Sábado, 10 de Maio de 2025
O estuprador que foi preso em Gaspar na última sexta-feira, dia 26 de janeiro, abusava da filha adotiva. Ele foi pego no bairro Santa Terezinha quando se deslocava para Brusque, onde estava morando.
Conforme apontam as investigações, os abusos aconteceram entre 2017 e 2019 na cidade de Porto Belo e o crime só foi descoberto no final de 2021, quando a menina contou para uma amiga do Paraná. Foi aí que a mãe da vítima formalizou a denúncia.
Na época, a menina tinha sete anos. Os pais adotivos se separaram e ela ficou morando com a mãe, mas passava as férias com o pai, em Porto Belo. A vítima contou que o pai a ameaçava com uma arma e uma faca e falava que se ela não fizesse o que ele queria iria matá-la. Ele também dizia que faria o mesmo caso ela contasse para alguém.
Em depoimento à polícia, uma testemunha contou que achava o comportamento do homem estranho. Isso porque ele pedia para a filha dançar para ele e também porque havia comprado uma calcinha fio dental para a criança. A testemunha disse que chegou a perguntar para a menina se estava acontecendo algo, mas ela respondia que não.
O estuprador teve a prisão decretada em julho de 2023 e seguia foragido. Ele foi localizado morando em Brusque e, através de troca de informações entre as polícias civil e militar, foi pego em Gaspar, quando voltava para casa.
Após a descoberta do crime, outra criança denunciou o estuprador. A menina disse que, na época, tinha oito anos e que ia à casa do homem para brincar com sua filha. Ela também era abusada sexualmente e ameaçada.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).
