Última desabrigada da catástrofe de 2008 ganha moradia - Jornal Cruzeiro do Vale

Última desabrigada da catástrofe de 2008 ganha moradia

21/12/2011

Após três anos de espera, a última moradora saiu do abrigo do bairro Santa Terezinha. Na manhã desta quarta-feira, 21, Maria Dolores dos Santos ficou emocionada ao mudar para sua nova residência, localizada no loteamento da rua Fernando Krauss, no bairro Gasparinho, mesmo bairro onde ficava seu imóvel destruído na  tragédia de 2008. ?Agora que estou na minha própria casa, me sinto bem melhor?, disse a ex-desabrigada.

Segundo Dolores, a situação no abrigo já tinha melhorado no começo deste mês, quando os fornecimentos de água e energia elétrica foram religados depois de dois meses. De acordo com a secretária de Planejamento e Desenvolvimento, Patrícia Scheidt, uma disputa familiar pelo imóvel atingido em 2008 impedia a entrega da casa. ?Houve um equívoco. O laudo da Defesa Civil determinava a interdição e, para a assistente social, a desabrigada se encaixa nos requisitos. Não tem porque ela [Dolores] deixar de receber a casa.?

?Agradeço às pessoas que me ajudaram com dinheiro, gás e comida e à imprensa, por ter denunciado a minha situação?, disse Maria Dolores.

Em Gaspar, existem dois loteamentos destinados aos atingidos pela catástrofe de 2008. Um se localiza próximo à BR-470, na Margem Esquerda, e outro no bairro Gaspar Mirim.

Edição 1354

 

Comentários

Marlete
29/12/2011 00:13
Quando o povo le, esse enunciado da reportagem pensa que o resto do povo já esta nas suas casas, e o povo das casinhas de plástico das Arabeas, que ainda estão esperando a prefeitura que só ficou com a parte dos esgotos e água e luz, e ainda não conseguiram cumprir a parte deles, nos jornais locais já foi comentado a vergonha, talves vá parar no Jornal Nacional no começo do ano.
Aurélio Marcos de Souza
21/12/2011 21:00
Parabens Maria Dolores por esta sua vitória, isto foi devido a sua persitência.

No que tange as alegações da secretária, de que existia uma disputa familiar que impedia o município de doar uma casa a ela, à estoria é muito diferente, posto que somente existiu um inventário por arrolamento, onde haviam 6 herdeiros necessários do espolio do Sr Genesio dos Santos e esposa.

Assim sendo nunca houve qualquer disputa que impidisse o municipio de realizar a doação a Maria Dolores.

Parabens a você Gilberto e toda a sua equipe, por não ter deixado Dolores desamparada quanto ela mais precisava.

Os fatos aqui narrados podem ser alvo de consulta pública junto ao Tabelionato Santos, onde procedi o inventário por arrolamento.

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