Após quatro meses de investigação, a Polícia Civil de Pomerode indiciou a proprietária de uma clínica de estética pelos crimes de adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais; além de crimes contra as relações de consumo. As penas, se somadas, podem chegar a 20 anos de prisão.
Conforme repassado pelas autoridades, o inquérito policial do caso foi finalizado. O delegado Antônio Lúcio Antunes Godoi explica que ficou comprovada a existência de fármacos sem procedência, responsável técnico ou prazo de validade. Também foi constatada a existência de diversos produtos cosméticos e farmacológicos com data de validade vencida ou suprimida, além de gêneros alimentícios com datas de validade expiradas.
Outro ponto levantado pelo delegado diz respeito à comprovação de uso de câmaras para o bronzeamento artificial, através da emissão de raios ultravioletas, os quais são proibidos no país, consoante à Resolução nº 56/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao todo, o laudo pericial possui 21 páginas.
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