O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

O leitor opina

01/05/2009 00:03

Obra

Gostaria de demonstrar meu repúdio a obra que foi feita na rua Henrique Hostert. A obra foi apresentada pelos nossos legisladores como concluída, mas pelo que me parece e para as pessoas que precisam transitar pelo acostamento da rua, a obra não foi devidamente concluída. O acostamento está repleto de barro proveniente da rua Henrique Hostert.

Então pergunto: como uma obra está completa se o barro da mesma rua está em todo o acostamento? Inclusive na boca de lobo. Como fica nossa situação? Concluída desta forma - o chamado jeitinho brasileiro? Gostaria de pedir aos nossos legisladores para tentar transitar pela rua Anfilóquio Nunes Pires, na frente da rua descrita acima como "obra concluída". Isso mostra a desconsideração e falta de interesse do Poder Público de realmente resolver a situação da população, que paga seus impostos e que é obrigada a transitar pela via dos veículos, colocando suas vidas em risco. Até quando a população vai ficar a mercê da omissão dos nossos legisladores?

Caso tenham esquecido, os mesmos trabalham para a população. Senhores legisladores, as pessoas cada vez mais leem jornais, acompanham as atitudes tomadas pelos seus representantes e cobram soluções limpas e obras necessárias concluídas. Esperem as próximas eleições para perceberem as mudanças!

William Evaristo | Gaspar

 

 

Sem incentivo

Utilizamos este espaço para informar a população de Gaspar que a Academia Cultural de Karate Sensei Charles W. Teske está sem local para treinamento desde novembro de 2008, quando o Ginásio João dos Santos recebeu os donativos referente a enchente. A equipe da Prefeitura foi procurada por diversas vezes, sendo que, a mesma não disponibilizou um outro espaço para treinamento. Há cinco meses o grupo vem treinando de forma improvisada, nos fundos da casa do Sensei. Esse fato impossibilita a ida dos karatecas aos campeonatos no estado, pois como o espaço é reduzido e sem ventilação, o treinamento acaba ficando sem qualidade.

Gostaria através deste meio de comunicação tão conceituado, deixar aqui nosso apelo, para que possamos o quanto antes termos um local decente para treinamento.

Sensei Charles W. Teske | Gaspar

 

 

Taça Marvel

Neste campeonato só estão falando dos times grandes, mas a equipe do Parapente está atropelando o que vem pela frente.Vamos mostrar para todos que futebol não tem lógica e sim união de um grupo e principalmente muita garra e disposição.

Diego Ubiratan da Silva | Gaspar

 

 

Correção

Na edição do Jornal Cruzeiro da última terça-feira aconteceu um equívoco por nossa parte, aqui da Prefeitura. Em relação à nota publicada na página 11, no caderno de Educação, o muro da escola Alberto Schmitt na realidade ainda está sendo construído. A obra está nos fundamentos e o barranco sendo escavado. O muro deve ficar pronto nas próximas semanas. Publicamos uma matéria sobre o assunto no site da Prefeitura, divulgando que o muro estava pronto na sexta pela manhã, mas no início da tarde já tirei do ar quando soube do equívoco. Foi tão pouco tempo que esteve no ar que não nos preocupamos com a errata. Gostaria de aproveitar para agradecer toda a equipe do jornal pela divulgação das notícias de Ilhota. Sem dúvida é de extrema importância à cidade.

Daniela Matthes | Assessora de

Imprensa | Ilhota

Trabalhador 

 

É nos bastidores da nação onde se desvelam os verdadeiros heróis e heroínas do Brasil, a autobiografia do país se revela nas mãos calejadas do trabalhador, na pele queimada do sol, no olhar triste das crianças que passam fome, um país que mantém seus políticos refrescados economicamente, a custa do suor de milhares de trabalhadores, homens e mulheres que deixam suas pegadas, no chão árduo do atual cenário político e econômico brasileiro. Um povo corajoso que impõe a bandeira da fé e da superação frente à mascarada e cruel corrupção praticada pelos abutres do governo.

O dia do trabalhador, comemorado mundialmente em 1º. de maio, representa as chaves que libertaram milhares de operários de condições subumanas de trabalho, nasceu da luta e do luto de pessoas que acreditaram, que lutaram por seus direitos.

Esta especial data nos lembra que todo dia é dia de trabalho, e que somos vitimas de um governo falho, corrupto. Que a data tenha finalidade de homenagear a mão-de-obra, o fundamento, os pilares que sustentam nosso Brasil: o trabalhador. Que nos incite a pensar, que sirva para caírem as mascaras da corrupção diante dos pés da justiça, que seja erguida a bandeira em favor dos oprimidos, em favor daqueles que não tem escolha, que são obrigados a se sujeitar as péssimas condições de trabalho para ter o que comer, que esta especial data faça menção ao povo que não vive, mas sobrevive. Vamos homenagear os heróis invisíveis, os agentes secretos que trabalham nas noites sem fim, na coleta do lixo, que mantém as cidades habitáveis, este é só um exemplo, poderíamos citar milhares. A calçada da fama do povo brasileiro é um chão árido e pedregoso, onde todos eles deixam sua marca, sobretudo uma marca que chama atenção, pois é uma marca de fé, de esperança diante das condições mais adversas, um povo que consegue sorrir, mesmo com seus poucos dentes na boca. Um povo que desenha no cenário social um quadro pintado com tintas de esperança, que acredita no exílio definitivo da corrupção, no fim da revoltante desigualdade social. Não há dúvida que a falta de valorização e de respeito aos trabalhadores constituam as chibatadas do século 21, as senzalas nas quais foi lançada a dignidade humana.

A corrupção diária no governo brasileiro é a patrocinadora do desalentador quadro de desigualdade no país. Enquanto o operário trabalha de sol a sol para ganhar um salário mínimo, deputados vivem refestelados em cartões de crédito, em viagens milionárias, com salários exorbitantes, lembrando que tudo isso, a custo do governo e do povo que contribui com pagamentos de um sem números de impostos. Vamos, neste dia especial, celebrar a vitória silenciosa de todos aqueles que corajosamente se dedicam na construção do país, vamos respeitar o grito sufocado de dor e revolta no silêncio da rotina dos que sofrem na pele as consequências da desigualdade social, outrossim vamos acreditar numa reforma social, acreditar em políticos honestos, que utilizem sua vida política em favor do povo, que lutem para garantir os direitos de milhares de cidadãos, pois somente assim será possível a construção de uma nova identidade ética no contexto político. Enquanto isso Brasil, mostre a sua cara.

Cassiane Schmidt | Gaspar

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