Acidente que matou motociclista em Florianópolis é investigado pela polícia - Jornal Cruzeiro do Vale

Acidente que matou motociclista em Florianópolis é investigado pela polícia

11/11/2020
Acidente que matou motociclista em Florianópolis é investigado pela polícia

A Polícia Civil investiga a morte do motoboy Douglas Mafioletti Pereira, de 28 anos, durante um grave acidente de trânsito em Florianópolis. O caso aconteceu há cerca de um mês e envolveu um capitão do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Bruno Golin Sprovieri.

Conforme informações do delegado Atílio Guaspari Filho, o capitão estava embriagado e furou o sinal vermelho. “A bebida alcoólica a gente tem certeza que ele ingeriu, tanto pelo consumo dele no restaurante quanto pelo interrogatório onde ele confessa que bebeu. A companheira dele também confessou que ambos beberam. O que ocorre é que ele se negou a fazer o teste do bafômetro no local e também se recusou a permitir que o médico fizesse a análise clínica”, detalha.

Apesar de não ter sido autuado em flagrante, Sprovieri deve ser indiciado pelo crime. “Ele vai responder ao inquérito. Vai ser indiciado pelo crime de homicídio culposo no trânsito”.

Lembre o caso

O acidente que tirou a vida do motociclista aconteceu na madrugada do dia 11 de outubro no bairro Santa Mônica, em Florianópolis. A 0h36, a câmera de monitoramento da polícia registrou o carro dirigido por Sprovieri parando no semáforo e fazendo e retorno. O motociclista seguia pela faixa com o sinal aberto quando bateu na lateral do carro, que furou o sinal vermelho.

Os bombeiros foram acionados, mas Douglas morreu no local do acidente.

No momento do acidente, o motoboy estava trabalhando. “O horário dele chegar era 1h30, 2h da manhã. Eu vi que ele não chegou, sentei na cama e comecei a chorar, porque já sabia que alguma coisa tinha acontecido”, disse a viúva Verônica Santos.

Douglas e a esposa estavam em Santa Catarina desde abril. Eles vieram do Rio Grande do Sul. “Ele queria abrir uma loja. Achava a vida de motoboy muito loucura. Ninguém respeita nada. É perigoso. Mas não deu tempo dele sair. Eu sei que é perigo nada acontecer. Só que eu vou correr atrás para que a justiça seja feita. O Douglas morreu trabalhando. Não era nenhum vagabundo”.

Bruno Golin Sprovieri é capitão dos bombeiros e estava cedido para a Casa Militar do Governo do Estado.

 

Quer receber notícias direto no seu celular? Clique AQUI e entre no grupo de WhatsApp do Cruzeiro do Vale 

 

 

Edição 1977
 

Comentários

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.