O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

Desrespeito com pedestre
Já fez aniversário o nosso plano diretor e o mesmo não saiu do papel. A lei não é aplicada, construções estão fora da lei, postes estão no meio das ruas e das calçadas, construções estão irregulares, falta calçadas e carros ficam estacionados sobre o passeio público, quando tem. E para quem tem o hábito de caminhar, ou mesmo o deficiente, em sua locomoção, fica difícil com tantos carros estacionados nas calçadas. Vou dar uma dica para o senhor editor: que tal sair por aí com uma câmera fotográfica, fotografar e publicar, ou ainda fazer um concurso de fotografia de desrespeito aos cidadãos, cometidos no seu dia-a-dia, em nossa cidade, só para ver se as pessoas passam a ter uma nova consciência. Eu vou botar minha maquininha no bolso, quase sempre o carro é bonito, mas o dono não sabe dirigir ou estacionar.
Antônio Carlos Pereira | Gaspar


4ª Vara
Isso é como ?está caminhando? a justiça no Brasil, não apenas em Gaspar, mas em todo Brasil, processos se acumulam, quem só tem a ganhar com isso são as pessoas que realmente não querem ser julgadas por crimes, pensões etc. Infelizmente quem perde é o cidadão, que precisa de uma justiça rápida, que no Brasil não existe, ou se existe é por força da imprensa que fica em cima. Em casos como o do Goleiro Bruno, por ser famoso o empenho judicial foi bem rápido, e a bandidagem está soltando foguetes e tiros cada vez mais, por saberem que está um caos a justiça no Brasil.
Thiago Crestani | Gaspar


Lixo em arte
Muito legal a iniciativa da moradora do bairro Vila Nova de oferecer aulas gratuitas para que as crianças aprendam a usar lixo reciclável para transformar em arte, conforme matéria veiculada na edição 1126 do Jornal Cruzeiro do Vale. Se todos fizessem assim, não haveria lixo nas ruas e nem crianças desocupadas à mercê das drogas e da violência.
Deise Miriam Canciani da Silva | Ilhota


Reforma na Prefeitura
Não há o porque de se fazer reforma no prédio da Prefeitura, este é o tipo de obra que não corresponde com a necessidade atual da cidade.  Nos últimos anos a Prefeitura vem mudando e se instalando em vários pontos de Gaspar, pode-se notar claramente que cada prefeito faz criar a necessidade e aluga salas para beneficiar a quem? O povo ou será uma meia dúzia de empresários? O estudo que um vereador deveria se disponibilizar a fazer, é onde precisa realmente colocar mais pessoas qualificadas e onde tem gente sobrando, resolvendo esta equação já teremos um melhor atendimento sem maiores investimentos. Outro ponto importante é analisar a qualificação dos servidores, sempre que se precisa de um atendimento o servidor deve de saber que quem está solicitando por mais humilde que seja é o seu cliente e não ao contrário, posso dizer que é uma questão de ética, que por sinal anda esquecida pelos nossos políticos.
Pedro Jairo Nicoletti | Gaspar


Reforma na Prefeitura II
Que caos! As nossas ruas e rodovias parece que estão em território de guerra, a rua do CTG mesmo tem que andar de trator! Vendo isso tudo, estão pensando em deixar o prédio da prefeitura ?mais bonito?? Que vergonha! Melhorem a nossa vida, não o prédio da prefeitura!!!
Guilherme Luiz Chiesa | Gaspar


Esgoto
Há um tempo saiu uma matéria no jornal sobre o esgoto que corria a céu aberto no bairro Santa Terezinha, o problema foi ?parcialmente resolvido?. E eu como moradora do bairro, passando pela rua, pude perceber que nesse mesmo esgoto, e em outros terrenos, tem muita sujeira e lixo. As pessoas vivem cobrando as entidades públicas sobre a situação dos bairros (concordo que temos que ficar em cima para as obras saírem do papel), mas elas próprias acabam sujando o lugar onde residem, passando uma impressão péssima do bairro para as pessoas de fora, sem contar que é uma falta de respeito com o meio ambiente. Está ai a minha indignação com essa situação.
Andressa Suelen Wischnewski | Gaspar


Escola Dolores
É triste ver pessoas denegrindo a imagem de outras. Leonor é honestíssima, bondosa, generosa, competente e sabe o que é necessário para o bom funcionamento da escola. Sabemos que os pais ou responsáveis não conseguem mais que seus filhos os respeitem. Está difícil ser professor de crianças mal educadas e sem limites. Leonor, junto com sua equipe, está mostrando que é possível mudar a imagem da escola pública. Sugiro à leitora Aline que vá até a escola e acompanhe a Dona Leonor por uma semana, usando o seu carro, pagando o combustível e comprando coisas emergenciais com o seu dinheiro e depois podes escrever o teu parecer sobre Leonor.
Albertina Teresinha Karstedt | Gaspar 


Escola DoloresII
Gostaria de deixar um parecer a respeito da  carta enviada pela leitora Aline Marques Oliveira, intitulada ?Milagre com o dinheiro dos outros? da edição 1225, de 31 de agosto deste conceituado jornal. Em que, entre muitas afirmações, a mesma põe em questão a administração da Escola Dolores L.S Krauss, no bairro Figueira. Já tive o prazer de lecionar na Dolores Krauss, nas  duas gestões anteriores de Sirlei Miranda, e pude presenciar muitas coisas do lado da direção, coordenação e professores, da qual me recordo com carinho e como lição de a quantas andam as escolas destinadas aos alunos de classes populares. Vi entre muitas coisas a dificuldade de encontrar recursos para implementar as obras que a escola necessita, a situação econômica desfavorável da grande de maioria dos alunos que não podem, muitas vezes colaborar, mas mesmo assim o fazem. O compromisso de tentar fazer da escola um lugar mais humano, que possibilite que as pessoas possam estudar e acredito que assim segue. Agora estou muito longe da escola, mas posso presenciar como as coisas se passam numa outra sociedade. Há pouco mais de duas semanas os professores da cidade de Buenos Aires, Argentina, entraram em greve, e sabe o que aconteceu? Os pais dos alunos, apoiaram os professores. A greve cessou, sem pancadarias e nada, e um aumento real. Na TV passou um caso de violência escolar, e sabe o que aconteceu? A escola, a família e a justiça condenaram o fato e aplicaram em conjunto uma regra disciplinar. Iam retirar direitos dos alunos das escolas privadas, no protesto estavam também alunos da escola pública. Sabe o que vejo nas três escolas enormes que tem próximo da minha casa? Quadras, salas organizadas, portaria, ônibus escolar, etc...e para se intervir numa escola aqui, é preciso ter muitos argumentos, pois a autoridade dos professores é antes de mais nada respeitada pela sociedade. O que não quer dizer que não existam problemas e dificuldades. O que quero narrar é que: é de consenso que a educação é um conjunto e em nada leva crer que enfrentar ambas as partes vá ajudar em algo.  Assim acontece com a passagem de ônibus que ia aumentar, a população parou o sistema, todos arcaram com as consequências, não foi fácil, mas no final, a passagem se manteve, a mais baixa entre as capitais desse porte do mundo. Se a política proporciona essas situações, ou a falta dela, é interessante dizer que muito pouco fazemos nós brasileiros pela política. A política é da nossa ossada, mesmo que as vezes não gostamos disso. Não me causa espanto entretanto a divulgação na imprensa, como forma de intervir na rotina escolar, por que afinal, estamos acostumados a ?reclamar?, mas, em termos políticos,  nada fazer para recriar nossas realidades. Ou vamos esperar os outros fazerem? Então convido a todos sentarem para não se cansarem.
Victor Caglioni | Argentina

edição 1227