Alunos de creche de Joinville aprendem a combater a dengue - Jornal Cruzeiro do Vale

Alunos de 3 a 6 anos do Centro de Educação Infantil (CEI) Pedro Paulo Colin, no bairro Itinga, receberam na tarde de segunda-feira (8) a visita do mosquito da dengue. Ele era de pano e foi usado durante a palestra da agente do Programa de Controle da dengue, Vera Conceição Paiva Godinho. Ela também usou vídeo e distribuiu material com informações sobre o combate ao mosquito e também sobre como recolher o caramujo africano.

?Expliquei às crianças que elas podem ajudar ao recolher seus brinquedos do pátio, ao cuidar dos potes de água do cachorro e ao pedir aos pais que verifiquem se a caixa de água está bem tampada. O importante é não haver água parada? explica Vera, destacando que as crianças são ótimas multiplicadoras de informações e cobram mudanças dos pais, tios, avos e vizinhos.

O programa de Controle da Dengue está montando um calendário de palestras que abordam ações de combate à proliferação do mosquito transmissor da doença e também de como recolher o caramujo africano. A agente leva informações a escolas municipais, estaduais, particulares e também a empresas. Nesta terça-feira (9), ela estará em escola no bairro Morro do Meio e na quarta-feira na empresa Tigre.

Na sexta-feira da semana passada, o Programa de Controle da Dengue identificou mais dois focos de larvas do mosquito Aedes aegypti. Eles foram encontrados no Floresta, bairro com maior número de focos identificados ? 21. Por isso, o programa deve intensificar as palestras em escolas desta região. Agora, Joinville soma 69 focos registrados desde janeiro.

Sobre o caramujo africano, a palestra aborda a forma correta de recolhê-lo, sempre protegendo as mãos com uma luva descartável ou um saco plástico. Deve colocá-lo em uma sacola ou recipiente e levá-lo até um posto de saúde ou uma secretaria regional. Nessas unidades, existem tonéis próprios para o depósito dos caramujos, que posteriormente são recolhidos pela empresa de coleta de lixo do município para serem encaminhados a um aterro, onde são triturados e jogados em uma vala séptica.

Texto: Assessoria de Imprensa