Operação recolhe armas artesanais e celulares com presos em Joinville - Jornal Cruzeiro do Vale

Operação recolhe armas artesanais e celulares com presos em Joinville

26/01/2017
Operação recolhe armas artesanais e celulares com presos em Joinville

Celulares, carregadores, substâncias similares a maconha e armas brancas artesanais foram recolhidos nesta quarta-feira (25) no Presídio Regional e a Penitenciária Industrial de Joinville , no Norte do estado, durante uma operação de pente-fino, informou o Departamento de Administração Prisional (Deap).

Até a publicação desta notícia não havia um balanço sobre a quantidade de materiais apreendidos. Cerca de 150 agentes foram deslocados para a revista. Houve manifestação de familiares dos detentos em frente ao complexo prisional.

De acordo com o Deap, a operação foi preventiva e teve como objetivo retirar materiais ilícitos de dentro das unidades, além de realizar ações para prevenir rebeliões. No fim da tarde, após a operação, o Deap informou que não foram registrados incidentes graves.

A operação começou por volta das 6h e terminou às 18h. Mais de 50 carros entraram no presídio logo cedo. A Cavalaria de Polícia Militar, os bombeiros e o Samu também foram acionados.

Ainda segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), também ocorreram inspeções e auditorias internas. Segundo o governo, esse procedimento é feito desde janeiro em outras unidades do estado.

Clima tenso

O clima ficou tenso em vários momentos. Agentes penitenciários foram para os telhados do complexo. Ruído semelhante ao de uma bomba foi ouvido. Um princípio de tumulto foi registrado, segundo a reportagem.

O Deap diz que as ações foram feitas com acompanhamento do Ministério Público estadual (MPSC) e Poder Judiciário. Segundo o órgão, não foram registrados incidentes.

Mobilização de famílias

As visitas foram canceladas. Os familiares que passaram a manhã do lado de fora ficaram apreensivos. Eles chegaram a trancar a rua em frente ao Complexo Prisional e pediam a presença do juiz da vara de execuções penais de Joinville, João Marcos Buch, no local.

"Todos os procedimentos ocorreram dentro da plena legalidade, sem a necessidade de intervenções de alta complexidade pelas equipes do Deap e da Polícia Militar."

 
Fonte G1

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