Santa Catarina está na terceira posição do Ranking de Competitividade dos Estados 2016, organizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Na primeira está São Paulo e, na segunda, o Paraná.
Conforme o governo do estado, a mesma posição já era ocupada por Santa Catarina em 2015. Entre as categorias do ranking, o estado ficou com o primeiro lugar em sustentabilidade social, terceiro em educação e inovação. Os resultados foram divulgados na segunda-feira (19) em São Paulo.
O governador Raimundo Colombo afirmou que os indicadores refletem a eficiência das medidas do Estado para enfrentar a crise econômica. "O equilíbrio fiscal e a qualidade dos nossos serviços estão sendo reconhecidos. É claro que esperamos que a economia melhore daqui para frente para evoluirmos ainda mais. Vamos continuar trabalhando para isso", acrescentou.
Em 2011, o estado ficou em sétimo lugar no ranking, em 2012 e em 2013, em sexto. Em 2014, alcançou a quinta posição e em 2015, também ficou em terceiro lugar no ranking geral, atrás de São Paulo e do Paraná.
Os governadores dos três primeiros colocados participaram do painel ‘Perspectivas Inovadoras: Como o Equilíbrio Fiscal Pode Atrair Investimento e Impulsionar o Crescimento dos Estados?’. Raimundo Colombo, Geraldo Alckmin, de São Paulo e Beto Richa, do Paraná, destacaram a necessidade de controle rigoroso do crescimento da folha e dos gastos públicos.
O governador catarinense apontou a renegociação das dívidas dos estados com a União neste ano e a reforma na previdência iniciada em 2015 como contribuições para o equilíbrio do estado. "O momento exige medidas duras e impopulares, corrigindo o que precisa ser corrigido", afirmou.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também esteve no evento e apresentou o painel ´Quais Desafios de Competitividade o Brasil Deve Enfrentar nos Próximos Anos?´. O ministro destacou as dificuldades impostas por uma "carga tributária de um estado robusto” e defendeu a necessidade de cortes de cargos e de gastos públicos, preservando a saúde e a educação.
O Ranking de Competitividade dos Estados é feito pelo CLP em conjunto com Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Unit. No levantamento, são analisados 64 indicadores de abrangência nacional separados em dez pilares que servem para balizar os gestores públicos de cada estado para alcançarem a excelência na gestão.
A proposta dos organizadores é proporcionar uma ferramenta para a administração pública, permitindo ao gestor público avaliar as necessidades e definir prioridades para o seu estado. O CLP é uma organização apartidária e sem fins lucrativos que promove atividades como cursos, projetos de gestão e iniciativas de mobilização.
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