O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

O leitor opina

18/02/2011 08:25

Roubo de carne
Pelos comentários postados na notícia sobre o homem de 56 anos que roubou carne de um supermercado, no portal do Jornal Cruzeiro do Vale, se vê como a como a maioria da população tem ervilha no lugar de cérebro, tem a mente tão curta que perdem o sentido da lógica e razão.
Quem, em sã consciência favorece o crime, não importa o tamanho do mesmo? Que os Robin Hoods que aqui se manifestaram me desculpem, este senhor cometeu o crime, e existe uma lei e consequências para quem a descumpre. Então, cumpra-se a lei!
Se os comentaristas geniais fossem responsáveis pela lei e pela manutenção da ordem, coitado do nosso país, o transformariam numa baderna generalizada. Das duas uma, ou vocês não aprenderam a raciocinar ainda, ou cometer crimes é algo normal em sua família, ou círculo de amizades.
Eu, se estivesse com 56 anos, e não tivesse o que comer, trabalharia em algum serviço caseiro por aí. Muita gente tem compaixão desses menos favorecidos. Ou me daria um tiro na testa. Com essa idade, não aprender a diferença do certo e o errado, é o cúmulo.
Esse senhor se daria bem na vida, se quem sabe montasse alguma coisa. O cara que quer se habituar a comer iguarias finas, como o filé mignom afanado, com certeza ficaria rico logo. A mente dele pensou grande, quem pensa alto, um dia chega lá.
Aldair Marcos Lanz | Gaspar


Roubo de carne II
Estudos indicam que não é o caráter que determina a atitude das pessoas e sim a circunstância que ela se encontra. Por pior que seja a do senhor que roubou a carne de um supermercado na semana passada, a lei é clara, e o furto é proibido. Tudo bem o princípio da irrelevância do valor, para ele não é o caso de cadeia, mas com este constrangimento provocado pelo flagrante, com certeza nunca mais recorrerá a este método, pois se fosse bem sucedido em sua intenção outro dia faria novamente, e de facilidade em facilidade, aumentaria o valor dos furtos até se tornar literalmente um criminoso.
Vadico Vansuita | Gaspar


Esportes
Fiquei contentíssimo ao ouvir o discurso do líder do governo na Câmara Municipal, na sessão da última terça-feira, onde pude saber que todos os esportes praticados em Gaspar tem  incentivos do Governo Municipal, e se algum bravo de algum esporte me contestar, não esqueça que está lá gravado, para quem tiver tempo e quiser ouvir e conteste se for oportuno.
Na época do prefeito falecido Nadinho, nós íamos lá na Prefeitura e pedíamos: seu Nadinho, precisamos de um ônibus para levar a equipe de Karatê para competir e ele dava um jeito. Seu Nadinho, precisamos de uma sala para treinar,  e ele dava um jeito. Dividíamos o tatame com o Judô, com o Tae Ken Do, com a Capoeira, mais de 150 atletas dividiam aquela sala quente ali da Avenida das Comunidades, mas tínhamos uma sala. O Karatê do professor Leone Pereira, era realmente respeitado no Brasil, tínhamos campeões sul americano, campeões estaduais em cada categoria.
Mas o sonho acabou com a entrada de governo do PT na gestão anterior. A primeira coisa que fizeram foi cortar a verba de pagamento da sala sobre um pretexto furado, e como se isso não bastasse, aquela moça com nome de companhia aérea esqueceu de inscrever o Karatê no JASC daquele ano, tirando dessa forma um dos poucos esportes praticados em Gaspar que havia trazido medalhas do JASC.
Aí, quando ouço uma notícia em que os esportes estão sendo privilegiados, tenho que tirar o chapéu e estender um tapete vermelho! Ou dizer obrigado para toda equipe de pais-trocinadores. É isso mesmo, pais-trocinadores, os pais que patrocinam seus filhos  e dos outros menos favorecidos. Dizer obrigado ao bravo professor Leone Pereira, por ter ajudado a moldar o caráter de meus filhos e de tantos outros filhos e filhas. Obrigado família Maba, ao precursor João Maba, o qual servimos o exército juntos,  por tudo o que vocês fizeram por essa molecada, e a tantos professores de esportes praticados e esquecidos aqui de Gaspar, que nunca viram nem ouviram falar de dinheiro público no esporte! Fica difícil acreditar em partido populista, mas vamos torcer para que isso seja verdade.
Antonio Carlos Pereira | Gaspar


Despedida
Fui me despedir de uma pessoa muito querida. Antes de ir pensei: ela vai fazer a grande viagem de volta ao pai eterno. Pensei  nos anjos  que iriam ajudá-la nesta travessia. Pensei tantas coisas.
E estando lá para me despedir desta amiga, vejo entrar anjos entoando um lindo hino. Eram as suas companheiras da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que aqui conhecemos como anjos cor de rosa.
A amiga Denise falou: sempre fica um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas,nas mãos que sabem ser generosas. E a Claudia foi generosa e prestativa com a comunidade, com a família e com os amigos. Criou maravilhosamente bem suas 3 filhas, tendo ficado viúva bem jovem. Falou que pedia orações pelos que ficaram, porque com certeza a Claudia fez por merecer ser recebida na morada do pai. E assim partiu um anjo cor de rosa. Ela foi um grande exemplo para todos nós.
Arlete Trentini dos Santos | Gaspar
 

Problemas nas estradas
Cadê o selador de estrada? Os prefeitos anteriores sempre conservavam o hábito de pagar um selador para prevenir os estragos e abrir os bueiros e limpar as margens das estradas. Era um capricho, pelo menos as estradas dos interiores eram conservadas. Eita prefeito moderno, venha ao menos dar uma olhada no serviço e conhecer melhor os seus eleitores. A sua presença faz a diferença.
Cecília Werner | Ilhota


Salário mínimo
A votação do salário mínimo é realmente um descaso com população brasileira. Deputados como Vicentinho (PT), que se dizia defensor dos mais fracos, diz que R$545 garantem o poder de compra do trabalhador, só pode estar de brincadeira. E como ele outros deputados do PT e sua base governista, que conta também com o PMDB, nos palanques eleitorais pediam seus votos e diziam que iriam brigar pelo povo, ?piada?.
O governo emprega tudo quanto é carrapato para sugar o dinheiro do povo, em todo noticiário se fala nos milhões de dinheiro desviado, deputados dobram seus salários e afirmam que aumentar R$5 no salário mínimo pode causar impacto nas finanças do governo, ?que nojo?.
Como lá, aqui não é muito diferente, na hora de pedir os votos prometem absurdos, ganham e a cidade fica parada no tempo, inventando desculpas e viajando bastante, com o dinheiro do povo.
Em Ilhota já se fala que secretários (Defesa Civil), presidentes de associações que ajudaram na catástrofe de 2008, que dizem fazer o melhor pelo povo que sofreu com a tragédia, e que fazem isso por amor às pessoas, já estão de olho nas cadeiras do legislativo da cidade, ?que nojo .?
Outros que também ajudam, pensando em se promover.Tomara que sejam só boatos. Mas em todo caso, o ano que vem está próximo e saberemos se ajudam por que são pessoas boas, ou de interesse próprio.
Mas também sabemos que a maioria do povo não pode reclamar, pois eles só são eleitos porque receberam a maioria dos votos.
E o que nos resta é só assistir os descasos dos nossos governistas.
Marcos Souza | Gaspar


Greves nas escolas
Lamentável a greve irrompida em uma escola de Gaspar. Pelo que parece, principalmente por falta de professores. No meu tempo escolar no interior, há mais de 70 anos, prevalecia o esquema respeito e disciplina.
O professor era contratado pelos colonos. Dava aula de manhã, e à tarde trabalhava na roça como colono. Nas cidades já havia os Grupos Escolares, em que os professores lecionavam de manhã e à tarde. Nas escolas interioranas, particulares, o professor era a autoridade absoluta para o ensino e a manutenção da ordem e disciplinas escolares. As matérias básicas se compunham de gramática do idioma Português, Aritmética, Geografia e História, intercalados com comportamento, conduta e respeito aos adultos.
Nos casos indisciplinares, tanto nos estudos como em arruaças, os castigos variavam em serviços extras escritos, ficar em pé no canto da escola de costas para a classe, e para os briguentos, ficar ajoelhado na porta da escola. E uma régua ou varra de marmelo eram outros elementos disciplinadores.
A  melhor pontuação dos estudos era 10, e os que ficavam abaixo de 5 precisavam repetir o ano. Mas quando ocorria, geralmente rapazes, deixavam a escola e ingressavam nos trabalhos de roça ou em serviços braçais diversos.
Em caso de total indisciplina e desrespeito escolar, os pais eram avisados e em reincidências o respectivo aluno era desligado da escola. Para isso não havia necessidade de leis. E havia ordem, disciplina e respeito.
E hoje, com todo o emaranhado de leis e normas, onde chegamos?
Victor Frech | Gaspar

 

edição 1267

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