Secretaria promove dia de conscientização da Hanseníase - Jornal Cruzeiro do Vale

Você já ouviu falar sobre Hanseníase? Para levar até a população informações corretas sobre a doença é que foi estabelecido o Dia Mundial de Combate a Hanseníase. A data, celebrada nesta segunda-feira, 30, é marcada por diversas ações organizadas pelas Secretarias de Saúde de cada município. Em Gaspar, a equipe da Saúde vai levar informação para os pacientes e usuários das Unidades de Saúde espalhadas pelos bairros da cidade. A ação de conscientização vai ocorrer durante toda a semana, de acordo com as demandas e necessidades de cada bairro. Além da divulgação da doença, os especialistas também farão inspeções dermatológicas em pacientes que apresentem sinais ou sintomas da doença. Nesses casos, os suspeitos serão encaminhados para atendimento coma equipe do Programa Municipal para Eliminação da Hanseníase, desenvolvido pela Secretaria de Saúde.

A data

O Dia Mundial de Combate a Hanseníase foi instituído pela Organização Mundial de Saúde, OMS. Um levantamento do Ministério da Saúde releva que, entre os anos de 2003 e 2009, houve uma redução de 27,5% no total de novos casos da doença. Neste mesmo período, o número de serviços prestados aos pacientes em tratamento aumentou 45,9%. (fonte: Pastoral da Criança). 

Saiba mais sobre a doença

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycovacterium leprae. Ela atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, podendo variar de dois a cinco anos.

Os principais sintomas da doença são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, tendo assim a diminuição ou a ausência de dor e sensibilidade ao calor, frio e ao toque. Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, que são evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. O tratamento pode durar de dez a doze meses, se seguido corretamente.
Fonte: Pastoral da Criança

Edição 1356