Seis dias após o ventos de até 118 km/h atingirem Florianópolis, algumas unidades continuam sem luz nesta sexta-feira (9). De acordo com a Celesc, a situação deve ser totalmente normalizada até o início da tarde. O vendaval deixou 800 desalojados, derrubou árvores, postes e destelhou casas em vários bairros, segundo a Defesa Civil.
Apesar de o site da Celesc indicar 145 unidades consumidoras sem luz na manhã desta sexta, apenas 30 são decorrentes do vendaval que atingiu a cidade na madrugada de domingo (4).
“Nossa maior dificuldade nesse momento está sendo na Praia do Matadeiro, onde há 20 unidades consumidoras em um local com acesso por meio de rio. Outras 10 unidades ficam em uma servidão no Ribeirão da Ilha, onde os bombeiros trabalharam na quinta-feira removendo árvores arrancadas pelo vento”, explicou o engenheiro eletricista da Celesc Adriano Luz.
Conforme o engenheiro, as demais interrupções apontadas pelo site da Celesc são consideradas normais e se devem ao dinamismo do sistema elétrico. Após o vendaval de 118 km/h que atingiu Florianópolis no domingo, a prefeitura decretou situação de emergência.
Os moradores de partes do Ribeirão da Ilha ficaram quatro dias sem luz e chegaram a protestar na noite de quarta. Na altura da localidade conhecida como Costeira, o trânsito ficou parado em ambos os sentidos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o trabalho de remoção de árvores caídas em residências e ruas pode durar duas semanas.
Entidades que representam o comércio, a indústria e o setor de serviços de Florianópolis têm até segunda-feira (12) para reportar à Defesa Civil municipal prejuízos causados pelo vendaval. Com os dados, a Defesa Civil municipal vai tentar, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil, obter ressarcimento dos danos.
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