Há quatro meses, o Hospital de Gaspar conta com uma UTI que trata exclusivamente de casos e coronavírus. Mais que monitores e respiradores, os 10 leitos trouxeram um sopro de esperança em meio à pandemia. Hoje, 120 dias após a implantação da unidade, o trabalho dos profissionais de saúde que atuam no novo setor de tratamento intensivo já salvou a vida de 14 gasparenses. São pais e mãe, filhos e avós que voltaram para o convívio de seus familiares graças ao empenho de todos os envolvidos na conquista da UTI para a cidade.
A implantação da UTI no Hospital de Gaspar teve a união do poder público, empresários e sociedade civil organizada. “A UTI é fruto do esforço da comunidade e deve, sim, ser celebrada”, afirma Claudio Marmentini, diretor administrativo do Hospital de Gaspar.
Desde o dia 4 de maio, data em que a UTI foi liberada para começar a receber pacientes, já passaram pelos leitos 44 pacientes de Gaspar e de outros cidades catarinenses. “No início, tivemos muitos pacientes de outros municípios. Apesar da gravidade dos casos, já que muitos chegaram até nós em estado crítico, a UTI conseguiu salvar a vida de 20 pessoas. São 20 famílias que vivenciaram a importância do atendimento de uma unidade de tratamento intensivo”.
Para que o sonho da UTI saísse do papel, foi necessário muito esforço e investimento de tempo e dinheiro. “Até chegar ao ponto de adquirir equipamentos e contratar médicos e enfermeiros, foi preciso comprometimento do poder público. Os custos, que não são baixos, foram garantidos pela prefeitura. As entidades empresariais também fizeram a sua parte e contribuíram com o repasse de R$700 mil até o fim do ano”, explica Claudio Marmentini.
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