Suíço
O Campeonato de Suíço de Gaspar é um dos maiores e mais prestigiados que existe no Vale do Itajaí. Espero que nessa final que irá acontecer no dia 20 de novembro a organização e principalmente o Binho coloquem um árbitro de nível e de qualidade, para não estragar o jogo, que com certeza vai ser muito disputado entre as duas equipes. Venho através deste comentário parabenizar o time da Estamparia Bimo e do Garotos/Maqtin pelos resultados alcançados durante essa competição. Um bom jogo para todos e que vença o melhor.
Diego Ubiratan da Silva | Gaspar
Suíço II
Venho por intermédio deste conceituado órgão de imprensa parabenizar a todos atletas, apoiadores, torcedores e admiradores da equipe FreicüMadre. Todos que apostaram no nosso trabalho durante o ano. Fica aqui o nosso agradecimento, e se Deus quiser no próximo ano iremos colher os bons frutos que iniciamos neste ano. Também fica aqui o voto de confiança a toda a organização, principalmente ao senhor Rubens Benevenutti, o Binho, e ao senhor Rinaldo Taschi, grandes responsáveis pela belíssima organização do campeonato.
Everton Santos |Gaspar
E agora?
Dilma Rousseff: O que ela vai fazer pelo país? Aumentar o salário dela e de toda a patota que assume o novo mandato? As custas de quem? Do bolso do contribuinte através da ressurreição da CPMF. Sim, porque nós, povo brasileiro, só discutimos futebol, religião e carnaval. Enquanto não acordarmos para a política e exigirmos respeito com o uso do nosso dinheiro, deixando esta meia-dúzia à vontade, continuarão a cometer falcatruas e enriquecendo com o dinheiro da saúde, moradia, educação. O dinheiro é nosso, e então por que permitimos que o oportunismo corra solto pelos corredores? Somos a maioria, sejamos atentos aos nossos direitos. Nós somos os verdadeiros donos do poder. Acorda, Brasil!
Odete Fantoni | Gaspar
Leonardo Boff
Lendo o comentário do renomado teólogo Leonardo Boff comecei a refletir! É verdade que houve uma ruptura salutar de dirigentes provenientes das elites que administravam o país, quando um operário nordestino rompeu esse ciclo.
Mas também é verdade que as estruturas econômicas excludentes continuam sendo as mesmas. O que é para o teólogo incluir socialmente? É dar uma ajuda alimentar através do bolsa família? Todos se beneficiam do ?crescimento econômico? em sua plenitude? E os bancos? Os lucros dos bancos não estão cada vez mais na estratosfera? Por que o PT crítico de primeira hora do plano real, não teve a coragem de substituí-lo? Sendo este um plano neoliberal, e sabemos muito bem qual o conceito que eles tinham do neoliberalismo. Será que as mudanças estruturais na economia brasileira implementadas pelo ex-presidente Fernando Henrique em nada contribuíram para todas essas conquistas? Derrubar uma inflação de 80% para 2% a.m não foi decisivo para essas mudanças?
O PT sempre radicalizou, contra o real, contra a lei de responsabilidade fiscal, contra a reeleição do FHC, e ainda tentou um terceiro mandato para o atual presidente. Será que esse partido não se apropriou das grandes conquistas de outros governos? Sejamos razoáveis, mudar pessoas não significa mudar estruturas econômicas, mesmo porque num mundo globalizado, e uma economia de mercado ditando as cartas, não há muito que alterar!
A não ser que o teólogo entenda que o bolsa família, criado no governo FHC, seja um marco desse governo. Um estadista é aquele que planta as bases do desenvolvimento socioeconômico para daqui a 10, 20, 30 anos, e fundamentalmente via e d u c a ç ã o !
Luiz Orlando Poli | Florianópolis
Agradecimento
Gostaria de agradecer o apoio recebido por este jornal e por toda a comunidade, e principalmente as pessoas que arregaçaram as mangas no sábado, não medindo esforços por melhorias no bairro Bela Vista. Informo também a comunidade que caso a prefeitura não resolva, um empresário nos procurou oferecendo uma caçamba de asfalto quente, onde vamos resolver o problema definitivo. Quando o justo governa o povo se alegra!
Jean Carlos Grimm |Gaspar
Parabéns
Parabéns, frei Jaime. Que deus continue te abençoando neste novo caminho, e eu, como paroquiana, fico feliz e ao mesmo tempo triste de perder esse grande orientador espiritual da Paróquia Senhor Bom Jesus do Perdão.
Conte com minhas orações.
Maria Goreti M. Teixeira | Curitiba
A herança de Lula
Pela imprensa paulistana o total dos compromissos do Governo Federal a pagar até 31.12.2010 seria de 52 bilhões de reais (R$ 52.000.000.000,00) !!!. Dá para avaliar esse volume de dinheiro? Os gastos principais teriam sua origem nos programas PAC. Mas onde estão as obras correspondentes? Aqui em Santa Catarina sabe-se da ampliação dos portos de Itajaí e Navegantes. Gaspar já foi contemplado nisso? Sabe-se da enorme ajuda ao Estado da Bahia, e também à Bolívia, à Venezuela, à Cuba, e países africanos. Enquanto isso nossas rodovias e ferrovias internas não são concluídas e nem iniciadas, e as existentes sucateiam. Tomara que a nova Presidente governe com mais transparência nos programas nacionais e consiga equilibrar administrativamente essa conturbada perspectiva financeira de nosso país.
Victor Frech | Gaspar
Correção
Informamos que, diferente do que foi divulgado na matéria ?Lixo se acumula às margens da BR-470, no Belchior Baixo?, veiculada na edição 1247 do Jornal Cruzeiro do Vale da última terça-feira, 16, os restos de lixo acumulados às margens da BR-470 ficam na Margem Esquerda e não no Belchior Baixo. Além disso, o diretor presidente do Samae, Lovídio Bertoldi, que foi procurado pela reportagem na época mas não foi encontrado, explica que estava viajando em nome do Samae, onde participava da Copa Samae em Joinville e que havia levado o celular, porém, não podia atender a reportagem no momento em que foi procurado.
Varrição social em Blumenau
A decisão da prefeitura de Blumenau de retirar as bancas de vendedores ambulantes da Rua Sete de Setembro esconde um viés marcado pela intransigência e dificuldade do governo municipal dialogar com os mais pobres. Não por acaso, a varrição social foi feita sob a escuridão da noite do feriado do dia 15 de novembro. No dia seguinte, a cidade amanhece livre do que considera ?incômodo aos olhos? na área mais nobre do município.
Com o aval da polícia militar, o poder público destrói quatro barracas e a vida de quem dependia delas para a própria sobrevivência. Os argumentos oficiais usados pelo governo de que o horário escolhido para a remoção justifica-se para não alterar a rotina da cidade e de que as barracas impediam o andamento das obras do trânsito - com os corredores exclusivos de ônibus - ocultam uma decisão autoritária e truculenta, pautada por uma postura arbitrária, como se os ambulantes fossem ?pessoas indesejáveis?.
É preciso reconhecer: A coexistência dos ambulantes numa das principais artérias da cidade incomoda, sobretudo porque trata-se de um comércio direcionado à população de baixa renda. O discurso moralizador que se expressa sob o pretexto de que a prefeitura, com a medida, civiliza o uso do espaço público e retira obstáculos à circulação de pedestres, ignora a vida de quem está sob as calçadas há até 30 anos e para quem o comércio informal pode ser a única forma de reinserção no mercado de trabalho.
Se eles estavam ali há tanto tempo, é porque tinham a autorização do poder público. Em vez de encaminhar uma proposta humanizada para este tipo de comércio, a prefeitura de Blumenau vai na contramão e gera desempregados sem recursos para sobrevivência. O mínimo que se esperava era um prazo maior ou a busca de outros espaços para construir uma alternativa às famílias que retiram dali o seu sustento.
O governo municipal sempre usou a mesma estratégia para lidar com os pobres no Centro. A visão de varrê-los para periferia já demonstrou ser falha ao longo da história. Ambulante não é caso de polícia, mas fruto de uma questão social. Eles não podem ser tratados como criminosos! O governo não pode agir de forma despótica e reprimir generalizadamente a atividade. Os discursos que se tem ouvido de que a decisão é necessária em nome da recorrente expressão ?reurbanização do Centro? escancara o descaso pelos que dali sobrevivem, varrendo-os como se eles fossem literalmente lixo. Essa tendência anula aqueles que lutam pelo direito da população de permanecer no Centro e torná-lo um lugar mais democrático.
A ações adotadas pelo governo demonstram uma política segregacionista, com medidas como a proibição de bebida alcoólica nas praças, a proposta do toque de recolher - posteriormente travestido com o nome toque de acolher -, que recaem sempre sobre uma parcela da população já carente de acesso a oportunidades e privada de opções. Preocupante perceber que a sociedade não questiona a causa dessas situações, preferindo a indiferença. Parece estar anestesiada. Até quando o problema do próximo deixará de ser seu também?
Magali Moser - Jornalista
edição 1248
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