes acima de todos".
Herculano
10/11/2020 16:33
BOLSONARO "PERDEU AA MÃO" EM DISCURSO SOBRE A VACINA, AVAALIAM INTEGRANTES DO GOVERNO

Conteúdo de O Antagonista. Até mesmo integrantes do governo de Jair Bolsonaro avaliam que o presidente está "perdendo a mão" em temas relacionados à vacina contra a Covid-19, relata Bela Megale em O Globo.

Segundo a colunista do jornal carioca, "dois membros do Palácio do Planalto" classificaram como um erro do presidente festejar a suspensão de testes com a Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan ?"ligado ao governo de João Doria?" em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A suspensão dos testes da vacina deveu-se à morte de um dos voluntários, confirmada hoje como suicídio.

O Antagonista considera que "perder a mão" é um eufemismo muito suave nesse caso. A atitude de Jair Bolsonaro foi abjeta, asquerosa.
Herculano
10/11/2020 16:29
da série: quem não tem voto precisa esconder o fracasso para manipular o eleitor até o dia da eleição.

JUIZ CENSURA PESQUISA DATAFOLHA EM SÃO PAULO A PEDIDO DE RUSSOMANNO

Decisão que proíbe divulgação do levantamento é da 1ª zona eleitoral da capital paulista
Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. A Justiça Eleitoral censurou a publicação de pesquisa do Datafolha, feita pela Folha em parceria com a TV Globo, sobre a corrida eleitoral de São Paulo. A Justiça acatou pedido da coligação do candidato Celso Russomanno (Republicanos). O Datafolha irá recorrer da decisão liminar.

Segundo a decisão, que tem caráter provisório, "ao que parece a pesquisa eleitoral ora impugnada está em desacordo com a legislação e a jurisprudência eleitoral".

O juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas indicou aspectos que não estariam em conformidade com a lei, como a ausência de ponderação dos entrevistados quanto ao nível econômico, irregular fusão de estratos quanto ao grau de instrução dos entrevistados e simulação tendenciosa de segundo turno diante da ausência de simulações sem a presença do candidato à reeleição Bruno Covas.

Segundo Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha, o instituto utiliza como referência nas eleições de 2020 as mesmas variáveis de planejamento amostral e ponderação dos dados que há mais de 35 anos ditam o monitoramento dos pleitos da cidade de São Paulo, com o objetivo de representar todos os estratos do eleitorado paulistano.

"Causa espanto e é preocupante um pedido de impugnação da divulgação justamente agora quando o candidato que solicita a censura apresenta queda nas intenções de voto. É um ataque ao direito do eleitor de se informar, uma ação antidemocrática", afirma Janoni.

Com apoio eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Russomanno pediu a suspensão da pesquisa no momento em que sua queda nas intenções de voto se acelera.

Ele teve novo recuo no Datafolha mais recente e registrou 16%, em empate técnico no segundo lugar com Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB); em pesquisa Ibope divulgada nesta segunda (9), a tendência se repete. ?

Ao mesmo tempo em que derrete nas pesquisas de intenção de voto, Russomanno vê a sua rejeição disparar. A rejeição a ele começou no fim de setembro em 21%, subindo nos levantamentos seguintes para 29% (5 e 6 de outubro) e 38% (20 e 21 de outubro). Agora, no início de novembro, atingiu 47%. ?
Miguel José Teixeira
10/11/2020 16:24
Senhores,

Cada vez mais parecido

"Anvisa diz que decisão de suspender testes com a CoronaVac foi técnica...

. . .Barra Torres justificou que os documentos enviados pelo Instituto Butantan sobre o "evento adverso" estavam "incompletos" e "insuficientes"....

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/11/10/coletiva-anvisa-coronavac.htm?cmpid=copiaecola

Lembram-se do desgastante episódio da Refinaria de Pasadena?

Pois é. . .a dilmaracutaia, na ocasião, declarou ao TCU que "só aprovou a compra dos primeiros 50% porque o relatório apresentado ao conselho pela empresa era "falho".

E o destino dela? Foi "impichada"

É isso que vocês querem para o capitão zero-zero?
Miguel José Teixeira
10/11/2020 15:28
Senhores,

Enquanto em Pindorama um certo capitão zero-zero comemora a morte de uma pessoa, alegando que foi provocada pelos testes inicias de uma vacina (o que não foi comprovado), noTio Sam o presidente eleito age:

"Do lado da ciência"

"Na primeira ação após ser eleito presidente, Joe Biden cria equipe de 13 cientistas renomados para combater a pandemia da covid-19. Democrata lista prioridades no início do novo governo.

(Por Rodrigo Craveiro, no Correio Braziliense, hoje)

No dia em que os Estados Unidos ultrapassaram as marcas de 10 milhões de casos de covid-19 e 237 mil mortes, o presidente eleito, Joe Biden, nomeou uma comissão de 13 especialistas em saúde pública cuja missão será traçar as estratégias para conter a disseminação do coronavírus ?" uma prioridade nos primeiros meses de governo. O democrata e a vice, Kamala Harris, participaram de uma videoconferência com os integrantes da equipe de cientistas, incluindo a carioca Luciana Borio, estudiosa em defesa biológica (leia nesta página).

"É necessária uma ação firme para combater essa pandemia. Ainda enfrentamos um inverno muito sombrio. Na semana passada, tivemos 120 mil casos sucessivos, com infecções e hospitalizações em alta. Este vírus custa as vidas de mil norte-americanos todos os dias", afirmou Biden à nação, a partir da cidade de Wilmington (Delaware). "Para reduzir a disseminação e salvar vidas, nomeei o comitê. (?) Este grupo aconselhará sobre planos detalhados construídos nos alicerces da ciência, mantendo em seu número a compaixão, a empatia e o cuidado por todos os norte-americanos." A tarefa de Biden não será fácil. O republicano Donald Trump, titular da Casa Branca até 20 de janeiro, deve impor dificuldades para a transição de poder.

O presidente eleito reforçou o pedido de unidade para enfrentar a crise sanitária mais grave do último século, prometeu trabalhar com lideranças democratas e republicanas e implorou à população para que adote medidas simples de proteção. "Uma máscara é a mais potente arma contra o vírus. Por favor, eu imploro a vocês: usem máscara. Façam por vocês. Façam por seus vizinhos. Uma máscara não é uma declaração política, mas uma boa forma de começar a unificar o país. O objetivo da máscara não é tirar algo de vocês, é dar a vocês algo de volta ?" uma vida normal", ressaltou Biden, para quem o acessório tem o objetivo de devolver a nação à "vida normal". "Temos que nos unir para curar a alma deste país, para que possamos enfrentar essa crise de forma eficaz."

A comissão formada pelo democrata será liderada por três cientistas: o ex-cirurgião americano-indiano Vivek Murthy, a professora de saúde pública da Universidade de Yale Marcella Nunez-Smith, e David Kessler, ex-chefe da FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos). Em entrevista ao Correio, Marc Lipsitch, professor de epidemiologia e diretor do Centro de Dinâmica de Doenças Transmissíveis da Universidade de Harvard, comemorou a decisão de Biden. "A nomeação da comissão é um passo importante para trazer a saúde pública ?" os esforços que todos fazemos para mantermos uns aos outros saudáveis ?" de volta de uma divisão política para um empreendimento comum", explicou.

De acordo com Lipsitch, a prioridade máxima de Biden será restaurar um senso de propósito comum. "Sem isso, as medidas individuais fracassarão. Também creio ser fundamental ele reunir líderes em saúde e em serviços humanos, especialmente do Centro de Controle de Doenças (CDC), que valorizem mensagens e ações não políticas e baseadas na ciência, a fim de ajudar a população a agir de forma que todos sejamos beneficiados", afirmou. O especialista acrescenta que, durante o governo Biden, as medidas individuais incluirão o básico: aumento do uso de máscaras, a não aglomeração, contato social restrito a ambientes abertos e vazios, e apoio aos prejudicados economicamente pelo coronavírus. Também existe a expectativa de que Biden reconduza os Estados Unidos à Organização Mundial de Saúde (OMS).

Outras medidas

Além da covid-19, três temas devem dominar a transição do governo: a recuperação econômica, a igualdade racial e as mudanças climáticas. "A equipe que está sendo formada vai enfrentar os desafios já no primeiro dia", informou o site BuildBackBetter.com ?" que detalha as prioridades. No campo da economia, Biden pretende assegurar alívio imediato a famílias de trabalhadores e a pequenos empresários. Também deve apostar em investimentos públicos e no fortalecimento do contrato social. O racismo será abordado por meio do fomento a pequenos negócios para minorias étnicas, facilitação à aquisição de moradias, igualdade nas oportunidades de acesso ao ensino superior, aumento da segurança da aposentadoria e uma remuneração justa e digna aos trabalhadores negros. Por sua vez, o combate às mudanças climáticas deverá incluir o estímulo à sustentabilidade e à geração de energia limpa.

Não ao negacionismo

Carregada de simbolismo, a primeira medida efetiva anunciada por Joe Biden, depois de ser eleito o 46º presidente da história dos EUA, foi convocar um grupo de notáveis em ciência para combater a covid-19. A decisão do democrata é um contraponto ao negacionismo de Donald Trump e o primeiro sinal de uma guinada de 180 graus na política da Casa Branca. O republicano chegou a ofender Anthony Fauci, o seu principal conselheiro na força-tarefa de resposta à pandemia. Também desprezou orientações do infectologista, em indício de egocentrismo e de centralização do poder.

No discurso da vitória, na noite de sábado, Biden havia anunciado que a América o convocara para comandar "as forças da decência, da justiça, da ciência e da esperança". Ao convidar e ao cortejar os 13 cientistas, o presidente eleito sinaliza ruptura com a ideologia trumpista e destaca a ciência como prioridade. (RC)

Os notáveis:

David Kessler, epidemiologista e ex-comissário da Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA)

Vivek Murphy, ex-secretário de Saúde Pública

Marcella Nunez-Smith, professora de saúde pública da Universidade de Yale

Rick Bright, ex-diretor da Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa Avançada Biomédica (Barda)

Ezeki Emanuel, oncologista e vice-reitor para Iniciativas Globais da Universidade da Pensilvânia

Atul Gawande, cirurgião da Universidade de Harvard

Celine Gounder, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Nova York

Julie Morita, ex-comissária de Saúde de Chicago

Michael Osterholm, infectologista da Universidade de Minnesota

Loyce Pace, diretora-executiva e presidente do Global Health Council

Robert Rodríguez, professor de medicina de emergência da Universidade da Califórnia em
São Francisco

Eric Goosby, ex-coordenador global para aids dos EUA
e ex-diretor interino do Gabinete de Política Nacional para Aids da Casa Branca no governo Clinton

Luciana Borio, especialista em saúde global do Council on Foreign Relations (1)

Eu acho...

"Inquestionavelmente, todos os outros problemas do país não terão solução se o novo coronavírus não for controlado. Priorizar isso foi claramente a decisão correta."
Marc Lipsitch, professor de epidemiologia e diretor do Centro de Dinâmica de Doenças Transmissíveis da Universidade de Harvard.

(1) O Brasil estará representado na força-tarefa criada pelo democrata Joe Biden para combater a pandemia da covid-19. Nascida no Rio de Janeiro, em uma família de ascendência siciliana, Luciana Borio é formada em medicina pela Universidade George Washington e fez residência do Centro Médico Cornell Weill. A carioca, que vive nos Estados Unidos desde os anos 1980, foi diretora de Política de Preparação Médica e de Biodefesa do Conselho de Segurança Nacional (NSC), entre 2017 e 2019. Luciana começou a trabalhar no governo norte-americano em 2008, como médica da FDA, a agência federal reguladora de medicamentos e alimentos. Entre 2015 e 2017, ela foi subcomissária para contraterrorismo e ameaças emergentes da FDA.
Miguel José Teixeira
10/11/2020 14:24
Senhores,

"Deu duro? Tome um Dreher"

Está explicado porque o Flamengo detonou o Domecq: deu mole e sofreu duas goleadas.

A Nação Urubú, prefere o Dreher. . .

Torço pelo Ceni.

No entanto, é bom lembrar que, em 7 meses como técnico do São Paulo, comandou três eliminações: no Paulista, na Copa do Brasil e na Sul-Americana.

Talvez, ele aprenda muito com a garotada promissora que habita o Ninho do Urubú.
Herculano
10/11/2020 13:47
IMPRESSIONANTE COMO A TERRA É PLANA E NóS UNS IDIOTAS NO JOGO IDEOL?"GICO E DE PODER DOS POLÍTICOS

DIA 15 DE NOVEMBRO ESTÁ AI. O PRESIDENTE BOLSONARO CONSEGUIU COLOCAR A ANVISA - QUE NOS DEVERIA PROTEGER - NA LAMA CIENTÍFICA. AGORA EXPOS MUNDIALMENTE O DRAMA PESSOAL DE UM BRASILEIRO

De Vicente Nunes, do Correio Braziliense, no twitter:

O voluntário de 33 anos dos testes da vacina CoronaVac morreu por suicídio e não por causa do imunizante. E o presidente @jairbolsonaro comemorou essa morte. Disse que isso lhe deu mais uma vitória sobre @Joaodoriajunior . Que loucura. Que país é esse? Que presidente é esse?
Herculano
10/11/2020 13:41
AO RESPONDER SOBRE CORONAVAC, BOLSONARO AFIRMA QUE GANHOU DE DORIA

Em comentário na internet, presidente volta a criticar governador de São Paulo por ter defendido vacinação obrigatória

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Ricardo Della Coletta, da sucursal de Brasília. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (10) que a suspensão pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dos estudos clínicos da Coronavac no Brasil é "mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

Os comentários do presidente foram feitos no Facebook, em resposta a um seguidor que lhe perguntou se o imunizante contra a Covid-19 em desenvolvimento por uma farmacêutica chinesa e pelo Instituto Butantan seria comprada pelo governo federal.

"Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o [governador João] Doria queria obrigar todos os paulistanos a tomá-la", escreveu o presidente como resposta. "O presidente [Bolsonaro] disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

Junto à reposta, o presidente publicou o link de uma notícia sobre a decisão da Anvisa de suspender os testes.

A agência de vigilância informou na noite desta segunda-feira (9) que determinou a interrupção do estudo clínico da vacina Coronavac no Brasil após a ocorrência de um evento adverso grave.

O efeito adverso em questão foi a morte de um voluntário de 33 anos, morador de São Paulo, no dia 29 de outubro.

As autoridades de saúde do estado receberam nesta segunda (9) a informação de que o óbito não está relacionado com a vacina, embora não haja dados públicos, como por exemplo se o voluntário havia recebido uma dose do imunizante ou um placebo.

O próprio diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou à TV Cultura que o caso nada tinha a ver com a Coronavac e que, por isso, se surpreendeu com a decisão da agência. "A Anvisa foi notificada de um óbito, não de um efeito adverso."

Covas afirmou que, entre os milhares de participantes do estudo, podem ocorrer mortes por causas não relacionadas à vacina, como acidentes de trânsito. Em estudos de drogas e vacinas, mesmo esses tipos de acidentes precisam ser relatados.

"Nós até estranhamos um pouco essa decisão da Anvisa porque é um óbito não relacionado à vacina", disse ele durante o Jornal da Cultura. Covas solicitou, durante o jornal, ao vivo, esclarecimentos à Anvisa.

Bolsonaro já protagonizou com Doria outros choques sobre a vacina em desenvolvimento pela parceria sino-brasileira. O presidente chegou a desautorizar um acordo do Ministério da Saúde com o estado de São Paulo para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac. Em resposta, na ocasião, Doria classificou de criminosa a atitude de Bolsonaro caso ele negue o acesso a qualquer vacina aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) contra a Covid-19.

Doria é considerado pelo Palácio do Planalto um potencial adversário nas eleições de 2022
Em outro episódio, Bolsonaro investiu contra Doria pelo tucano ter defendido vacinação obrigatória contra o coronavírus em São Paulo.E o mandatário também afirmou que não considerava a Coronavac confiável por conta de sua "origem", referindo-se à China.
Herculano
10/11/2020 13:35
O PRESIDENTE JAIR MESSIAS BOLSONARO, SEM PARTIDO, VIROU MELHOR CABO DO TUCANO JOÃO DóRIA.

IMPRESSIONANTE. QUEM MESMO ORIENTA ELE?
Herculano
10/11/2020 12:19
PESQUISA FAKE

Candidato a prefeito de Gaspar foi ao aplicativo de mensagens e gravou um áudio motivador para a sua estrutura de cabos eleitorais

Segundo ele, uma pesquisa que não cita a autoria e não dá números e percentuais, o coloca em segundo lugar e bem longe do terceiro.

Mas, adverte: talvez não dê para ele ganhar.

Que disputa boba e sem nexo que se estabeleceu em Gaspar: a de chegar em segundo lugar. É tudo o que o que está em primeiro lugar nas pesquisas quer, que ninguém o ameace o seu primeiro lugar. Acorda, Gaspar!
Miguel José Teixeira
10/11/2020 12:08
Senhores,

A frustração é nossa

Após 2 anos vendendo combustível adulterado, o posto ipiranga do capitão zero-zero geme:

"Sem conseguir vender estatais, guedes se diz bastante frustrado" (UOL).
Miguel José Teixeira
10/11/2020 11:57
Senhores,

Mais uma vitória do jair bolsonaro:

"Brasil deve sair do grupo das 10 maiores economias do mundo" (Na imprensa em geral).

De grão em grão, a galinha enche o papo e a Nação vai pr'a debaixo.
Herculano
10/11/2020 11:53
ILHOTA EM CHAMAS

O prefeito Érico de Oliveira, MDB, em campanha à reeleição em Ilhota, foi à Justiça para fazer parar postagens do seu adversário, Luiz Gustavo dos Santos Fidel, PP.

Levou uma traulitada do Juiz que não reconheceu as alegadas calúnias e difamações de Luiz Gustavo contra Érico.

O prefeito não provou que a Ação Civil Pública mencionada por seu adversário não existe.

Érico não refutou com provas outras alegações, entre elas de que não está sendo investigado pelo Gaeco e que se tivesse, isto estaria em segredo de justiça.

Ou seja, ao admitir que está sendo investigado ou processado em alguma coisa em Justiça, o próprio Érico acabou reconhecendo à veracidade das postagens do seu opositor.

E o juiz eleitoral da 64ª Zona Eleitoral (Gaspar, Ilhota e Luiz Alves) indeferiu o pedido liminar do prefeito e candidato a reeleição Érico de Oliveira.
Miguel José Teixeira
10/11/2020 10:40
Senhores,

Pirromaníaco: a derrota do trump subiu-lhe à cabeça!

"Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la.

O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória.

Mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

(presidente Jair Bolsonaro, no Facebook)

Portanto, qualquer semelhança não é mera coincidência:

"Vitória pírrica ou vitória de Pirro é uma expressão utilizada para se referir a uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis."
Miguel José Teixeira
10/11/2020 10:07
Herculano,

Huuummm. . .quer dizer então que o Alba é o capataz do PSL - Partido do Sítio do Laranjal em Gaspar?

E o capataz-mor do PSL, "Lu Baivar", sabe disso?
Miguel José Teixeira
10/11/2020 09:47
Senhores,

Para não dizerem que teclei sobre as flores:

"E na cidade que se sente o Poder"
(Leandro Karnal)

Excelente mensagem para reflexão, sobre as próximas eleições no endereço:

https://www.youtube.com/watch?v=qTh60FEdfos
Miguel José Teixeira
10/11/2020 09:15
Senhores,

Ooops. . .complementando a postagem abaixo:

. . .

"A divulgação de dossiê de autoria incerta, documento desprovido de caráter oficial, atinge somente direitos individuais dos sujeitos cujos dados pessoais foram expostos indevidamente. Só há crime contra a segurança nacional quando se lesa ou expõe a perigo a integridade territorial, a soberania nacional, o regime representativo e democrático, a Federação, o Estado de Direito ou os chefes dos Poderes da União", argumentou.

Aras disse ainda que o caso não tem relação com o mandato parlamentar de Eduardo Bolsonaro e, portanto, sequer poderia ser objeto de inquérito no STF."
Miguel José Teixeira
10/11/2020 09:11
Senhores,

3) Na Pátria "amigos acima de tudo/parentes acima de todos", prevalece a máxima: "filho 03 que, pelo menos saiba fritar hamburgueres, é inimPuTável."

"Aras se recusa a investigar Eduardo Bolsonaro por dossiê sobre antifascistas"
(Por Renan Ramalho em "O Antagonista")

"Augusto Aras enviou hoje ao Supremo manifestação em favor do arquivamento de uma notícia-crime apresentada contra Eduardo Bolsonaro por crime contra a segurança nacional.

Na ação, o deputado era acusado pela suposta entrega de um dossiê à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil com nomes de opositores do governo do chamado movimento "antifascista".

No pedido de arquivamento do caso, o procurador-geral afirmou que o material, compartilhado em redes sociais, não foi elaborado por órgão oficial e não contém informações sigilosas de interesse do Estado."

Aclive ou declive?

De hora em hora, a coisa piora (para nós)!
ou
De hora em hora, a coisa melhora (para eles)!
Miguel José Teixeira
10/11/2020 08:58
Senhores,

Matutando bem. . .

De que vale eu ter a caneta "bic" na mão, se eu não posso ajudar amigos e parentes?

1) Na Pátria "amigos acima de tudo/parentes acima de todos", prevalece a máxima: "Mateus, primeiro os meus".

"Kassio nomeia ex-sócio no STF."
(Fonte: Crusoé)

O ministro Kassio Marques, do Supremo Tribunal Federal, nomeou seu ex-sócio em uma construtora brasiliense para compor a equipe de assessores em seu novo gabinete na corte. A nomeação de Antilhon Saraiva dos Santos Filho foi publicada nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial. Analista judiciário de carreira, ele foi cedido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal para ocupar um cargo comissionado no gabinete de Kassio, que tomou posse no último dia 5 na vaga do decano Celso de Mello, que se aposentou. Kassio e Antilhon foram sócios da Lamark Construções, construtora fundada em 2012 para a construção de seis apartamentos no Gama, cidade satélite de Brasília. Ao Senado, o ministro informou que deixou o quadro societário da empresa em 2013. Hoje, a empreiteira está registrada em nome da mulher e da irmã dele."

2) Na Pátria "amigos acima de tudo/parentes acima de todos", prevalece a máxima: "rachadjinhas" feitas pelo filho 01 não é crime e a Globo é proibida de noticiá-las.

"Comprovantes na casa da funcionária fantasma."
(Fonte: Crusoé)

No rol de provas apresentadas na denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro pelo suposto esquema de rachid na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o Ministério Público fluminense anexou comprovantes de depósitos em dinheiro feitos na conta de Fabrício Queiroz que foram encontrados na casa de uma ex-funcionária do antigo gabinete do filho 01 do presidente Jair Bolsonaro. Uma das 17 pessoas denunciadas pelo MP por envolvimento no suposto esquema que teria desviado 6,1 milhões de reais da Alerj, Flávia Regina Thompson da Silva, de 41 anos, é filha de um bombeiro amigo de Queiroz e esteve lotada no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia por pouco mais de dez anos, entre julho de 2008 e dezembro de 2018. Os promotores afirmam que Flávia Regina era uma das funcionárias fantasmas do gabinete que devolvia parte significativa do seu salário para o ex-deputado, compondo o chamado "núcleo executivo" da suposta organização criminosa. Os investigadores estimam que a ex-assessora tenha repassado 86% dos vencimentos que recebeu da Assembleia, cerca 690,6 mil reais. O valor só é inferior ao que teria sido repassado pela mulher de Queiroz, Márcia Aguiar."

Já dizia Stanislaw Ponte Preta, sabiamente: "Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos".
Herculano
10/11/2020 08:31
CONTRA AS PESQUISAS

O PSL de Gaspar entrou na Justiça contra as pesquisas eleitorais do Cruzeiro do Vale.

A primeira acaba de perder.
Herculano
10/11/2020 08:18
GASPAR ACORDADA?

Um candidato a vereador da poderosa coligação MDB, PSD, PP, PSDB e PDT promete fazer hoje uma live para debater a corrupção na campanha eleitoral de um modo geral.

É verdade isso ou uma forma de chamar a atenção pra a sua candidatura? O melhor caminho para acabar com a corrupção que acha ter, seria a denúncia ao Ministério Público Eleitoral de Gaspar.

Os áudios dele que se espalham na cidade são estarrecedores. Mas, cadê as provas? Nem ele mesmo as têm.

MIJANDO FORA DO PENICO

O deputado estadual mais votado de Santa Catarina em 2016, Ricardo Alba, o que passou por vários partidos da vez antes disso, o que se elegeu pelo PSL usando a causa bolsonarista e as renegou no mandato e traiu no voto do impeachment o governador Carlos Moisés da Silva, PSL, está com muitas dificuldades para chegar ao segundo turno em Blumenau.

Por outro lado, Alba arrumou tempo para gravar um vídeo de apoio a um candidato pastor do PSDB de Gaspar, e que está na poderosa coligação MDB, PSD, PP, PSDB e PDT.

Este ato político até poderia ser considerado normal, se o PSL não tivesse em Gaspar um candidato próprio aa prefeitura com sindicalista e ex-vereador Sérgio Luiz Batista de Almeida, também evangélico pentecostal, e para isso, o candidato e o partido com o Patriotas não tivessem montada uma nominata própria de vereadores.

O que Alba - o dono no PSL de Gaspar - fez? Desprezar os candidatos a vereadores do seu PSL de Gaspar e ao mesmo tempo, enfraquecer ainda mais o seu candidato a prefeito em Gaspar, levantando dúvidas sobre o não alinhamento dele - como afiançava nos debates e lives -com poderosa chapa a reeleição. Meu Deus!

E Alba ainda diz - e chora - não entender a razão pela qual está patinando em Blumenau. O eleitor e eleitora estão cada vez entendendo os espertos de ocasião. Acorda, Gaspar!
Herculano
10/11/2020 08:00
A VANTAGEM DE SER O SEGUNDO EM PESQUISAS SÉRIAS

Uma das vantagens de ser o segundo nas pesquisas sérias, como a do Cruzeiro do Vale, é ser olhado como um candidato viável e ser analisado sob as condições de ser um síndico da cidade.

E neste aspecto, o engenheiro, professor universitário, empreendedor e ex-vereador Rodrigo Boeing Althoff, PL, saiu na frente entre todos os candidatos, inclusive sobre Kleber Edson Wan Dall, MDB, que busca a reeleição com a poderosa coligação que montou com o PSD, PP, PSDB e PDT.

Um fez e está se explicando principalmente naquilo que não fez. O outro, mostra o currículo na capacidade de fazer e quer passar no teste.

E qual a desvantagem de se estar em segundo lugar? Primeiro precisa ter equipe para enfrentar a máquina do primeiro e não a tem. Segundo, vira vidraça, não só por que está na frente e com uma estrutura do Davi contra Golias, mas também para os que não conseguiram atrair a atenção dos eleitores para estar em segundo lugar, de acordo com as pesquisas públicas conhecidas.

E qual o outro sinal de vantagem?

A de ser olhado pelas lideranças comunitárias, institucionais e empresariais.

O segundo lugar desperta o senso de aposta igualitária. E isso, pode refletir até mesmo nas doações, quando os doadores enxergam possibilidades reais no segundo colocado. Querem estar de bem com os que possuem reais chances de disputar o primeiro lugar. É da natureza da disputa e da sobrevivência.

Ontem a noite nesta área de comentários, por exemplo, alguém que usou criminosamente a identidade de leitor contumaz deste espaço para esconder na identidade - exatamente porque sabe que não possui razão -, a serviço do poder de plantão ou até mesmo dos que não conseguem o segundo lugar e por isso mesmo teme o movimento do voto útil, ao segundo lugar, escreveu o seguinte:

"Porque tem mesmos doadores nas campanhas de kleber e rodrigo althoff aiaiaiai"

Primeiro, não são doadores, é um só. E é apenas R$2 mil, mas é de uma pessoa relevante na simbologia em Gaspar E por que? Porque representa uma expressão do empresariado e que, diga-se, desde já a favor do doador e dos candidatos que a receberam os iguais R$2 mil, nunca esteve envolvido em política partidária.

Essa é a verdadeira preocupação do observador pirata que pretendia usar a coluna para igualar a candidatura de Rodrigo ao mal que estaria afetando todas as outras.

O que não mudou em Gaspar, e falo com quase 40 anos olhando a maré política da cidade? Foram os que manipulam os eleitores e eleitoras para o erro de observação e escolha de seus candidatos e líderes que deveriam promover à mudança.

As redes sociais e aplicativos de mensagens estão desmascarando esta face perversa que só tinha espaço aqui e foi perseguida, constrangida, processada e humilhada por isso. O tempo é o senhor da razão e ele tem lavado a minha alva, sucessivamente. Acorda, Gaspar!
Herculano
10/11/2020 07:17
PROPOSIÇÃO 22, por Pablo Ortellado, professor do curso de gestão de políticas públicas da USP, é doutor em filosofia, no jornal Folha de S. Paulo

Plebiscito na Califórnia é marco da batalha regulatória do trabalho por aplicativos

Um plebiscito aprovado na semana passada na Califórnia estabeleceu uma nova regulação para o trabalho por meio de aplicativos como Uber (transporte de passageiros) e Doordash (entregas).

Conhecido como Proposição 22, o plebiscito resolveu um imbróglio judicial produzido por uma decisão da Suprema Corte da Califórnia e por uma lei estadual que determinavam que motoristas e entregadores de aplicativos deveriam ser considerados empregados e receber os benefícios trabalhistas correspondentes.
As empresas alegavam que tratar motoristas e entregadores como empregados arruinaria seu modelo de negócio e ampliaria de tal maneira os custos que destruiria o mercado criado. Estudos divulgados pelas empresas estimaram que, se tivessem que contratar os trabalhadores como empregados, 75% dos motoristas ficariam sem trabalho, o preço das viagens aumentaria pelo menos 25% e o tempo médio das entregas passaria de 40 para 90 minutos.

Estudos divulgados pelos sindicatos mostravam estimativas diferentes. Um estudo da Universidade da Califórnia, por exemplo, estimava que com a racionalização gerada pelo trabalho na forma de emprego os preços subiriam apenas 10%, mas a remuneração dos trabalhadores aumentaria 30%.

Para acomodar em parte a demanda dos sindicatos, a Proposição 22 estabeleceu certos benefícios, como uma remuneração mínima de 120% do salário mínimo mais US$ 0,30 por milha percorrida, seguro contra acidentes e um auxílio para contratar seguro-saúde para os motoristas que trabalharem mais de 15 horas por semana.

Os sindicatos alegaram, porém, que, como a remuneração de 120% do salário mínimo se aplica apenas ao tempo das corridas e não ao tempo em que motoristas aguardam uma corrida (cerca de um terço do tempo dedicado ao trabalho) e como os US$ 0,30 não cobrem os custos de manutenção e desgaste dos veículos, a remuneração líquida pode não chegar à metade de um salário mínimo.

Os aplicativos se uniram em uma coalizão e financiaram uma das campanhas mais caras da história, investindo US$ 200 milhões para a aprovação do plebiscito. Motoristas do Uber receberam propaganda diária sempre que utilizavam o aplicativo e foram constrangidos a participar de uma pesquisa apoiando a demanda das empresas.

A aprovação da proposição, com 58% dos votos, é considerada um marco da batalha regulatória do trabalho por aplicativos, já que confere segurança jurídica para as empresas num dos seus maiores mercados e torna difícil qualquer alteração da regulação (o que inclui uma rigorosa exigência de 7/8 dos votos na Assembleia Legislativa estadual).
Herculano
10/11/2020 07:09
MOURÃO PODE CONVIDAR KAMALA A VISITAR A AMAZôNIA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Os diplomatas estão reservando ao vice Hamilton Mourão um papel protagonista na tentativa de reduzir as tensões entre o governo brasileiro e a futura administração dos Estados Unidos. Eles avaliam convencer Mourão a convidar Kamala Harris, futura vice norte-americana, a visitar Amazônia, com objetivo de conferir a floresta, que continua 70% intacta, e conhecer iniciativas para sua proteção. Tem um "porém": em política externa, convites são feitos quando se sabe que serão bem recebidos.

INTENSIVÃO VERDE

Os diplomatas acham que a futura vice-presidente certamente terá o maior interesse de conhecer a floresta, um dos temas de seu discurso.

SAINDO DA DEFENSIVA

A avaliação dos profissionais de política externa é que eventual convite a Kamala Harris fará o Brasil sair da defensiva, sem nada a esconder.

A FLORESTA COMO ELA É

A certeza no Itamaraty é que, após visitar a floresta, Kalama fará ideia da vida como ela é, na Amazônia, fora das manchetes e das redes sociais.

O QUE É BOM, ESCONDE

Recentemente, Mourão levou diplomatas e um grupo de jornalistas para visitar a Amazônia, mas a iniciativa não repercutiu como se esperava.

DF OUTORGARÁ 'CORREDORES' ENTRE LOTES A MORADORES

O governador do DF, Ibaneis Rocha, vai mexer em outro vespeiro: ele enviou projeto à Câmara Legislativa que prevê a outorga de "corredores" de passagem, entre lotes residenciais nos lagos Sul e Norte, para os respectivos ocupantes. A outorga é condicionada a pagamento anual de valores calculados a partir da Pauta de Valores Venais de Terrenos e Edificações do DF. Corredores são fonte de aflição, há anos, por razões de segurança: as casas ficam vulneráveis a invasões de assaltantes.

ROTA DE FUGA

O projeto de Ibaneis Rocha atende a antiga aspiração de moradores até pela utilização dos "corredores" como rota de fuga de criminosos.

FEDENTINA IMPERA

Os corredores entre lotes, a maioria com dois metros de largura, sem iluminação e limpeza, são usados também como "sanitário" público.

ÁREAS VERDES

Além dos corredores, o projeto de Ibaneis Rocha pretende regulamentar a utilização das áreas verdes, muito comuns em Brasília.

FALTOU O PARA-RAIOS

Ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, Edvaldo Santana não percebeu no apagão do Amapá, duas coisas básicas: para-raios e porta corta-fogo entre um gerador e outro. Até agora ninguém foi demitido.

THE BOOK IS ON THE TABLE

Em inglês, o ministro Fábio Faria (Comunicações) deu detalhes da fase 5 da Operação Amazônia Viva. Foram 10 presos e 17 assentamentos ilegais destruídos, além de 31 garimpos ilegais interditados.

DEU ERRO

Dilma Rousseff deu uma de Dilma Rousseff. Depois de defender a autonomia do Banco Central nas campanhas de 2010 e 2014, mudou tudo e passou a atacá-la porque a ideia é defendida por Bolsonaro.

PERDEU AS CONTAS

Sem dizer qual e onde, o ex-presidiário Lula reclama de habeas corpus "há dois anos sem julgamento". Está confuso com as centenas de recursos já negados em todas as instâncias da Justiça.

ENQUETE MAROTA

O deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) perguntou nas redes sociais o que os seguidores acham da possível chapa Sergio Moro/Luciano Huck para 2022. Acusado de mudar de lado, teve de esclarecer: "a pergunta apenas é mais uma chance para mostrar que ninguém está com os dois".

FALTA INFORMAÇÃO

O PIX começa a funcionar nesta segunda (16) e só 15% das pessoas sabem como ele funciona, segundo pesquisa encomendada pelo PayPal. Mas 61% dos entrevistados não gostam de pagar taxas de DOC e TED.

FUTEBOL DE SEGUNDA

Só mesmo no futebol de segunda que se pratica no Brasil o líder e o 3º colocado do seu maior campeonato, Inter e Flamengo, ficam sem os seus treinadores. Por isso o hexa mundial fica cada vez mais distante.

PROCESSO É LONGO

Pela lei, nos EUA os colégios eleitorais estaduais devem resolver quaisquer disputas ou controvérsias até 8 de dezembro, seis dias antes do prazo final para a certificação os votos. O resultado oficial, no entanto, só é expedido pelo Congresso, até 6 de janeiro. A posse é no dia 20.

PENSANDO BEM...

... já tem político de oposição chamando Biden de "camarada Joe".
Herculano
10/11/2020 06:58
da série: vamos perder a competitividade e comprometer o futuro se a política continuar caolha e ideológica como insiste Bolsonaro. Nem a China comunista é ideológica quando ela vai as compras, vendas e se estabelece na infraestrutura competitiva. Ideologia sempre foi a marca do atraso das civilizações. Não é narrativa, é história.

POLÍTICA DE BIDEN PODE COLOCAR AGRO BRASILEIRO EM SITUAÇÃO DESVANTAJOSA, por Mauro Zafalon, na coluna Vaivém das Commodities, no jornal Folha de S. Paulo

A política de negócios adotada por Donald Trump prejudicou a agropecuária dos EUA e favoreceu a do Brasil. O novo presidente, Joe Biden, não vai alterar esse jogo de imediato, mas promete fazer algo que deve preocupar muito os agricultores brasileiros.

Segundo ele, a política comercial deve começar em casa, com uma garantia de segurança alimentar. Os acordos virão depois. O novo presidente promete, no entanto, enormes investimentos em infraestrutura, contemplando ferrovias, rodovias e banda larga.

Esses são exatamente os gargalos do agronegócio do Brasil. Os brasileiros, embora apresentem uma evolução produtiva ano a ano, não têm muito fôlego para competir com outros grandes produtores mundiais, como Estados Unidos e Argentina, nesse campo de custos logísticos.

A distância ficará ainda maior. O setor não está sentindo os efeitos dessa ineficiência por ora porque a economia vai mal, e isso se reflete no dólar, extremamente favorável às exportações do agronegócio brasileiro.

Os custos de produção, no entanto, vêm subindo, e, quando preços e demanda externos se equilibrarem, o país vai sentir mais essa deficiência competitiva. Se cumprir a promessa de campanha de proteger o futuro econômico dos Estados Unidos, Biden vai colocar o Brasil em situação ainda mais delicada quando se trata de custos de produção e de renda na agropecuária.

?Brasil e Estados Unidos são competidores vorazes em praticamente todos os produtos agrícolas. O comércio bilateral entre os dois nesse setor é muito pequeno. A atuação americana no comércio exterior, porém, afeta muito o Brasil.

Trump queimou pontes e reduziu canais importantes de exportação em seu governo. À exceção do norte da África, uma região de menor importância no comércio mundial agrícola, os Estados Unidos perderam espaço em todos os demais continentes durante a administração Trump.

Em boa parte dessas regiões, houve um avanço da participação dos brasileiros. Um dos primeiros atos de Trump foi sair do acordo Transpacífico (TPP), o que lhe garantiria um mercado de 11 países com intensa demanda por produtos agropecuários com taxas zeradas ou reduzidas.

O Brasil, devido a essa ausência dos EUA, avançou nesse mercado, principalmente nos países asiáticos. O país se aproveitou também da guerra comercial dos EUA com a China e poderá ainda ter vantagens a curto prazo.

Os chineses vão pedir uma revisão do acordo assinado em janeiro, mas Biden seguramente será cauteloso. Apesar de não ser favorável às medidas de Trump, ceder neste momento pode significar sinal de fraqueza, diante da China, e irritar ainda mais os produtores adeptos dessa guerra, em geral admiradores de Trump.

?Seguramente a nova política agrícola do governo Biden terá como foco uma convergência entre agricultura e clima. Para os brasileiros, essa opção tem dois lados. Primeiro, o país vai ter de dar rumos à política ambiental para não ficar isolado. Há uma dificuldade por parte do setor em reconhecer erros e apresentar soluções.

Em segundo lugar, Biden promete liderar a execução de uma economia mundial limpa. Nesse campo, o Brasil tem muito a oferecer, principalmente na produção e exportação de produtos ligados a esse setor, como o etanol.

Trump, à moda brasileira, também fez "a boiada passar" em seu governo na questão ambiental. Privilegiou refinadoras de petróleo, em detrimento do etanol, e flexibilizou controles de agências reguladoras. O novo governo está mais para o etanol do que para o petróleo.

Biden perde, por ora, um aliado importante para levar adiante a sua política agrícola. O democrata Collin Petterson, que esteve à frente do Comitê de Agricultura da Câmara por vários mandatos, não foi reeleito. Pertencente a uma área rural, é profundo conhecedor do setor.

?Esse comitê é responsável pela liberação de vultosas quantias de dólares para subsídio agrícola, seguro e programas de compra de alimentos. Os novos pretendentes ao cargo são da área urbana. O segundo turno da eleição dos dois senadores da Geórgia, um estado agrícola, também será importante para Biden. Ele poderá dar o Senado aos democratas, facilitando as aprovações do governo. Essa definição só ocorrerá em janeiro.
Miguel José Teixeira
09/11/2020 21:18
Senhores,

A irrelevância da manifestação intempestiva

O capitão zero-zero, que vai atabalhoadamente atabalhoado conduzindo os destinos da Pátria "amigos acima de tudo/parentes acima de todos" ainda não enxergou a máxima conhecida de todos os seres pensantes:

"Países não têm amigos, países têm interesses".

Poderá perder o bonde da história. Se já não o perdeu!
Miguel José Teixeira
09/11/2020 20:57
Senhores,

"O medo une os inimigos de Sergio Moro"
Por Mário Sabino, em "O Antagonista"

O medo de Sergio Moro ser candidato em 2022 une Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre, Lula, Ciro Gomes, Ciro Nogueira, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e todas as suas adjacências. Os integrantes do partido anti-Lava Jato são os mesmos do partido anti-Moro, obviamente. Só o medo os une, assim como na poesia de Carlos Drummond de Andrade. Não é Congresso Internacional do Medo, mas nacional, brasileiríssimo.

Esse medo aflorou com a notícia de que o ex-ministro da Justiça reuniu-se com o apresentador Luciano Huck, em Curitiba, para tratar sobre uma possível chapa para a próxima eleição presidencial. Depois de a notícia apavorante ser publicada pela Folha, Moro deu entrevista a O Globo. Disse que não havia decidido ser candidato, que a conversa com Luciano Huck foi para tratar de temas gerais e que há vários nomes que podem lançar-se como candidatura de centro (além dele próprio): o próprio Huck, João Doria, João Amoêdo, Luiz Henrique Mandetta ?" e Hamilton Mourão. Sim, o bolsonarismo conseguiu a proeza de transformar Mourão em centrista. O centro ideológico brasileiro é um centro espírita, a respeito do qual Doria acha que é muito cedo para falar em nomes de presidenciáveis. Compreende-se, a eleição municipal é na semana que vem, mas o candidato de Doria em São Paulo ainda não proferiu o seu nome na propaganda de televisão.

Morrendo de medo, Rodrigo Maia, que namora e continua a namorar Huck, encrespou: "Não posso apoiar uma chapa integrada por alguém de extrema direita". Pois é, o prócer do DEM, partido que Lula queria exterminar por representar a direita da direita quando o petista era presidente, acusou Moro de ser de extrema direita. O presidente da Câmara especializado em votações noturnas que transmutam alhos em bugalhos recorreu a uma batatada assada no forninho do PT. Moro é tão de extrema direita quanto Maia é físico nuclear. Basta ler os artigos que ele publica quinzenalmente na Crusoé. Basta ler os tuítes do ex-ministro. Extremista de direita não faz elogio fúnebre da juíza Ruth Ginsburg, ícone da esquerda americana. A fala de Maia serviu de recado a Huck, com quem almoçou hoje, no Rio de Janeiro, quase em caráter emergencial. E o apresentador, rapaz de convicções duradouras como um break comercial, captou a mensagem e saiu dizendo que a turma dele é a do presidente da Câmara.
Miguel José Teixeira
09/11/2020 15:52
Senhores,

A quem interessa tantos municípios?

"Brasil tem milhares de cidades que não arrecadam o suficiente nem para sustentar prefeitura e Câmara".

"Boa parte dos municípios do país é financiada por repasses da União e dos Estados em um sistema que acaba gerando incentivos para o uso pouco eficiente do dinheiro público."

Camilla Veras Mota - @cavmota - Da BBC News Brasil em São Paulo

No próximo dia 15 de novembro os brasileiros vão eleger 5.568 prefeitos e mais de 57 mil vereadores.

Em muitos casos, os políticos e a estrutura administrativa em torno deles vão ser bancados com recursos de contribuintes de outras cidades.

Isso porque cerca de 35% dos municípios do país (1.856) não arrecadam o suficiente para cobrir essas despesas.

É o que mostra o Índice de Autonomia que compõe, por sua vez, o Índice de Gestão Fiscal elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Continuem lendo em:

https://www.terra.com.br/noticias/brasil/brasil-tem-milhares-de-cidades-que-nao-arrecadam-o-suficiente-nem-para-sustentar-prefeitura-e-camara,f0c26c6ae0277eef2a2b68e1d20e6b48h7rbtujb.html
Miguel José Teixeira
09/11/2020 15:12
Senhores,

Se é bom para quem produz, é bom para o Brasil

"Eleições nos EUA: com novo governo, indústria defende avanço na agenda de acordos bilaterais.

CNI considera que a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais americanas permitirá a continuidade das negociações dos acordos bilaterais entre Brasil e EUA.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera que a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais americanas permitirá a continuidade das negociações dos acordos bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

A indústria brasileira tem histórico de bom relacionamento com governos Democratas. Durante o mandato do ex-presidente Barack Obama, do qual Joe Biden foi vice, Brasil e Estados Unidos avançaram em importantes agendas comuns, com a assinatura dos acordos Céus Abertos, previdenciário e de cooperação econômica e comercial.

"Esperamos que essa agenda seja acelerada nos próximos anos", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A CNI acredita que os programas de retomada econômica e para redução das emissões de carbono, apresentados durante a campanha eleitoral por Joe Biden, se implementados, podem oportunizar a volta do crescimento sustentado do PIB nos Estados Unidos.

Para a entidade, este fator será muito benéfico para a indústria brasileira, porque os Estados Unidos são principal destino das exportações brasileiras de produtos industrializados. Ao todo, os EUA são destino de 24% dos bens manufaturados brasileiros.

"Estes dois programas apresentados por Biden na campanha também criam uma oportunidade adicional para a cooperação bilateral entre os dois países, porque o Brasil, assim como os EUA, é uma potência ambiental e a indústria brasileira tem uma agenda consistente no campo do desenvolvimento sustentável, sobretudo da Amazônia", complementa o presidente da CNI.

Brasil e Estados Unidos são parceiros de longa data nas áreas de comércio e de investimentos. O intercâmbio de bens e serviços entre os dois países foi superior a US$ 100 bilhões em 2019. Por sua vez, os investimentos diretos das empresas americanas no Brasil superam US$ 70 bilhões, e os investimentos das empresas brasileiras nos Estados Unidos ultrapassam US$ 39 bilhões. Para a CNI, dependendo do cenário pós-eleição nos EUA e da conjuntura internacional, há grandes possibilidades de ampliação desses fluxos."

Fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/posicionamentos/eleicoes-nos-eua-com-novo-governo-industria-defende-avanco-na-agenda-de-acordos-bilaterais/
Herculano
09/11/2020 15:09
NOVOS POLÍTICOS IMITAM OS VELHOS E ZOMBAM DOS ELEITORES

O candidato a prefeito de Blumenau pelo PSL e deputado mais votado em Santa Catarina na onda Jair Messias Bolsonaro, sem partido, Ricardo Alba, está em campanha em Gaspar a procura de uma nova onda e tentando garantir a permanência no jogo político em 2022.

Aqui nas redes sociais ele está pedindo votos para vereador tucano ao invés dos do seu PSL ou do Patriotas e que está coligado com o PSL por aqui.

É por esta e outras, que Alba "campeão" de votos está com muitas dificuldades para chegar ao segundo turno em Blumenau.

Primeiro ele abandonou a causa bolsonarista na divisão natural do PSL catarinense.

Depois, Alba abandonou o próprio governador Carlos Moisés da Silva, PSL. Lavou as mãos pensando em ficar bem na foto com esse gesto e errou mais uma vez.

Alba cravou voto pelo impeachment do governador em assunto frágil do ponto de vista jurídico, como se demonstrou no julgamento da Assembleia, e fortemente de interesses da velha e dos velhos políticos derrotados pelo PSL de Alba e Carlos Moisés. Acorda, Gaspar!
Miguel José Teixeira
09/11/2020 14:20
Senhores,

1) Fim da matamata para "bagrinhos"

Diário do Poder: "governo cancela pensão de perseguido político a ex-cabos da FAB". Damares está revisando, uma a uma, as 2,5 mil pensões que custam R$29 milhões mensais"

2) Permanece a mamata dos "tubarões"

Diáro do Poder: "Partidos já tomaram mais de R$3 bilhões do pagador de imposto este ano. Valor é a soma do que é distribuído pelo fundões eleitoral (R$2 bilhões) e partidário (R$1 bilhão)"

Atabalhoado o capitão zero-zero o é. Porém, tolo o suficiente para mexer com os "tubarões", não!
Miguel José Teixeira
09/11/2020 13:51
Senhores,

Cadeia para ele, já!

Dos 211,8 milhões de habitantes do Brasil,"Cerca de 400 lideranças pedem ao STF que anule sentenças dadas a Lula" (FSP/Mônica Bergamo).

Portanto, a maioria esmagadora o querem na cadeia já!

Duvidam?
Herculano
09/11/2020 10:16
O QUE SE TORNOU IMPORTANTE EM GASPAR PARA A DIVIDIDA OPOSIÇÃO?

Vencer ou chegar em segundo? Se a disputa era para ver quem chega em segundo lugar o objetivo está completamente errado inclusive nas propostas de mudanças.

O segundo lugar deveria ser consequência do embate, mesmo desigual.

A falta de objetivo é tão caolha que nem precisava ter se inscrito para a disputa, iludindo apoiadores e falseando discursos nos palanques.

O contexto de desapego pelo desafio está que nem aquele time que já entra no campeonato para não cair para a segunda divisão e não para surpreender o poderoso e ganhar a simpatia coletiva dos fracos.

Se não ousa numa competição que sabe de adianto ser desigual, como vai governar sob forte intempéries? Ou está consciente das limitações que esconde e por isso com medo da superação?

Há coisas na vida que não são disponibilizadas para os fracos, nem para os dissimulados metidos a competitivos. Engana-se muitos, por algum tempo, mas não todos por toda a vida. Acorda, Gaspar!
Herculano
09/11/2020 10:05
A DEMOCRACIA RELATIVA DOS DEMOCRATAS

De @olhandoamare no twitter:

A democracia é uma palavra vaga e facilitadora na busca de poder, principalmente dos tiranos

De mansinho eles conseguem chegar lá pelos votos livres e direto do povo, mas relutam a aceitar à derrota

A partir desse ponto encontram defeitos exatamente naquilo que lhes deu o poder
Herculano
09/11/2020 10:03
GOLPISTAS CAÇAM INVESTIDORES, por Marcia Dessen, planejadora financeira CFP ("Certified Financial Planner"), autora de "Finanças Pessoais: O Que Fazer com Meu Dinheiro", no jornal Folha de S. Paulo.

Sejamos prudentes ao investir, uma das coisas mais sérias e importantes que faremos na vida

O site "Se liga na fraude", criado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) com o objetivo de educar e proteger investidores, explicam como funcionam os cinco esquemas mais comuns e as iscas mais frequentes utilizadas pelos criativos golpistas.

Pirâmide financeira: recrutam pessoas para a base da operação garantindo lucros para os que estão no topo do esquema.

Marketing multinível: ganham dinheiro recrutando novos adeptos ao esquema criando redes de contatos para a distribuição e a venda de produtos.

Como identificar ambos os esquemas: empresa não licenciada pela CVM, alto investimento em publicidade, depoimentos pessoais irreais e duvidosos, promessa de ganhos fixos mensais muito acima do mercado, apresentações em auditórios para interessados (no caso de marketing multinível).

Forex: investimento baseado na valorização de uma moeda sobre outra; embora permitido em alguns países, não é regulamentado no Brasil. Como identificar: possibilidade de investir um dinheiro que você não tem (alavancagem), promessas de liquidez e ganhos significativos, empresa não licenciada pela CVM.

Operações de criptoativos: moedas digitais, como a bitcoin, são investimentos legais que despertaram muita atenção, abrindo espaço para fraudes e pessoas mal-intencionadas. Por ser algo relativamente novo, muitos embarcam nessa onda sem os cuidados necessários, podendo ser vítimas de sites e empresas com falsas propostas. Como identificar: promessa de rentabilidade acima do mercado, ausência de histórico ou informações da empresa, empresa não licenciada pela CVM.

Antes de investir em criptoativos com segurança, acesse este link.
https://www.investidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Alertas/alerta_CVM_CRIPTOATIVOS_10052018.pdf

Falsos profissionais: golpista se apresenta como consultor financeiro e o convida para entrar um grupo "seleto e exclusivo" de investidores. Como identificar: promessa de rentabilidade acima do mercado, depoimentos de pessoais irreais, ausência de histórico ou informações da empresa, não licenciada pela CVM.

Conheça algumas táticas utilizadas por golpistas.

Anúncios digitais: mesmo em sites confiáveis podemos encontrar ofertas falsas, não se baseie apenas na credibilidade de um site para saber se o anúncio é real. Alguns exemplos: comece a ganhar dinheiro com bitcoin sem comprar bitcoin; pai de família em choque após descobrir bitcoins de sua esposa; ganhe dinheiro em casa; invista despreocupado durante a crise.

Sites institucionais: um site bem-feito e funcional não garante a existência e o licenciamento da empresa. Qualquer um pode criar um site com informações falsas para praticar fraudes. O site da Unick Forex, uma das empresas desmascaradas por prática de pirâmide financeira, é um bom exemplo. Verifique se a empresa em questão é licenciada pela CVM.

Textos e imagens: os golpistas sempre prometem ganhos fáceis que não exigem trabalho ou ações complexas. As imagens costumam retratar ostentação, com carros de luxo e maços de dinheiro usados para chamar a atenção. Exemplos de linguagem: "Investimento sem riscos", "Retorno garantido", "Dobre seus lucros", "Fique rico sem trabalhar", "Rendimentos milionários em um clique".

Acha que é um expert em reconhecer fraudes? Faça um teste para identificar se a corretora é verdadeira ou está aplicando um golpe.

https://seliganafraude.anbima.com.br/expert-em-reconhecer-fraudes/
Herculano
09/11/2020 10:03
TESE PRó-MOISÉS VENCE NO IMPEACHMENT, por Roberto Azevedo, no Making of

A não produção de novas provas para acelerar o julgamento do processo impeachment, em que Carlos Moisés da Silva responde pelo crime de responsabilidade em função da equiparação de salários entre procuradores do Executivo e Legislativo, é uma vitória da tese do advogado Marcos Fey Probst, que defende o governador, ora afastado.

O proponente do pedido, o defensor público Ralf Zimmer Júnior, pretendia inflar a peça com oito depoimentos, entre eles o do chefe do Ministério Público Estadual, e 22 diligências, o que atrasaria o processo e evitaria o provável retorno de Moisés ao governo, até o final deste mês, mas o desembargador Ricardo Roesler não aceitou o libelo.

Desde o dia do julgamento do prosseguimento da ação, Marcos Fey probst, advogado do governador já alertava que não havia a necessidade de produção de provas, depoimentos e diligências, e que pediria, tão logo vencida aquela etapa, a marcação do julgamento e já arriscava para antes de dezembro.

Portanto, agora, resta marcar a data, 20 ou 27 de novembro, depois dos cinco dias de prazo para manifestações que Roesler concedeu a Zimmer, que vencem esta semana.

TIRO NO PÉ

O proponente do primeiro pedido de impeachment sabe que a argumentação é fraca e que com os quatro votos concedidos pelos desembargadores a Moisés, a trama não prospera.

E se o governador, que encontra-se afastado de suas funções por até 120 dias, reassumir o cargo, há um natural efeito direto no outro Tribunal Especial de Julgamento, o dos respiradores e do hospital de campanha, o que atrapalhará uma construção que se dizia perfeita.

SOBROU COMEMORAÇÃO, FALTOU CAUTELA!

Autoridades, entre elas o presidente Jair Bolsonaro, abdicaram da máscara na formatura dos 200 novos policiais rodoviários federais, na Universidade Corporativa, e não só isso, nem medidor de temperatura ou o distanciamento social, parte do protocolo de combate à Covid-19, foram respeitados durante o evento. Era uma solenidade que reunia gente de todo o país, dezenas de convidados em arquibancadas, menos mal que os convidados usavam o adereço, embora, em determinado momento, todos parecem ter aberto mão da máscara e aderiram a apertos de mãos, selfies de rosto colado e milímetros de distância de um indivíduo para outro. Nada que não fosse o ímpeto da empolgação da festa, isso se não estivessem em Florianópolis, em risco altíssimo de contaminação da doença, a única região no Estado. Alguém, esqueceu de considerar isso na Polícia Rodoviária Federal, que promoveu uma solenidade que não pode ser feita por qualquer outro grupo responsável por cerimoniais. Erraram todos, enquanto a cidade paga pelos impactos do que ocorreu em 12 de outubro e já tivemos outro feriadão, em 2 de novembro.

APROVEITA A EMPOLGAÇÃO

Com tantas manifestações nas redes sociais pela vitória de Joe Biden e Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos, o pessoal apimentou a relação ideológica que a derrota de Donald Trump pode representar para Jair Bolsonaro, daqui a dois anos, no Brasil.

Mas estes mesmos engajados cidadãos, em regra, ignoram ou dão pouco caso para a eleição municipal que teremos no domingo (15), um fato em que podem ter participação ativa e, com potencial, capaz de interferir, de fato, nas eleições de 2022.

NÃO VENHAA COM DESCULPAS

Na última eleição municipal, as classes média e alta parecem ter feito um pacto: fugiram literalmente do país, era melhor pagar os R$ 3 de multa pelo não comparecimento.

Não foram votar, preferiram Miami ou Orlando (EUA) ou algum destino na Europa, senão mais longe, para se refugiarem do que costumam qualificar de baixaria ou cosia sem noção, dose que repetiram em 2018, e agora, graças a mais nova onda da Covid-19, estão impedidos de alçarem tais voos ou sequer sair de casa.

GRAANDE DERROTADA

A tese de que as redes sociais têm potencial para eleger um poste, desde que se invista maciçamente em impulsionamento, passará por um grande teste nestas eleições, já que a regra é usada por centenas de candidatos.

Nos Estados Unidos, a onda que elegeu Barack Obama e que instruiu as fake News que deram notoriedade ao projeto de Donald Trump, naufragou nesta eleição, quando emissoras de rádio e TV, além de portais de internet e jornais impressos - sim, ainda existem - ganharam o protagonismo de informar e fizeram campanha para que o comparecimento de 67%, em um país onde o voto não é obrigatório, fosse um recorde. Pior para quem só usa as redes sociais para semear discórdia e desinformação.

POIS, AGORA!

Será que depois de intermináveis denúncias de fraude em uma eleição que é feita com votos de papel, alguém no Brasil insistirá na tese ultrapassada de que deveríamos retornar ao modelo e ignorar a relevância do sistema eletrônico, além de sua rapidez e distância da internet.

Tal qual Trump que precisa provar uma a uma as postagens de que houve "roubo" no processo de escolha entre os americanos, os céticos sobre as urnas eletrônicas e apuração no país devem buscar evidências de suas teorias de conspiração. Está mais para os americanos olharem com outros olhos para as eleições no Brasil.

ALIÁS

Quem conhece a história dos EUA sabe que a sutil diferença entre democratas e republicanos está em um ser levemente mais liberal que o outro ou um pouco menos radical, pois ambos são extremamente nacionalistas.

O raciocínio serve para dizer que as feridas do racismo e da intolerância devem ser mais bem tratadas por Biden, jamais com potencial de cura ou cauterização.

PELA UNIÃO

O discurso de 15 minutos de Joe Biden, presidente eleito dos EUA, sobre a vitória, exortou à união dos americanos.

Não há dúvidas de que alimentar o revanchismo depois de quatro anos de governo Trump, feito via Twitter, seria incentivar a autofagia de um sistema inteiro. Biden ganha pontos pela sabedoria, Trump está cada vez mais isolado em sua cruzada e gente próxima a ele pede agora dinheiro para prosseguir com as ações para provar a teoria de fraude no mesmo processo que o elegeu há quatro anos.

ANOTA AÍ!

Candidato que faz carreata e buzinaço, até no domingo, saiba que não conquista votos, mas garante outros efeitos.

O barulho e o trânsito lento, podem ter certeza, provocam aversão e ira, reações que nunca combinaram com o voto na urna.
Herculano
09/11/2020 10:02
ATAQUE AO STJ É SINAL DE ALERTA, por Ronaldo Lemos, advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, no jornal Folha de S. Paulo

Nenhum sistema governamental está a salvo hoje de ataques hacker

Na semana passada, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi vítima de um ataque hacker. Essa ação paralisou os servidores do tribunal, tornando inacessíveis processos digitalizados, emails e outros sistemas internos. Ao menos 12 mil processos foram atingidos diretamente.

O nome desse ataque é "ransomware". O neologismo mistura a palavra ransom ("resgate") com ware (de software). O programa cumpre o que o nome promete. Uma vez que ele entra no sistema corporativo de uma organização, ele criptografa todos os dados que estão armazenados nos computadores e servidores daquela rede, tornando-os inacessíveis. Os dados na maioria dos casos continuam lá, mas são "embaralhados", e a chave para desembaralhar fica nas mãos do atacante.

Esse atacante passa então a pedir resgate para restaurar tudo. O valor usualmente gira entre US$ 1 milhão e US$ 6 milhões, a serem pagos em moedas virtuais, como bitcoin ou monero. Os atacantes criam também um canal de atendimento com os atacados, uma espécie de "call center". Nesse canal eles tiram dúvidas, mandam amostras de como os dados podem ser recuperados. Ou ainda ensinam o atacado a fazer transferência em moedas virtuais, se ele tiver dificuldades sobre isso.

Esse canal costuma ser mais eficiente e prestativo do que os call centers das empresas no Brasil, com os hackers sempre educados, atenciosos e pacientes, respondendo a tudo na hora.

Como advogado, já atendi muitas vítimas desse tipo de caso. A recomendação é jamais pagar o resgate nem ter nenhum contato ou negociação com os atacantes.

Pagar o resgate pode ter consequências legais, podendo inclusive configurar crime de fraude processual. Além disso, esse tipo de ataque pode gerar violações à Lei Geral de Proteção de Dados, especialmente com relação às medidas de cibersegurança e quando há vazamento de dados.

Em geral, o ataque acontece por meio de um simples email enviado para um funcionário da organização. O funcionário clica em um link ou arquivo no email (que usualmente oferece uma promoção) e então abre as portas para que todo o sistema seja infectado. Para ter uma ideia, mais de 121 milhões de ataques de ransonware foram registrados no primeiro semestre de 2020. Há uma epidemia em curso.

O que fazer para prevenir? É preciso uma série de providências. A primeira é ter a questão da cibersegurança como prioritária, especialmente no setor público. Há anos o país negligencia essa questão. O Brasil está em 70º lugar no ranking global de cibersergurança e em 6º na América Latina, atrás do Paraguai.

A segunda questão é pensar na arquitetura dos dados. No caso do Judiciário, é fundamental que os dados públicos possam ser armazenados em múltiplas plataformas, públicas e privadas. Essa é a concretização do princípio da publicidade constitucional em tempos de internet.

Outro ponto é construir redes robustas que tornem a vida dos atacantes mais difícil: manter sistemas atualizados e adotar arquiteturas de rede de "zero trust" e soluções similares.

Desta vez foi o STJ, mas o fato é que nenhum sistema governamental, incluindo de serviços essenciais no Brasil, está a salvo hoje desse tipo de ação.

READER
Já era
Fake news só na chamada imprensa marrom

Já é
Big techs norte-americanas combatendo várias modalidades de fake news

Já vem
TikTok virando a nova plataforma onde as fake news tomam contas
Herculano
09/11/2020 10:01
EX-CABOS DA FAB 'PERSEGUIDOS' PERDEM MAMATA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou nesta segunda-feira nos jornais brasileiros

A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) está revisando, uma a uma, 2,5 mil pensões e indenizações por suposta "perseguição política" concedidas pela Comissão de Anistia. Trata-se de uma das maiores picaretagens já cometidas contra os cofres públicos, na avaliação de juristas. O governo federal torra R$29 milhões mensais no pagamento da esperteza e ainda há um passivo de R$17 milhões referentes a indenizações tão absurdas quanto de valor milionário.

PICARETAGEM CLARA

Há ex-cabos da FAB nascidos nos anos 1970 que alegaram serem "perseguidos políticos" em razão de uma portaria dos anos 1960.

295 JÁ ERAM

Até agora, a ministra já cancelou 295 indenizações de ex-cabos da FAB, e nos próximos dias invalidará a mamata de outro grupo de beneficiados.

STF MANDOU REVER

Há cerca de um ano, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizaram o governo a rever, um a um, os 2,5 mil casos dos ex-cabos.

INTERESSE PÚBLICO

Damares lamenta que entre os beneficiados estejam pessoas que hoje são idosas, mas ela lembra que seu dever é zelar pelo interesse público.

PARTIDOS JÁ TOMARAM R$3 BI DE QUEM PAGA IMPOSTO

Após a decisão do Congresso de proibir a doação de empresas a campanhas eleitorais, é o pagador de impostos que financia quase toda a atividade dos partidos políticos no Brasil. Em 2020, essa conta bateu novo recorde: R$3 bilhões, que representa soma dos valores distribuídos pelo fundão eleitoral (R$ 2 bilhões), que banca campanhas, e pelo fundão partidário (R$1 bilhão), que financia as "atividades" dos partidos.

SEM VERGONHA

O fundo eleitoral vai dividir R$2,03 bilhões entre 23 partidos. O PT é o maior beneficiado (R$201 milhões), seguido pelo PSL (R$199 milhões).

A CONTA É SEMPRE NOSSA

O total de verbas do fundão partidário de R$1 bilhão é dividido entre 33 partidos. O PSL já levou R$81 milhões e o PT, R$68,5 milhões.

SEM SENTIDO

Indigne-se: multas eleitorais por propaganda antecipada ou ilegal são pagas à Justiça Eleitoral... que depois as redistribui aos próprios partidos.

NO PODER PARA QUÊ?

Davi Alcolumbre (DEM-AP) espalhou que o apagão em seu Estado o deixou "irritado com o governo". Conversa mole. Como presidente do Senado, ele deveria ter agido para dotar o Amapá de energia decente.

RIGOR PROFISSIONAL

O ministro Nunes Marques agirá com rigor profissional, ao relatar casos envolvendo os irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro. Quem o conhece avisa: ele não se impressiona com a pressão da "opinião pública", tampouco é do tipo que usaria a toga para agradecer a nomeação.

10,7 MIL PICARETAS

Receberam alguma parcela do auxílio emergencial até julho de 2020, segundo apuração do Tribunal de Contas da União (TCU), quase 10,7 mil candidatos que declararam patrimônio igual ou superior a R$300 mil.

CHANCELER 'DISFUNCIONAL'

Se Bolsonaro pedir a opinião dos diplomatas mais próximos, ouvirá o conselho de mudar o ministro das Relações Exteriores. Com novo inquilino na Casa Branca, Ernesto Araújo seria "disfuncional", segundo expressão ao gosto do Itamaraty, dada a identificação com a era Trump.

ÚLTIMO BAILE

Completa 131 anos nesta segunda-feira (9) o Baile da Ilha Fiscal, última festa da monarquia brasileira. Foi a última grande festa do Império, muito criticada, antes da Proclamação da República, dia 15.

CONVERSAR É FUNDAMENTAL

O governo lança nesta segunda campanha nacional com um monstro pedindo que um menino envie fotos pela internet e combinando encontro para "mostrar um monte de coisa legal". É o alerta para pais sobre os perigos que, sem supervisão, crianças correm com pedófilos na internet.

PARA TODOS

A Cúpula de Líderes do G-20, o grupo das maiores economias mundiais, vai ser realizada através de cerimônia virtual, nos próximos dias 20 e 21. O tema será "Realizando Oportunidades do Século 21 para Todos".

MELHORA CONTÍNUA

Relatório conjuntural da Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê que o PIB terá retração de -4,2% este ano. A recuperação em V prevista por Paulo Guedes (Economia) segue firme e ainda faltam dois meses.

PENSANDO BEM...

...ninguém lembra, mas as eleições que realmente interessam aos brasileiros serão realizadas no próximo domingo (15).
Herculano
09/11/2020 10:01
da série: um bom caminho para entender o porquê de votarmos e fazermos escolhas erradas, mesmo capacitados para não errarmos tão burramente ou diante das provas dos crimes às nossas vistas grossas.

SERIA A POLÍTICA SEMPRE OBJETO, EM GRANDE MEDIDA, DA ESFERA MÍTICA? por Luiz Felipe Pondé, filósofo e ensaísta, no jornal Folha de S. Paulo

A racionalidade na espécie é uma evolução tardia e não plenamente bem-sucedida

Há muito a análise de comportamento em política sepultou os mitos da democracia.

As pessoas nunca discutiram política pra construírem uma consciência crítica, mas sim pra escorraçar o oponente. Independentemente do nível educacional dos envolvidos. A maioria das pessoas é movida por ideias fixas em política ou por puro e simples desinteresse. E, quando se tornam mais interessadas, pesquisam para reforçar as suas ideias fixas.

Os desinteressados em política justificam a sua ignorância racionalmente: gasto minha energia escolhendo meu celular porque eu decido qual comprar. Meu voto é miseravelmente irrelevante: é um só, nada decide.

A ideia de uma política majoritariamente racional é uma lenda. Nossa relação com a política é mediada por estruturas passionais. Levemos a sério a ideia de que a racionalidade, na espécie, seja uma evolução tardia e não plenamente bem-sucedida.

O filósofo Ernst Cassirer (1874-1945) era membro da chamada escola neokantiana de Marburg, na Alemanha. Fugiu de lá por ser judeu. Neokantianos são uma mistura de Kant com Hegel. Mas deixemos para lá esses detalhes mais técnicos.

Trago Cassirer para o nosso debate por causa de sua teoria das formas simbólicas, esquecida por muitos afeitos às modas teóricas de ocasião, mas que pode nos ajudar em muito a entender a política como mito.

Para Cassirer somos um animal simbólico. Abelhas fazem mel; aranhas, teias; nós, símbolos. Pensar o homem como animal simbólico é comum em autores como Carl Gustav Jung, Joseph Campbell e Mircea Eliade, entre outros. Segundo Cassirer, dito de forma sintética, existem três grandes grupos de formas simbólicas, não necessariamente constituindo uma hierarquia entre elas, mas que são bem distintas na sua operação de entendimento da realidade e de ação sobre ela. Entretanto, vale dizer que elas podem operar conjuntamente, não representando obrigatoriamente qualquer exclusão entre elas.

A primeira é a mítico-religiosa. Essa atravessa construções simbólicas como as religiões e suas narrativas cosmogônicas (narrativas de criação do mundo) e míticas, com seus personagens divinos, humanos e heroicos, "explicando" a vida, a política, a moral e a história (ou destino).

A segunda é a estética. Essa se manifesta na arte e afins. Sustentada nas narrativas de fundo sensorial, transita pelas diversas formas artísticas, não só figurativas. É claro que essa dialoga profundamente com a dimensão mítico-religiosa. Para alguns, a primeira seria redutível à segunda na medida em que religiões, mitos e crenças são criações simbólicas estéticas. Entretanto, para a forma mítica, há uma objetividade absoluta no mito e não a subjetiva do artista. O mito é, a arte inventa.

A terceira é a lógico-empírica. Essa implica adentrarmos o espaço do teste empírico da realidade para as construções simbólicas. Isso significa que não podemos construir símbolos aqui sem a contrapartida da comprovação vinda da realidade. A ciência está aqui, evidentemente. Toda a atividade racional, imbuída de testes de realidade ou de encadeamento lógico do raciocínio, como filosofia, deduções lógicas e afins, é característica dessa terceira forma simbólica.

Pois bem. Em 1946 foi publicado, postumamente, uma pequena pérola escrita por Cassirer chamado o "Mito do Estado". Neste livro Cassirer analisa o nazismo na chave mítico-religiosa em várias das suas dimensões. A impermeabilidade à experiência crítica e à razão é trazida à luz através das suas categorias míticas de pensamento. Para o autor, o mito sempre teve uma função primordial na vida política e social, assim como na psicologia das emoções. O mito não é "pura estupidez primitiva", ele é uma forma ancestral de organização e de ação no mundo.

Como disse acima, o mito da democracia não resiste ao teste da realidade. Desse mito faz parte a lenda da racionalidade, da crítica e do diálogo. Uma questão que nos lega Cassirer é: seria a política sempre objeto, em grande medida, da esfera mítica? E se isso for verdade, como fazer a democracia resistir à sua desmitologização?

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