Cães do Corpo de Bombeiros Militar visitam pacientes oncológicos em SC - Jornal Cruzeiro do Vale

Os binômios do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) — duplas formadas por um bombeiro e seu cão de busca e resgate — proporcionaram uma tarde especial aos pacientes e profissionais do Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em Florianópolis. A iniciativa, que faz parte das atividades em alusão ao Outubro Rosa, levou alívio e alegria aos pacientes oncológicos, marcando a primeira visita dos binômios à unidade de saúde.

A ação contou com a participação do sargento Wiliian Valdeley e seu cão Marley, além do sargento Genivan Küll e seu parceiro Nick. Juntos, eles interagiram com os pacientes, promovendo um momento de carinho e distração. “Eu ganhei o meu dia, ter um cãozinho comigo, no momento que estou fazendo esse tratamento. Com essa visita eu me sinto mais forte, e a gente acaba esquecendo um pouco tudo que estamos vivendo aqui”, comentou Samara Scool, que trata um câncer de ovário.

Para o diretor-geral do Cepon, Marcelo Zanchet, a visita dos cães representa uma importante contribuição ao bem-estar dos pacientes durante o tratamento. “Atividades como esta, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, promovem momentos de alegria e conforto, fundamentais no enfrentamento do tratamento oncológico”, destacou.

A presença dos cães de busca não só beneficia os pacientes, mas também contribui para o desenvolvimento dos próprios animais, que ganham mais confiança ao interagir com o público, aprimorando suas habilidades para operações de resgate. O sargento Valdeley destacou o histórico de duas décadas da corporação em atividades assistidas por animais. “Os cães trazem alento e autoconfiança às pessoas. Eles têm um papel fundamental, pois são naturalmente próximos aos seres humanos e trazem esperança em momentos de dificuldade”, afirmou.

Gabriela Bubniak, terapeuta ocupacional do Cepon que acompanha as ações de terapia assistida por animais na unidade, reforçou a importância da iniciativa para a humanização do ambiente hospitalar. “Os animais trazem afeto e espontaneidade aos nossos pacientes internados, quebrando a frieza do ambiente hospitalar e ressignificando a experiência deles aqui. O paciente passa a ter, além das lembranças de procedimentos difíceis, a memória de momentos de carinho e distração”, ressaltou Gabriela.

Edição 2177