O Brasil segue como um dos mais importantes mercados mundiais no segmento de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. E essa realidade é comprovada pelas empresas que atuam no segmento. Um exemplo é o Grupo FW, de Blumenau, que vem crescendo ano a ano e para 2017 prevê um crescimento de 43%. A principal aposta está na produção de lenços e toalhas umedecidos.
Fundada em 2008, a empresa busca atender a toda a família e abrange as linhas recém-nascidos e crianças, higiene íntima, demaquilante, uso adulto, geriátrico, antissépticos e uso diário (refrescante).
Entre as inovações está o primeiro lenço umedecido biodegradável do Brasil, lançado recentemente. O produto é feito com fibras de origem vegetal, por isso o material é 100% natural e biodegradável.
Outra novidade é um produto pensado para facilitar a limpeza da região íntima de homens e mulheres para coleta e preparação de exames laboratoriais. A empresa também lançou em janeiro os lenços umedecidos com repelente. O produto é inédito no mercado brasileiro e promete proteção contra os insetos por até quatro horas.
Pensado no mercado pet, foi criado um produto específico para os animais. Os lenços são ideais para limpeza das patas, pelos, orelhas, focinho e região dos olhos de cães ou gatos. “Estamos muito otimistas para 2017. Tanto que outros lançamentos estão previstos”, relata Rodrigo.
O Brasil é o quarto maior consumidor de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, responsável por 7,1% de todo o consumo mundial, conforme pesquisa da Euromonitor, agência internacional de pesquisa e análise de mercado. O País fica atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão.
De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor sofreu uma queda real de 6% no ano passado, em relação a 2015. O resultado negativo foi uma somatória do aumento do dólar aliado à crise econômica que afetou o país nos últimos anos.
Mas, especialistas estão otimistas quanto ao mercado em 2017 e projetam crescimento nas vendas. “Se tudo correr da forma como estamos planejando, prevendo e trabalhando, somado ao encaminhamento das reformas vitais para a sustentação da economia nacional, acreditamos em uma breve a recuperação ao longo do ano” analisa João Carlos Basilio, presidente da Abihpec.
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