Já faz algum tempo que os moradores do bairro Barracão e Óleo Grande estão com um grave problema na localidade. A poeira causada pelas estradas de chão na região está prejudicando a saúde de muita gente, além de causar sujeira nas casas. Imagine só, mau poder abrir a janela de casa, porque logo a poeira toma conta. Sem contar os riscos de acidentes que podem acontecer. Quando passa um caminhão com a velocidade um pouco mais elevada ninguém enxerga nada, a poeira acaba com a visão de tudo, assim ficamos todos correndo o risco de sofrer algum acidente.
A comunidade do Barracão e do Óleo Grande está revoltada com o esquecimento da região, o motivo é que, além de não termos esperança por parte da Prefeitura por ruas pavimentadas, não temos a disponibilidade de um caminhão pipa, para podermos, quem sabe, respirar pelo menos uma vez ao dia um ar um pouco mais puro, sem essa terrível poeira.
A única coisa que os moradores pedem é um pouco de atenção com a localidade, e por favor, um caminhão pipa para molhar essas estradas, para saber ter uma vida melhor. Não queremos esperar até as eleições municipais para sermos lembrados. A rua que precisa muito é a Amadio Beduschi, na entrada do Óleo Grande, e que liga os dois Bairros.
Hospital para quem?
Hoje quero lhes contar uma história que aconteceu comigo essa semana. Penso que você já deve ter ouvido uma história parecida com a minha. Na madrugada do último dia 27 para o dia 28 de outubro filha menor começou a passar mal, e segundo a médica que a atendeu seria uma virose.
Normalmente esperaria o dia amanhecer para levá-la a sua Pediatra. Nesta noite isso não era possível, pois ela estava vomitando muito e eu já havia realizado todos os procedimentos normais diante da situação e ela cada vez piorava. Então decidi levá-la ao Hospital de Gaspar. Para minha surpresa não havia médico pediatra de plantão, somente Clínico Geral.
A atendente foi atenciosa disse que iria perguntar ao médico se ele poderia atender. E assim o médico falou que somente atenderia se fosse emergência, se tivesse febre. Então ela mediu a febre, porém como minha filha já estava medicada estava sem febre, a atendente voltou a falar com o médico e mais uma vez ele disse que não iria atender. A atendente insistiu várias vezes, mas o mesmo negou-se atender e disse que só um Pediatra poderia atendê-la e como o hospital não tinha o médico especializado para o atendimento era para ir para casa.
Indignada fui ao hospital da cidade mais próxima onde ocorreu uma segunda situação. A atendente disse que teríamos que passar por uma triagem com uma enfermeira, e se ela achasse necessário, a Pediatra atenderia. Logo em seguida me perguntou se eu tinha plano de saúde. Disse que sim. Ela me respondeu: a situação muda de figura, não precisa de triagem, a médica já vai lhe atender.
Pensando nas duas situações me pergunto:
Hospital para quem?
Em Gaspar é somente para os adultos. Crianças não ficam doentes.
Reinaugurado há pouco tempo, a comunidade ajudando a cada solicitação da direção, verbas municipais e federais chegando a cada momento e mesmo assim temos um hospital meia boca. Um hospital que atende parcialmente a população gasparense?!
Em Blumenau, um hospital que privilegia aqueles que possuem planos de saúde, ou seja, uma parcela da sociedade.
Queiramos ou não, a esfera da desigualdade de rendas causa demasiadas desigualdades na saúde, na educação , na família.
Muitos dos nossos problemas encontrados no dia a dia relacionado às desigualdades sociais podem ser melhorados e até resolvidos com políticas públicas na educação,na saúde, na moradia. E quem são os responsáveis por criar e desenvolver essas políticas?
Nossos governantes. Representantes eleitos por nós para exercer esse papel na sociedade.
Uns já eleitos, desses temos que cobrar atitudes, outros ainda estão por ser eleitos; esses tem que ser escolhidos por aquilo já fizeram, fazem e se comprometem a fazer pelo nosso país. Portanto devemos pensar bem quem vai nos representar no desenvolvimento das políticas públicas que precisam acontecer para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
Silvana Kunel Pereira | Gaspar
Roubo
Venho por meio deste espaço demonstrar minha indignação sobre o roubo do nosso carro, um Fiat Uno 1997. O carro estava estacionado na estrada Geral Barranco Alto quando eu estava pescando. Estávamos reunidos em várias pessoas, todos amigos, quando foi roubado por um delinquente.
É muito triste saber que não podemos mais nos divertir por causa de certos malfeitores. Não era o carro do ano, mas era o único meio de transporte para me locomover para o meu trabalho, que fica em outra cidade.
Se alguém tiver notícia dele, ficarei eternamente grata.
É um Fiat Uno 1997, cor azul marinho, quatro portas, placa de Ilhota 5725.
Maria Aparecida Maes Mabba Quintino | Ilhota