Alvorada I
O aprofundamento na análise de fatos públicos. A comissão formada na noite de 18 de outubro de 2010, na realização da audiência pública que levou dezenas de pessoas a casa de leis para discutir pela primeira vez cultura nesse município, teve apenas um papel, de receber uma análise sobre os questionamentos feitos por setores culturais representados, do Poder Público e do representante da entidade Sociedade Recreativa e Cultural Alvorada, suas devidas apreciações sobre o caso.
Existiu por parte de certos setores e isso ainda se sustenta a proteção a um grupo que se denomina dono de um espaço público. Como se a reação da sociedade que pediu no dia da audiência uma explicação, fosse apenas querer jogar pobres contra ricos. Essa é uma afirmação covarde e que impede um município atrasado em tantos setores de progredir rumo a uma efetiva mudança. E como seria essa mudança sem haver a discussão, o combate de ideias e o lamentável cenário de terminar em um ringue político que é nos últimos anos o causador dos grandes atrasos desse município, possuindo nome e sobrenome.
Quando surge uma ampla discussão sobre um tema relevante, predominam os adjetivos que impedem de ver a realidade como ela é. Na lei número 73/55, autoriza a doação de um imóvel em 08 de janeiro de 1955 o poder executivo e legislativo da época a Sociedade Alvorada para a construção de sua sede. Os artigos seguintes determinam obrigações legais caso o imóvel doado seja utilizado para outros fins se não aquele ao qual se refere à lei. Esse reverterá ao patrimônio do Município independente de qualquer apelação e caso tenha um fim a entidade. O terreno repassado na época para a entidade tinha extensão até onde hoje se encontra a central dos correios, a lei foi comprida ou violada? A entidade no dia 31 de dezembro de 2008 teve sua situação cadastral rebaixada pela receita federal, sendo evidente que ainda é uma entidade que movimenta recursos financeiros. Seu Estatuto, o mais novo tem quase 30 anos, sendo que o Código Civil Brasileiro determinou entidades a se adequarem no ano de 2002.
Se os terrenos foram repassados pelo Poder Público quem deve tratar sobre a discussão e proteção do patrimônio dos cidadãos se não o poder público? Sobre esses questionamentos é que se encaminha na justiça uma Ação Popular movida por Orlando Witt Pamplona, presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso juntamente com a Ata da comissão encaminhada a Câmara de Vereadores e ao Ministério Público. Sobre esses cabe a justiça conceber sua sentença. Referente aos dirigidos pelo articulista Herculano Domício Martins, errou ao afirmar apenas que sou apadrinhado politicamente, se fosse estaria no seu lugar apedrejando a cidade hora com verdades hora com suposições. De qualquer forma você é importante como representante da imprensa e deveria respeitar o seu refrão tão repetido e bater palmas quando Gaspar acorda de seu sono de irregularidades e atrasos e tenta de forma democrática, sem algemas e nem torturas, mudar um pouco a política de alguns. O povo deve ser respeitado quando se organiza. Uns utilizam o poder, outros ainda precisam da união de forças para conquistar na liberdade a defesa de interesses coletivos e não apenas privados.
Anísio Lana | Gaspar
Esporte
Parabéns pela cobertura que o Jornal Cruzeiro do Vale faz pelo esporte de Santa Catarina, principalmente pelo esporte amador. Tenho acompanhado de perto desde quando foram contratados estes atletas de Curitiba, pelo Tupi; conheço há 20 anos, são campeões em seus clubes; suburbana, sintético, taça paraná... o Tupi dará muitas alegrias à cidade e seus torcedores, ficando mais conhecido fora do eixo local.
Arildo Costa | Paraná
Resposta
Em resposta aos questionamentos feitos pelo senhor Carlos Eduardo Gonçalves Bornhausen, cumpre ao Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro fazer os seguintes esclarecimentos: em relação à primeira cirurgia marcada (24.03), a secretária do médico-cirurgião equivocadamente deixou de reservar o centro cirúrgico e dos materiais junto ao hospital, o que, infelizmente, inviabilizou sua realização. Remarcada a cirurgia por videolaparoscopia (31.03), constatou-se no dia que havia o rompimento do ligamento do paciente, o que exigiria a realização de uma cirurgia aberta (ao invés da videolaparoscopia), sendo que, para tanto, far-se-iam necessários instrumentos não disponíveis na ocasião.
Ou seja, o segundo cancelamento da cirurgia foi o procedimento adequado para preservar a saúde e conforto do próprio paciente.
Trata-se, portanto, de um evento esporádico, circunstancial e pautado na responsabilidade e no respeito ao paciente, não havendo, portanto, qualquer problema entre o mesmo e o hospital. Lamenta-se o fato que a busca por esclarecimentos não ter sido feita diretamente junto à direção do Hospital, o que certamente evitaria uma exposição desnecessária das partes e eventual constrangimento.
Sobre a pergunta ?o que merecemos??, eis a resposta: um atendimento médico-hospitalar de excelência. E estejam todos certos que é isso que buscam, diuturna e incansavelmente, todos os colaboradores do Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Celso de Oliveira | Presidente do Conselho Administrativo do Hospital
Acidente
A partida do professor Emerson de modo tão estúpido vai ficar marcada na memória dos seus alunos do Curso de Programação do Senai, da qual meu filho faz parte. Professor de grande responsabilidade e ser humano de grande caráter, onde nossos adolescentes podiam se espelhar.
Rose Maria Krespi Klug | Gaspar
Opinião
O título deste artigo poderia ser ?Uma Verdade Inconveniente?, livro este escrito pelo ex- vice presidente dos Estados Unidos, Al Gore, que trata sobre o que devemos saber (e fazer) sobre o aquecimento global ou ?Inimigo Íntimo?, filme em que a personagem protagonizada pela atriz Júlia Roberts, era surrada, agredida, frequente e violentamente pelo marido.
Antes de continuar quero deixar bem claro que estou fazendo uso de minha cidadania e, obviamente, respondo pelo que escrevo.
De uma forma geral reclamamos de tudo e não agimos, não tomamos posição crendo que o problema está afeto a outras pessoas. A apatia de uma parte significativa da sociedade dá-me a impressão que o acontecido, caso Dr. Fernando César Buchen, como se vivêssemos noutro planeta.
Não só nas grandes cidades brasileiras ou em qualquer lugar deste país meninas se prostituem para, pelo menos ter o que comer no dia seguinte. Quem são os homens que as abusam? Uma parte significativa, de pessoas que na verdade ao agirem desta forma são monstros e não seres humanos. Não esquecer do caso do famoso médico paulista que dopava suas pacientes e abusava sexualmente das mesmas.Tanto este médico paulista quanto o Dr. Fernando César Buchen foram o ?Inimigo Íntimo?? destas mulheres.
Já ouvi tantas colocações tipo: ?tenho tanta pena do médico?; ?ele não fez isto? e ?é um complô?. Será que uma dezena de mulheres ou quem sabe até mais juntar-se-iam para criar um complô? Contra quem? A verdade é que este médico inseriu-se dentro de uma família (poderia ser a minha, a do leitor(a) que me lê ) de enorme respeito em Gaspar, de uma família que deixará seu nome registrado na história do município pelo trabalho em prol do mesmo e, pela qual tenho grande estima, apreço e consideração. De uma forma criminosa, atuando como médico ortopedista, em sua clínica assediou um número assustador de clientes indefesas. Esta ? Uma Verdade Inconveniente?, o sei, é de difícil absorção.
Ele é doente? Certamente o é, mas que dizer para estas mulheres que viverão com este trauma para o resto de suas vidas? O que dizer para seus conjuges, para seus filhos e quem sabe até netos, no futuro? E o que dizer deste médico que não difere em nada do médico paulista e dos homens que abusam de crianças de dez, onze, doze anos por este Brasil afora? Todos são iguais.E no caso da família deste homem e para esta família de pessoas decentes, distintas, do nosso município? É uma marca indelével, indestrutível, que não se pode apagar. Estou convicto que se fará justiça contra este homem e, para encerrar, solidarizo-me com as famílias envolvidas e principalmente com estas mulheres corajosas.
Dario Beduschi | Gaspar
Agradecimento
Queria agradecer a todos os amigos e parentes o apoio que nos foi prestado nesse momento tão difícil de nossas vidas. Meu pai Hercílio Burigo, mais conhecido por Cabecinha, descobriu há um ano um câncer, onde o mesmo lutou bravamente no tratamento, mais infelizmente a doença foi mais forte do que ele, e meu pai faleceu no dia 06/04/2011.
Gostaria de agradecer a toda a equipe da Secretaria de Saúde, em especial a pessoa de Lavino Miguel Nunes, que não mediu esforços para que meu pai pudesse fazer todo o tratamento e também a cirurgia, e que se não fosse por seu esforço ele jamais teria conseguido. Agradecer a pessoa de Ademar Felisk, prefeito da cidade, pelo seu carinho e dedicação com meu pai.
Agradecer ao ilustríssimo senhor Luiz Peixe, Presidente da Câmara de Vereadores, por ter cedido o espaço para o velório, onde amigos e parentes puderam se despedir e dar seu último adeus ao amigo Cabecinha. A todos os amigos, Hércules, Dílson, Valter, Nelsinho, Mazíco, Francisco Domingos, Almir, Emersom, Jairo, Charles, e também aos meus amigos de trabalho que me deram muita força, enfim a todos que estavam torcendo pela recuperação de meu pai, e peço desculpas se acabei esquecendo alguém, mais nessa hora ficamos um pouco fora do ar. Que Deus, ilumine o caminho de todos, e mais uma vez muito obrigado.Gostaria de agradecer a Deus, por conhecer pessoas maravilhosas assim como vocês, muito obrigado.
Tarcizio Burigo | Ilhota
Correção
Informamos que na matéria sobre casarões antigos, publicada na edição 1181 do Jornal Cruzeiro do Vale, erramos o nome de uma proprietária de uma destas construções antigas. Citamos Cleusa Gertrudes Spengler quando o nome correto é Cleusa Gertrudes Wehmuth Pamplona.
edição 1282
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