Senhor editor - Jornal Cruzeiro do Vale

Senhor editor

28/10/2008 00:00

Senhor editor,
Procura-se "o sujeito oculto" (não necessariamente culto, com o perdão do trocadilho!) Na coluna "Olhando a Maré", edição nº 1042, publicada em 27/10/08, o Sr. Herculano, fez menção ao fato (afirmou) de "um médico que já pertenceu ao corpo clínico" do hospital de Gaspar ido ter à Brasília pleitear o fechamento do hospital, desestimular o envio de verbas federais para o mesmo e defender a construção de um hospital novo e municipal, criticando em seguida o "exercício ilegal de administrador ou economista" pelo médico desprovido de "conhecimento acadêmico", palavras do colunista.

Gostaria de fazer duas considerações a respeito. Primeiro, a habilitação de médico, não necessariamente inabilita o sujeito a atuar na administração ou economia, por exemplo, cito o antigo Ministro da Fazenda, Antônio Palocci, que, embora médico por profissão, mostrou-se um grande economista, mas não precisamos ir à capital encantada para oferecer exemplos. Quantos empresários bem sucedidos há em nossa cidade sem curso superior na área em que atuam, ou mesmo que sequer concluíram o segundo grau? Da mesma forma, embora se espere, não é conclusivo afirmar que um acadêmico formado com louvor, será um bom profissional, cuidado com o preconceito!

Segundo, ao que me parece, o colunista tem ciência do nome do médico ovelha negra, que ao invés de lutar pela "recuperação" do hospital já em estado de eutanásia, aplica-lhe uma injeção letal. Tendo o colunista o domínio e o conhecimento da informação, entendo ser fundamental declinar o nome do médico, porque a cidade merece saber quem está contra e quem está a favor da causa do hospital. A informação deve chegar ao leitor a mais completa possível, se há um sujeito e o mesmo é conhecido (sim, porque o colunista não fala em "alguém", sujeito indeterminado, mas um "determinado" médico que atuou no centro clínico. Por favor, dê nome e sobrenome aos bois! Se a informação é verdadeira, não tema represálias. Contar o milagre e omitir o santo é meia informação!
Carlos Eurico Fontes
Gaspar


Senhor editor,
Como funcionário inativo do município de Gaspar, onde tive a honra de trabalhar por mais de 20 anos, desde o mandato de Osvaldo Schneider até o último mandato de Luiz Fernando Poli, não posso deixar de manifestar minha solidariedade ao comentário do noso eterno deputado Àlvaro Correia, gasparense nato que muito contribuiu com os municípios do Vale quando deputado estadual. Como primeiro presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (SINTRASPUG), não posso deixar e emitir minha opinião sobre as grandes mudanças que houveram na gestão Francisco Hotins. Foi seu Chico que teve a missão de aplicar as mudanças que a recém-criada Constituição de 1988 trazia .Inúmeras inovações foram citadas por Àlvaro Correia mas, como então presidente do Sintraspug) menciono como a grande obra a Lei 1305, Estatuto do Servidor Municipal. Foram muitos os benefícios introduzidos no Estatuto, foram dezenas de conquistas econômicas e socias. Faço essas observações para esclarecer aqueles que não conhecem muito bem a história administrativa de Gaspar. Não faço crítica a nenhum prefeito que vieram antes e depois de Francisco Hostins.Uma coisa posso lhes afirmar: Dois prefeitos fizeram grandes mudanças em Gaspar - em 1973 Osvaldo Schneider e 1988 Francisco Hotins.Homens públicos que marcaram a história do município, cujos benefícios estendidos ainda persistem. merecem nosso reconhecimento e gratidão. Um forte abraço a todos os gasparenses!
Odir Barni | Camboriú | SC

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