Conselhos da Comunidade de Gaspar e Blumenau se unem em ação no presídio

03/06/2022

A união do Conselho da Comunidade de Gaspar e Blumenau resultou em uma importante ação. As entidades assumiram o projeto para obras no Presídio Regional de Blumenau, onde serão construídas seis novas salas. A novidade segue paralela a outra iniciativa, que prevê cursos aos reeducandos, medida necessária na ressocialização dos presos que procuram emprego. De acordo com o advogado Alessandro Mendes, presidente do Conselho da Comunidade de Gaspar, a obra deve custar R$109 mil, com recursos provenientes da parceria com o juízo da execução de Blumenau.

O Conselho da Comunidade é um órgão previsto na Lei de Execução Penal e tem a sua atuação voltada para as unidades prisionais. “É preciso notar que nosso trabalho não está limitado ao preso ou ao egresso do sistema prisional, pois também pautamos no bem estar coletivo, incluindo os familiares e policiais penais. De um modo geral, nosso objetivo é inspecionar as unidades prisionais, emitir relatórios e mobilizar recursos materiais e humanos”, destaca a advogada Bárbara Abreu Olivieri, presidente do Conselho da Comunidade de Blumenau.

Juntos, os doutores Alessandro e Bárbara explicam que o projeto é resultado da parceria firmada entre a direção do Presídio, o juízo da 3ª Vara Criminal e os Conselhos da Comunidade: “houve uma intensa mobilização para destinação dos recursos pelo fórum que será revertido à unidade prisional através de doação dos materiais necessários para construção”. A recente paralisação dos presos de Blumenau e seus familiares tem diversos pedidos. Entre eles está a construção de uma cela para visita junto ao Presídio Regional de Blumenau.

Para a presidente Bárbara, esta mobilização é de suma importância, ao passo que o sistema prisional deve alcançar a ressocialização do preso. “Ao valorizarmos o contato com a família, também garantimos laços sólidos. Quando fomos procurados para auxiliar neste projeto ficamos bastante motivados em poder contribuir na melhora da estrutura da unidade prisional, bem como oferecer maior dignidade e segurança à família”, conclui a advogada.