“Os produtores já entenderam que o investimento em tecnologias e em sementes de alta produtividade é fundamental para mantermos a viabilidade da produção de proteína animal em Santa Catarina”, ressalta o secretário adjunto Airton Spies.
A estimativa do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri) ainda é inicial e os números serão atualizados ao longo do ano. Informações do Sistema Cooperativista indicam que o aumento na área plantada pode ser ainda maior, explicado pelo crescimento de até 20% na venda de sementes de milho em algumas regiões. “A área plantada de milho em Santa Catarina vinha diminuindo em média 6% ao ano, esse crescimento representa um novo caminho a ser trilhado. Governo do Estado e produtores estão empenhados em manter a competitividade do agronegócio catarinense”, afirma Sopelsa.
Para o milho silagem as previsões também são positivas, com um aumento na área plantada para a safra de 2016/17 de 1,83%, resultando em 211 mil hectares destinados ao plantio. Com a expectativa de clima favorável, a produção deverá ser de 8,3 milhões de toneladas, 2,45% maior que a da safra anterior.
A área plantada de soja também deve aumentar na safra 2016/17, porém em um ritmo menor do que nos últimos anos. A área destinada ao plantio vinha crescendo cerca de 8% ao ano, e na próxima safra o aumento será de 1,65%. Serão 646 mil hectares plantados.
O aumento da produtividade deverá resultar em uma produção 6% maior do que na safra anterior, 2,2 milhões de toneladas. As regiões onde são esperados os maiores incrementos de área são Concórdia, Curitibanos, Ituporanga e Campos de Lages.
As áreas destinadas ao plantio de arroz já estão consolidadas em Santa Catarina, mas mesmo assim espera-se um aumento de 0,45% na área plantada para a safra 2016/17. O clima propício deve promover produtividades superiores às observadas no ano passado, resultando em produção de 1,1 milhão de toneladas no ano que se inicia.
A produção de feijão vem diminuindo em Santa Catarina e perdendo espaço para outras culturas. Nos últimos 10 anos, o Estado perdeu cerca de 78% de sua área de feijão total e para a primeira safra 2016/17 essa queda na área plantada deve ser de 4,5%.
Mesmo com a diminuição na área plantada, o Cepa/Epagri acredita num aumento da produção de 6,46%, passando para 88.999 toneladas na primeira safra 2016/17.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).