Senhor editor - Jornal Cruzeiro do Vale

Senhor editor

24/10/2008 00:00

Em resposta à carta da senhora Osvaldina Rangel, que expressou a sua opinião na edição número 1.039 deste jornal, venho também aqui contar o outro lado da história, afinal vivemos em uma democracia, onde ambos os lados têm o direito de contar sua versão.
A meu ver a senhora Osvaldina Rangel não sabe diferenciar o significado de respeito de desrespeito.
Respeito é uma das qualidades que temos para poder nos relacionar com outras pessoas. Pode-se respeitar e aceitar algo ou alguém, sem que seja necessário concordar, uma questão mais de tolerância do que de compreensão e/ou entendimento. Respeito é o direito de expressar-se sem que sofra algum tipo de repressão, castigo ou punição. É alguém não fazer aquilo que não gostaria que lhe fosse feito. O respeito é muito importante para todos e é bom cultivá-lo para um mundo melhor, é o ato de não fazer aos outros o que jamais gostaríamos que fizessem com a gente. É dar espaço para que os outros expressem suas opiniões, sem discriminações ou punições, é não maltratar pessoas, animais, natureza, etc, simplesmente porque nos consideramos certos ou melhores.
Ou seja, desrespeito é o antônimo de respeito, tudo ao contrário, para ser mais clara, para que não haja confusão novamente.
Em razão desta definição de respeito, conclui que houve um pequeno engano da senhora Osvaldina Rangel, afinal de contas, sair correndo com uma enxada atrás de pessoas que estavam comemorando a vitória na rua e acertar uma moto onde o motoqueiro era totalmente inocente, agredir física e verbalmente pessoas, interromper uma missa para falar de política, ofender o padre, fazer escândalo em frente ao santíssimo e caluniar pessoas que não estavam presentes para se defender não é bem respeito ao meu entendimento.
Até onde sabemos as ruas são públicas e podemos ir e vir por elas podendo manifestar nossas alegrias. Festejamos sim, cantamos e comemoramos, porém todas as nossas atitudes foram dentro da lei, o horário nos permitia e nada estava ocorrendo em excesso, tanto isso é verdade que as viaturas da polícia que vieram até o bairro onde estava havendo a comemoração foram embora, pois estávamos dentro de nossos direitos.
Ora, pois, cantar, ouvir música, soltar foguetes, fazer festa em comemoração à vitória de nosso candidato a prefeito e a vereador que são moradores aqui do bairro Bateias não é permitido, mas ficar até de madrugada soltando foguetes, cantando, e fazendo festa em comemoração a algo que lhe é do seu agrado pode!
A senhora Osvaldina Rangel no dia de nossa comemoração, saiu de sua casa, totalmente fora de controle agredindo verbalmente todos os que se encontravam no bar, que se localiza do outro lado da rua.
A senhora Osvaldina Rangel difamou várias pessoas citando seus nomes em alto e bom som para quem quisesse ouvir e com certeza o bairro todo quase conseguiu ouvir seus gritos descontrolados. Creio eu que a senhora Osvaldina Rangel não sabe que difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação é crime, tendo como pena a detenção de três meses a um ano, de acordo com o art. 139 do Código Penal. E testemunhas e provas é o que não falta.
"Espero que logo tudo esteja solucionado para o bem da família de Gaspar e da democracia". Frase usada pela senhora Osvaldina Rangel. Pelo menos concordamos em alguma coisa, espero que esses escândalos sem nexo e sem motivos e as difamações acabem para que todos possamos seguir em paz para o bem das famílias do bairro Bateias, que já estão cansadas de tanta baixaria.
Samara de Carli Corradi
Acadêmica de Direito - FURB
Moradora do Bairro Bateias

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