É muito importante esse benefício do imposto de importação [Ministério da Economia vai zerar imposto de importação do etanol e seis alimentos]. Isso ajuda muito para o consumidor. Mas o problema é o preço final nos mercados e redes atacadista, que hoje os preços está um absurdo nas gondolas. Não tem nada de fiscalização e os preços estão correndo solto.
Anézio Luis Franco, via Portal Cruzeiro do Vale
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Eu parei pra pensar em como somos condicionados, fazem dois anos que estamos em todos os estados brasileiros usando máscaras, nos acostumamos, embora contrariados a usar esse acessório, que se tornou parte da nossa indumentária. Nos adaptamos a ela, a carregá-la no carro, na bolsa, a termos umas extras na gaveta do trabalho, caso perdêssemos, ou precisasse substituir. Há pouco tempo estive no Rio Grande do Sul e lá o uso da máscara de proteção, devido a pandemia do COVID, continua sendo exigido. O fato é que ao retornar do Rio Grande do Sul para Santa Catarina, a máscara já não se fazia necessária por aqui desde o dia 12/03/22, conforme Decreto Estadual e foi a coisa mais estranha, chegar e ver as pessoas nas ruas sem máscaras, andando livremente, como se nunca um vírus tivesse circulado por todos os lados. Confesso que me senti perdida, atônita, como se eu tivesse atravessado um portal e estivesse em outro mundo. Várias vezes durante o dia, no trabalho para sair na porta e adentrar a outro setor ainda me pego procurando a máscara. Ou saio com aquela sensação de que está faltando algo, ou de que estou fazendo algo errado. Parece loucura, mas não é, é simplesmente, condicionamento. E a máscara é só um desses condicionamentos, quantas vezes estamos num local e falta um equipamento perto e vamos mais longe para utilizar outro e quando temos disponível mais próximo, demoramos a nos dar conta e acabamos fazendo o mesmo movimento. Aquela frase que fala que a gente acostuma fácil com o que é bom, com o conforto, é verdadeira. Mas ultimamente tenho refletido que nos acostumamos também com o que é ruim, é incômodo, nos adaptamos e aceitamos. E, na nossa vida pessoal, profissional também, quantas vezes engolimos “sapos”, ou aceitamos menos do que merecemos, nos diminuímos para caber no mundo de alguém. Aceitamos com facilidade as críticas de quem nunca calçou nossos sapatos e percorreu nossos caminhos. Mas temos dificuldade em aceitar um elogio, uma demonstração de carinho, de empatia, um gesto nobre. O que aconteceu conosco? Onde foi que nos perdemos de nós mesmos? Cadê nossa individualidade, nossa supremacia, nosso livre arbítrio, nossos valores? Onde foi parar a autoestima, o autoamor? Não somos gado, nem massa de manobra aos interesses de alguns, somos seres individuais que estamos aqui, nesse momento conturbado em vários setores, para evoluir, crescer e nos tornarmos a nossa melhor versão. Que no nosso dia-a-dia, possamos nos observar e verificar ao que temos nos limitado e, em quais circunstâncias temos nos condicionado ao que não nos faz bem. Um grande abraço a todos (as)!
Valdirene Vieira, via carta
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Pois é [Rodrigo Althoff estuda pré-candidatura a deputado estadual por Gaspar]! Triste não conseguir eleger um deputado em Gaspar. Pomerode, que é um município pequeno, conseguiu eleger um deputado federal e um estadual na eleição passada. Em Gaspar é bem complicado... o povo não se une para isso.
José Carlos Padilha, via Facebook
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