A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Palhoça, deu cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva expedido em desfavor de Fagner Medeiros, nesta quarta-feira, 26, na Capital. Ele é investigado pelo envolvimento no assassinato de Zezinho Vidal dos Santos, que foi encontrado morto e boiando no Rio Cubatão, em novembro de 2013.
Medeiros já havia sido foi preso por agentes desta DIC por força de mandado de prisão temporária de 30 dias em 3 de fevereiro, no Bairro Bela Vista, em Palhoça. Após o interrogatório e outras diligências, a equipe conseguiu mais provas, reforçando o requerimento da conversão de temporária para preventiva, que foi expedido pelo Poder Judiciário.
O caso
Santos residia no Bairro Alto Aririú, em Palhoça, com a mãe de Cleberson Cardoso da Silva, o qual era cunhado de Medeiros. Santos, Medeiros e Silva residiam no mesmo terreno, na residência localizada no Morro das Gaivotas, no Alto Aririú. Em 16 de novembro do ano passado, a vítima desapareceu da localidade, porém foi encontrado morto e boiando no Rio Cubatão dois dias depois.
Dado início às diligências, constatou-se que na madrugada do desaparecimento de Santos, ele teria entrado em uma discussão com Silva e Medeiros e eles o teriam agredido com uma pancada na cabeça. Santos, após estar desacordado, foi enrolado em um lençol e levado pelos autores até as margens do Rio Cubatão, onde foi arremessado na água.
Após o corpo de Santos ser encontrado boiando no Rio Cubatão, Medeiros e Silva fugiram da cidade. Entretanto, Medeiros foi localizado e dado cumprimento ao mandado de prisão temporária.
Silva também está com sua prisão preventiva decretada e diligências estão sendo realizadas com o intuito de localizá-lo. Já Medeiros encontra-se preso na Central de Triagem do Bairro Estreito em Florianópolis, à disposição da Justiça.
Ficha
Medeiros e Silva, além de serem cunhados, eram parceiros de crime desde os anos de 2009, onde já foram presos por agentes da DIC de Palhoça por envolvimentos em roubos a estabelecimentos comerciais. Este envolvimento é que constantemente era o motivo da discussão da vítima com a dupla suspeita.
Edição 1566
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