Eleições na Lagoa
Quem esteve presente sabe que o até então presidente da Associação de Moradores da Lagoa, Luiz Nagel, não cumpriu diversas cláusulas do estatuto (que ele mesmo diz ter prevalecido):
1ª - Não deixar a chapa concorrente se apresentar (no estatuto poderia);
2ª - Eleitores que não moram na comunidade votaram (o estatuto é claro e diz que nenhuma pessoa pode votar se não residir na comunidade);
3ª - Um membro da chapa ?eleita incorretamente? não reside no bairro (somente moradores podem concorrer, segundo o estatuto);
4ª - O estatuto diz numa das cláusulas que a Associação de Moradores não pode se envolver com política, onde o próprio presidente Sr. Luiz Marcos Nagel colocou uma nota na coluna ?O leitor opina? que dizia assim: A eleição marca novamente a história da comunidade, como um evento íntegro e político (quebrou-se a regra). Muita gente distorceu os fatos onde na verdade tudo aconteceu de forma desonesta, desorganizada e fraudulenta. É uma pena que desde 2006 a Associação de Moradores do bairro Lagoa deixa de funcionar e é usado simplesmente para fins políticos.
Edolar Venturini | Gaspar
Cargos políticos
A nação será melhor construída quando o sistema político brasileiro mudar. Cargos políticos do Brasil hoje se comparam com emprego. Começa com vereador, e ao longo da ?carreira? conquistam as ?promoções? (deputados, senadores, presidente). É um verdadeiro absurdo! Cargo político deveria receber um salário mínimo! Assim, forçaria essa gente a estar trabalhando, porque querem realmente contribuir para o o povo, e não ?sugar? o dinheiro dele.
Felipe Pawlowsky da Costa | Gaspar
Corrupção Maldita
A imunidade parlamentar é um hábeas corpus preventivo para pessoas de má índole se esbaldarem dos recursos públicos sem receio de serem descobertos. Normalmente são quadrilhas especializadas com maior ou menor graduação, mas todas muito atuantes e com pretensões de galgar o primeiro escalão: a elite do delito e da impunidade. Nós, cidadãos de bem, trabalhadores honestos e construídos com o suor do trabalho, no sentimos estuprados quando assistimos aos noticiários do país. São desmandos que confundem os conceitos do que é governo e o que é bandidagem. O nosso país está ruindo porque em todas as esferas governamentais o que impera é repugnante e a culpa é nossa, porque não fazemos nada. Achas muito prisão e algemas pros teus? Então porque escolhestes a dedo tanta gente podre? Nós merecemos respeito. Tudo o que foi roubado é urgente que seja devolvido, porque o Brasil não é deles, é nosso.
Odete Fantoni | Gaspar
Lagoa I
Os moradores do bairro Lagoa estão exercendo seu poder de cidadania, pois a atitude que tomaram foi corajosa e oportuna, pois foi de extrema irresponsabilidade colocar barro em lugar de macadame, a estrada ficou intransitável.Parabéns pela atitude, bom exemplo deve ser seguido.
Milton Tadeu Barrozo Gamborgi | Gaspar
Lagoa II
O que deveria funcionar via de regra parece que só funciona sobre pressão no Executivo municipal. Precisou chegar ao ponto denunciado na edição passada do Jornal Cruzeiro para que alguém do Executivo fosse escutar a comunidade. Além dos transtornos causados aos usuários da principal rua do bairro Lagoa, que já é carente de vários outros serviços públicos, como ficam as despesas geradas aos cofres do município por um serviço mau feito? Será que ninguém tinha condições de avaliar o material antes de ser colocado?
O prefeito, para contratar mais 20 comissionados, alegou que precisava de pessoal qualificado, onde estão? Pessoas da comunidade vieram comentar quando colocaram o material, dizendo: quero ver como vai ficar dia de chuva? E o resultado apareceu. Ou seja, não precisa ser expert no assunto para perceber. E a Prefeitura em manifestação na reportagem do Cruzeiro do Vale: ?a Prefeitura havia colocado o macadame na pista, porém, estava esperando o tempo melhorar para poder colocar uma nova camada de um material com mais rochas.?
Como é? Primeiro, que se fosse macadame não era para ficar no estado que ficou. Segundo, quer dizer que se estraga primeiro para depois consertar? Se o objetivo era fazer teatro com as máquinas na rua na véspera da reunião da Câmara de Vereadores no bairro, que foi adiada depois para outra data, melhor deixar como estava. Seria mais digno com os nossos recursos.
A iniciativa da comunidade mostrou resultado, portanto, além de cobrar solução a um problema, precisamos aprender a cobrar a boa aplicação dos recursos públicos. Não somente que se resolvam os problemas, independente de quantas vezes precisam ser refeitos. Pois discursam como se estivessem resolvendo o problema e fazendo um favor à comunidade, quando na verdade estão jogando os recursos que alegam ser sempre escassos pelos ralos.
Iniciativas assim mostram que precisamos unir forças, e não dividir. Deixar o partidarismo de lado, ou ao menos saber separar e respeitar as opiniões políticas, e lutar pelo interesse comum ou da maioria. Nada adianta cobrar imparcialidade dos políticos quando na menor oportunidade cada um pensa em si próprio. Isso mostra que o povo é imparcial, e quando chegam ao poder se tornam políticos imparciais. Mas o ser humano que não se policia é imparcial, faz parte da natureza. É difícil alguém que não se policia diariamente separar as amizades dos negócios, como é difícil na administração pública separar os interesses políticos partidários dos interesses políticos sociais. Mas não é impossível, por isso somos seres racionais. E é dessa forma, exercendo a cidadania, que vamos conseguir mudar esta realidade.
Luciano Odair Coradini | Gaspar
Rumos de Gaspar
Analisando os comentários da coluna Olhando a Maré e ouvindo alguns amigos gasparenses nas últimas semanas, não tenho dúvidas que o problema de Gaspar não é só político. O maior problema é falta de um projeto único, capaz de solucionar as demandas prioritárias do município. Se não existe projeto, deixe como está, o Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa vão continuar. Queiram ao não, Adilson Schmitt ainda é o mais forte concorrente do PT. Está nos noticiários toda semana, é um cricri, cobra daqueles que fizeram promessa, está trazendo para Gaspar recursos através de seu deputado Aldo Schneider, que vem honrando seus compromissos. De todas as conversas que ouço, só um nome é quase unanimidade, Oswaldo Schneider, o Paca.
Paca quando prefeito, mesmo com uma oposição ferrenha, jamais discriminou alguém, deu soco na mesa quando necessário, tratava os servidores como membros de sua família, desde os mais humildes até os mais graduados.
Até parece que estamos em campanha, faço esta observação sem criticar ninguém, aponto qualidades daqueles que conheci e convivi. Não é interessante neste momento, Gaspar se dispersar, só unidos terão sucesso. Gaspar tem uma lista enorme de pessoas honradas com responsabilidade para disputar uma eleição, o resultado é consequência. Só colocar defeitos na atual administração é um retrocessos, se não está bom, mude, mas com ideias novas, sem ódio e sem rancor.
Odir Barni | Balneário Camboriú
Escolas de Qualidade
Estamos passando por um momento muito crítico na questão da Educação, as escolas do Estado precisam de ajuda. Minha escola tem uma infraestrutura ótima, mas não existe uma verba para mantê-la. Nos dias de chuva, não podemos sair do pátio da escola, pois não há uma quadra de esportes fechada. Os professores nos tratam como seus filhos, e o salário deles não é nada perto de tudo que fazem por nós. Em pouco tempo, ninguém mais vai querer ser professor, e como nossos filhos vão ter educação? Dizem que a educação é tão importante quanto a saúde, mas não vejo ninguém valorizar esta profissão. Se hoje estamos onde estamos, foi porque tivemos um estudo, e com professores de qualidade, mas que hoje não são valorizados. Tenho 16 anos, e na próxima eleição eu, e muitos outros jovens vamos participar da escolha de nossos representantes. Só pedimos que a verba seja liberada para nossas escolas. É pedir demais? Já que pagamos nossos impostos e temos direito a uma educação de qualidade?
Pamela L. dos Anjos | Gaspar
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