Primavera
Primavera é, eu considero, a estação mais linda de todas. É uma estação que transmite alegria pelas cores das flores, pelo espetáculo das árvores, até os pássaros ficam mais felizes. Andando pelos municípios vizinhos, percebemos como as avenidas estão floridas, as cidades coloridas. É muito bonito de se ver. Blumenau e Itajaí estão muito coloridas. Em Itajaí, as avenidas estão parecendo tapetes estendidos para receber as pessoas.
Em Gaspar, é uma pena, não se vê nada. Andando pelas ruas, percebemos como nossa cidade está sem vida. A praça da prefeitura deveria estar toda florida, encantando as pessoas que por ali passam. Infelizmente, até nossa figueira está triste. As pessoas se preocupam com tantas coisinhas, picuinhas e se esquecem de nossa cidade. Uma pena. Quem sabe na próxima primavera tudo será diferente!
Sônia Maria Zimmermann | Gaspar
O colapso da saúde
No dia 2 de maio de 2014, fui encaminhada para 30 sessões de fisioterapia. Na mesma época, houve a paralisação das clínicas que tinham convênio com o município e também o descredenciamento de uma. Depois de um longo período de espera, no dia 1º de setembro comecei, enfim, o tratamento.
O problema é que a sessão de número 30 está chegando e os meus encaminhamentos para a ortopedia para entrega de exames realizados em julho estão esquecidos na gaveta do Posto do Barracão, segundo a enfermeira-chefe, porque temos só uma ortopedista para atender todo o município e ela tem que priorizar os casos mais graves.
O médico colombiano do posto afirma que não pode fazer nada sobre a bursite do quadril direito e que eu tenho que passar por um especialista para avaliar se eu preciso ou não fazer mais fisioterapia. Doutor, eu mal consigo andar, é visível. Nós não estamos pedindo esmolas, nem favores. Nós pagamos antecipadamente por todos os serviços ?gratuitos? ofertados pela rede pública e merecemos dignidade e respeito enquanto cidadãos. Senhor prefeito, por favor: socorro!
Odete Fantoni | Gaspar
Ebola
A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras tratou centenas de pessoas com a doença e ajudou a conter inúmeras epidemias ameaçadoras. O vírus Ebola surgiu em 1976. O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluidos corporais.
Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso acontece quando os equipamentos necessários não são usados corretamente. Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados.
Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola. A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta, seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
Os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de vestimentas de proteção. Agentes de saúde estão suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas. Temos que adotar procedimentos de segurança para garantir que nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus.
Léo Miglioli | Gaspar
Edição 1633
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