Lei em benefício da população
O som automotivo tem provocado estresse, raiva e indignação na grande maioria da população. Finalmente, o CONTRAN fez o que já deveria ter sido feito há muito tempo: uma lei para punir esses exibicionistas e irresponsáveis. A seguir, transcrevo dois parágrafos da Resolução 624: “No dia 19/10/2016 o CONTRAN lançou uma nova Resolução sobre os limites do som automotivo. A Resolução 624 afirma que não é preciso utilizar decibelímetro para aplicar a multa. O motorista que for flagrado com som automotivo audível do lado externo do veículo, independentemente da frequência ou do volume, e que perturbe o sossego público, será autuado”.
Agora, a sociedade espera que as autoridades, multem os transgressores, na forma da Lei, com o devido rigor. Porém, nós também temos que fazer a nossa parte denunciando, registrando abusos e tudo o que tiver ao nosso alcance para acabar com esse tipo de comportamento de alguns motoristas. Com certeza seremos criticados por uma meia-dúzia de pessoas, mas aplaudido por mais de 99% da população que até agora era refém desses estupradores auditivos.
Ronaldir Knoblauch - Gaspar - via e-mail
Saúde Negligenciada
Machuquei a coluna em 7 de janeiro de 2012. Fui atendida no Pronto Socorro e depois no Posto de Saúde do Barracão. Me encaminharam para Raio-X e ortopedia. Como a dor não passava, pedi, em maio de 2012, as guias para pagar uma ressonância da coluna. O laudo foi de desvio, desgaste de vértebras.
Fizeram exames laboratoriais custeados pelo SUS. Nada foi encontrado. Fui diagnosticada com quadro depressivo. Me deram medicamentos e cortaram a fisioterapia. Os remédios deram reações alérgicas. A enfermeira Cíntia me aconselhou a fazer um ultrassom particular do quadril. O resultado foi calcificação pontiforme e bursite. Voltei para ortopedia, fisioterapia, analgésico e cálcio.
Em junho de 2016, pedi no postinho as guias para fazer outra ultrassom particular. Fui ao postinho, peguei o exame e nem bursite, nem calcificação. Quadril limpinho. Fiquei desesperada. Fui atrás de um médico de quadril da região. Demorou um mês para conseguir consulta particular com o Dr. Rodrigo Monari. Em cinco minutos, ele chegou no ponto da dor e revelou um cisto de bainha rididular e uma lesão em expansão exigindo avaliação.
Dr. Rodrigo fez encaminhamento para oncologia do Hospital Santo Antônio. Salvo a Cintia, o pessoal do postinho não avaliou o caso como emergência. A consulta na ortopedia ficou para 3/10/2016. Os documentos foram encaminhados para Blumenau, voltaram para Gaspar e pararam na Secretaria de Saúde porque a Dra. esqueceu de preencher alguns dados (?). E se eu não tivesse ligado para Blumenau, descoberto a verdade e colocado a boca no mundo?
Quero crer que fui uma vítima isolada da irresponsabilidade e do descaso dos envolvidos.
Odete Fantoni - Gaspar - via carta
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).