Perfil Evaristo e Dica Spengler
Parabéns a dona Dica e seu Evaristo Spengler. Um casal como eles é símbolo de respeito, sabedoria, dignidade, humildade... Tenho muita admiração por este casal, que é exemplo para a sociedade.
Lúcia Helena Spengler | Gaspar
Os pedestres e o trânsito
Em nosso código de trânsito, o Artigo 1°, anexo 1°, considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais. Vimos que o código fala que as pessoas estão em primeiro lugar, mas não é isso que vimos em nosso Brasil. Sempre que falamos em trânsito pensamos primeiro no veículo e depois nas pessoas. Por exemplo: Avenida das Comunidades, onde aconteceu o acidente que terminou com a morte de uma senhora de 67 anos. Neste local, fizeram um ponto de ônibus no meio de um canteiro central, sem as mínimas condições de segurança.
Para isso temos que rever com urgência nosso conceito de trânsito e realmente aplicar o que diz o Código de Trânsito Brasileiro, que fez 16 anos de existência este ano.
Pedro da Silva | Gaspar
Tarifa de ônibus
Semana passada, ao embarcar no ônibus para ir trabalhar, observei um cartaz que informava o aumento da tarifa, novamente. Há alguns dias fotografei um banco detonado, rasgado, com as espumas arrancadas, entre vários que estavam no mesmo estado. Uma calamidade pública! As pessoas pagarão R$ 3 reais por uma passagem e ainda têm que aguardar a vinda de um ônibus em seu bairro a cada três horas ou até mesmo nem poder usufruir do transporte público, como acontece aos finais de semana no Belchior, por exemplo.
Pessoas que saem dos seus respectivos trabalhos às 17h e são obrigados a embarcar no mesmo ônibus ocupado pela linha de estudantes, porque não há outra linha direcionada ao trabalhador, o que causa lotação e transtorno aos que não veem a hora de chegar em casa. Motoristas que são encarregados de dirigir um veículo deste porte, realizar o trabalho de cobrança da passagem dos que não utilizam cartão e, nas linhas de estudante, ainda têm que se preocupar com a fila e o ?empurra-empurra? para embarcar no ônibus, crianças correndo pelo corredor, pendurando-se, jogando objetos e lixo para fora das janelas e outros acontecimentos que presencio toda semana.
Por fim, parece que só aguardaram a ?poeira das manifestações? baixar para aumentarem a tarifa novamente. Lamentável!
Priscila Deschamps | Gaspar
Abandono de animais
Moro na rua Antônio Carlos, no bairro Santa Terezinha. Até essa semana, havia dois cachorros abandonados na minha rua. Nós não tínhamos condições de ficar com eles, apenas dávamos comida (nós e os vizinhos) para que eles não morressem de fome. Porém um deles foi envenenado e morreu ontem. Está jogado na calçada. Ligamos para a Prefeitura, Vigilância Sanitária, Ditran e ninguém resolveu. Dois integrantes do Ditran foram até lá, olharam e foram embora. Ligamos para a Agapa e eles não podem fazer nada, nem levar o outro cachorro. Gostaria de fazer um apelo através desta mensagem, para que algum órgão fosse recolher o cachorro morto e também levasse o outro cachorro, que está saudável, bem alimentado e é muito dócil com crianças.
Peço isso porque acho um absurdo matar esses inocentes animais por nada.
Angela Regina Girardi | Gaspar
A Proclamação da República
Manuel Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil. Alagoano, nascido em 5 de agosto de 1827, ele defendia o direito político dos oficiais, sendo governador do Rio Grande do Sul. Entre tantos personagens na história da república, destacou-se o senador Gaspar Silveira Martins. Ele era chefe do Partido Liberal no Rio Grande do Sul e protagonizou uma história de amor e ciúmes, envolvendo o marechal Deodoro.
Alguns anos antes da proclamação da república, quando Deodoro era presidente da província do Rio Grande do Sul, esses dois homens disputaram o coração de uma mesma mulher, uma gaúcha bonita e sedutora. Silveira Martins, fazendeiro rico, charmoso e intelectual, levou a melhor nessa disputa e jamais foi perdoado por Deodoro. Episódio este que fez parte da nossa história, mas que nem todos conhecem.
No dia 16 de novembro de 1889, Silveira Martins foi indicado por Pedro II para chefiar um novo ministério. Deodoro, sabendo disto, triste e apaixonado após uma desilusão amorosa, resolveu proclamar a república no dia 15 de novembro de 1889, que anteriormente havia recusado. Velho, doente e extremamente debilitado, em seu feito, assinou a proclamação.
Ligia Cunha | Gaspar
Edição 1541
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