Com a chegada do verão, as temperaturas sobem e, com elas, aumenta nossa preocupação com o bem-estar dos animais domésticos. Assim como as pessoas0 os animais de estimação também precisam se adaptar ao calor e a umidade. Pequenas alterações na rotina garantem a saúde de cães e gatos. Hirpertermia, infestações de ectoparasitas, picadas de mosquitos e pernilongos, viroses e doenças de pele são alguns dos problemas que acometem os animais nesse período.
Os cães não transpiram como nós. A respiração é a única forma de controlar o processo de refrigeração e manutenção da temperatura corpórea ideal. Por isso, quando submetidos a calor intenso ou situações de estresse os cães podem não ter condições de perder calor e entram num processo conhecido como hipertermia. No quadro de hipertermia a temperatura corporal pode atingir até 42º C, provocando vômitos, coagulação intravascular disseminada, edemas pulmonares, paradas cardíaca e até mesmo chegar ao estado de coma.
Segundo estudos veterinários, os cães braquicéfalos, que tem o focinho curto, como os Bulldogs, Pugs, Boxers, Shitsus, Lhasas Apso, Boston entre outros, sofrem mais com as altas temperaturas devido à anatômica dificuldade de respirar e perder calor.
Pulgas
Durante o verão, também é mais comum a proliferação de pulgas e infestação por carrapatos. Nesse período os banhos devem ser menos frequentes, pois diminuem o período de ação da maioria dos produtos usados no controle dos ectoparasitas. Neste caso, manter a pelagem do animal curta ajuda na visualização dos possíveis parasitas.
Os cães também sofrem com as picadas de insetos que, além de provocar incomodo, podem transmitir doenças como a leishmaniose e dirofilariose.
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