Polícia Civil prende três integrantes de uma quadrilha de assaltantes de caminhões

13/03/2013

Campo Bom, Porto Alegre, Estrela e Lajeado ? A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joaçaba, realizou uma Operação nas cidades de Campo Bom, Porto Alegre, Estrela e Lajeado/RS, no domingo (10) e segunda-feira (11) com objetivo de localizar integrantes de uma quadrilha de ladrões de caminhões que agia na BR 116 ? região de Lages e meio oeste de Santa Catarina. A ação policial, que contou com o apoio da DEIC de Porto Alegre, resultou na prisão de Cedenir Müler, Davi Antonio Paludo e Diego Origuela Grimm.

Os três presos nesta semana tinham um esquema criminoso em que simulavam um roubo de caminhão, levavam o veículo para ser desmanchado e revendiam as peças. Paludo seria o motorista que registrava o BO do suposto roubo do veículo. Müler desativava o rastreador do caminhão e Grimm era quem tinha o contato com o empresário no Rio Grande do Sul que faria a compra das peças oriundas do desmanche.

O esquema foi descoberto posteriormente, pela Polícia Civil. Inicialmente, os Agentes estavam investigando o roubo registrado por Paludo, que fez o BO em Araranguá em 17 de fevereiro deste ano. Após diligências, o caminhão Scania na BR 116 foi encontrado na cidade de Catanduvas, onde estava sendo desmanchado. Lá, foram presos em flagrante por receptação, Claudio Padilha dos Santos, vulgo "Neguinho", proprietário da oficina Marclak de Catanduvas, e Wladimir Tadeu Pasqualoto.

Segundo o Delegado da DIC de Joaçaba, Ademir Tadeu de Oliveira, na sequência dos trabalhos, apurou-se que tudo não passava de simulação, que era falsa comunicação de crime e estelionato. A investigação demonstrou que tudo era organizado por um receptador do Rio Grande do Sul com grande poder financeiro que aliciava motoristas, técnico em rastreadores e outras pessoas que organizavam toda estrutura da fraude ? membros da quadrilha que foram presos nesta semana.

Oliveira destaca que agora os trabalhos prosseguem no sentido de prender outros integrantes da quadrilha, com foco no empresário que seria o comprador das peças.

Texto: Isabel Muniz Corradini | Assessoria de Imprensa