Senhor editor - Jornal Cruzeiro do Vale

Senhor editor

27/02/2009 09:12

Senhor editor,
Hoje desempregada, candidata a cargo de professora das séries/Iniciais do Ensino Fundamental (21 anos atuando na área do magistério).
Fui informada através do pedido de reconsideração do Processo Seletivo 2009, que minhas horas de pós-graduação (onde no edital estava pedindo o histórico das mesmas, que foi enviado junto com os documentos solicitados) e também estava bem explícito que as horas de pós-graduação seriam contadas como horas/cursos, em momento nenhum está escrito no edital que é expressamente necessário ter diploma das mesmas. Tendo o histórico já dá para comprovar que fui aluna dos cursos e que tenho tantas horas a serem contadas.
Além do exposto acima, ainda foram desconsiderados outros três cursos meus, que um deles foi ministrado por profissionais contratados pela Prefeitura Municipal de Gaspar, outro reconhecido pelo MEC e ainda para completar foi indeferido o meu diploma da Jornada Curitibana de Educação (onde é a prefeitura que encaminha alguns de seus funcionários a fazê-la).
Estou mandando o Edital de ACTS, que nem assinatura do prefeito consta, para uma revisão em Florianópolis para a Secretaria Estadual de Educação, pois já que aqui não é tomada nenhuma providência, eu, Fátima Cristina Torres, residente no bairro Bela Vista, Gaspar, vou sim verificar todos os itens do edital e perante as Leis irei tomar as decisões cabíveis.
Quando eu quis entrar com recursos no ano passado (2008) referente ao edital, fui abordada por algumas pessoas pedindo para isso não ser feito, porque iria prejudicar a próxima Gestão de quem infelizmente fui uma eleitora e fazedora de campanha para os membros do PT (Partido dos Trabalhadores).
Fátima Cristina Torres
Bela Vista|Gaspar

Senhor editor,
Na reunião da Câmara de Vereadores de Gaspar de 19 de fevereiro um vereador manifestou-se categoricamente contra a intenção do Governo de implantar a privatização para a duplicação da BR-470, que seria um encargo para a população veicular. O mesmo alegou que para isso já existe o IPVA. Como complemento desse raciocínio o Jornal Cruzeiro do Vale, edição de 24-26 do corrente, na rubrica Economia & Negócios, informa que só em janeiro deste ano o Estado de Santa Catarina já arrecadou R$ 45,4 milhões de IPVA, o que em um só ano corresponderia a R$ 550 milhões. É muito dinheiro!
Embora a duplicação da BR-470 pareça ser de responsabilidade do Governo Federal, não deixa de chamar a atenção o enorme volume de dinheiro arrecadado, no caso só em Santa Catarina, e o precaríssimo estado das rodovias, tanto estaduais e federais.
No caso do IPVA em questão, trata-se de uma arrecadação estadual, mas onde é aplicado esse enorme volume de dinheiro? Não seria uma forma democrática, antes de se impor novos encargos, sejam estaduais ou federais, e por extensão também os municipais, abrir os livros e mostrar o que está sendo feito com os recursos arrecadados, nesse caso especificamente com esse monte de dinheiro? A Lei que criou o IPVA certamente também especifica o destino desses recursos. Será que financeiramente e contabilmente são assim aplicados? Democracia é transparência em todas as ações!
Victor Frech|Bela Vista


Senhor editor,
Estamos em situação de abandono no Belchior. Devido a um problema de água no bairro Fortaleza ficamos sem água desde quinta-feira, 19, sendo que só tivemos novamente o abastecimento da água devido a Blumenau, pois tentei entrar em contato com várias autoridades de Gaspar (Samusa, Prefeito, etc) e nada foi resolvido, nem estavam em Gaspar.
É uma vergonha, as ruas do Belchior Central estão praticamente intransitáveis, não há nem serviço de limpeza das ruas. Além de algumas ruas terem barreiras a serem removidas e a Secretaria de Obras nem ter vindo analisar a situação... é uma vergonha. E para piorar convido ao se tentar uma viagem de ônibus entre Blumenau e Gaspar, pela Autoviação Rainha, você se sentirá num retorno ao filme do Indiana Jones, pela má qualidade dos ônibus e pela escassez de horários. É uma vergonha. Por favor, façam uma reportagem, para que o nosso caro prefeito e a Secretaria de Obras façam algo, pois estamos cansados de ver que nada é feito e que dão sempre a mesma resposta.
Atenciosamente,
Rosana Crestani
Belchior


Senhor editor,
Refletindo sobre o pensamento do Grande Filósofo Aristóteles, publicado na edição do dia 20/02/2009: "A verdadeira igualdade consiste em tratar-se igualmente os iguais e desigualmente os desiguais a medida em que se desigualem", vejo que desde o século IV a.C., época em que viveu Aristóteles aos nossos dias atuais, este pensamento continua por quase 2500 anos, sendo tema de inflados debates.
Quem seriam os iguais? Quem seriam os desiguais? Segundo o dicionário Aurélio, igualdade é a qualidade do que é igual semelhante, já a desigualdade é uma característica do que é diferente irregular. Karl Heinrich Marx defendia que todos os homens são, ao mesmo tempo, iguais e desiguais, todos possuindo capacidades e talentos diferentes e variáveis, porém, as necessidades fundamentais, alimentação, vestimenta, abrigo, aprendizagem, segurança e diversão, são iguais.
O sistema capitalista em que vivemos, enfrenta um dos seus maiores dilemas de todo seu tempo, a renda não é distribuída de forma justa para todas as camadas da sociedade. A maior parte da renda se concentra na mão de uma minoria, os empregadores, a grande maioria, os trabalhadores recebem apenas o chamado salário, que na maioria das vezes é suficiente apenas para sua sobrevivência. Todo lucro gerado pela produção (através da mão-de-obra) não é repassado para os trabalhadores.
Fica fácil perceber que no sistema capitalista a tendência é que os "pobres" fiquem mais pobres, e os ricos fiquem ainda mais ricos. De acordo com a teoria de Karl Marx - "valor-trabalho" - o valor de qualquer bem é determinado pela quantidade de trabalho necessário para produzi-lo. Sendo assim ele propunha: se o trabalho é a origem de todo valor, os trabalhadores deveriam receber a maior parte deste valor, mas tudo que ele recebe é apenas um baixo salário que representa uma pequena fração do que ele produziu. O restante do valor ele define como mais-valia: ou seja, o lucro, que fica com o empregador. Usando o jargão do senhor Herculano Domício. Acorda, trabalhador.
OsnildoMoreira
Bateias|Gaspar

 

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