A Secretaria de Obras de Gaspar vai iniciar a recuperação do trecho da rua Anfilóquio Nunes Pires que voltou a ceder na segunda-feira. Os trabalhos estão previstos para começar já na manhã desta sexta-feira, 27. Ainda não há previsão de quantos dias as máquinas da Prefeitura irão trabalhar no local. O município decretou situação de emergência e irá começar a reconstrução do trecho da via com recursos da própria secretaria.
Uma audiência com o secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, está marcada para a próxima terça-feira, 3. Na oportunidade, o município irá apresentar a planilha de custos com os materiais usados no início dos trabalhos de recuperação para solicitar auxílio financeiro para a sequência das obras. ?Vamos iniciar a recuperação, mas a conversa que teremos com o Estado, na próxima semana, pode ajudar na continuidade das obras?, afirma a coordenadora de Defesa Civil de Gaspar, Mari Inez Testoni Theiss.
O prefeito Pedro Celso Zuchi garante que a Secretaria de Obras irá executar toda a recuperação e revela que a decisão ocorreu para evitar que o problema se agravasse enquanto o município corre atrás de recursos do Estado. Segundo ele, os valores dos orçamentos feitos no início da semana, que apontavam custo médio de R$ 300 mil para as obras de reconstrução do trecho, servirão de base para apresentar à Defesa Civil Estadual. ?Vamos executar a obra e depois apresentar os custos solicitando ajuda através de um reembolso do Estado?, antecipa.
Sinalização
O trânsito segue sendo desviado pelo acostamento no trecho da rua Anfilóquio Nunes Pires, no bairro Figueira. Na terça-feira, a Diretoria de Trânsito, Ditran, instalou iluminação no local na tentativa de dar mais segurança a quem passa pela via à noite. Uma operação tapa-buracos também foi realizada para melhorar a passagem de veículos no trecho entre a Coloninha e o Bela Vista.
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Trecho danificado de via no bairro Figueira recebe iluminaçãoA Diretoria de Trânsito, Ditran, instalou nesta terça-feira, dia 27, uma iluminação noturna para o local em que o asfalto cedeu, na rua Anfilóquio Nunes Pires, bairro Figueira. As luzes foram instaladas durante à tarde e, à noite, foram acionadas. Uma viatura da Ditran também permaneceu no local pelo menos até as 23h monitorando o fluxo de veículos. A iluminação noturna foi solicitada pela Associação de Moradores do bairro Figueira, que se mostrou preocupada com a segurança de motoristas e pedestres que passam pelo local no período noturno.
A coordenadora de Defesa Civil de Gaspar, Mari Inez Testoni Theiss, esteve na Defesa Civil Estadual na manhã desta terça-feira para discutir a possibilidade de liberação de recursos para auxiliar o município na recuperação do local. O município entregou uma declaração de situação de emergência, mas o documento precisa ser assinado pelo secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, que está em viagem. Até lá, não há previsão de convênio ou liberação de recursos com o Estado para a obra. Segundo os orçamentos obtidos pela Defesa Civil de Gaspar, o valor aproximado da obra de recuperação seria de R$ 300 mil e a duração estimada dos trabalhos é de dois a três dias.
Edição 1519
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Os motoristas que passam pela rua Anfilóquio Nunes Pires, próximo ao Restaurante Blumenau, no bairro Figueira, precisam redobrar a atenção. O deslizamento que havia atingido parte do acostamento da via no último dia 15 se agravou na manhã desta segunda-feira, 26, por volta das 8h, quando a terra voltou a ceder, danificando mais um trecho do asfalto e comprometendo até mesmo a pista do sentido Gaspar-Blumenau.
A Diretoria de Trânsito, Ditran, reforçou a sinalização no local. O fluxo de veículos está sendo desviado, invadindo parte do acostamento do sentido Blumenau-Gaspar. A coordenadora de Defesa Civil, Mari Inez Testoni, conta que ainda está à procura de empresas para orçar a recuperação do trecho. ?Vamos solicitar três orçamentos e depois iremos buscar recursos junto à Defesa Civil Estadual. Até lá, pedimos para que todos prestem muita atenção ao transitar pela via?, afirma.
O deslizamento no bairro Figueira é mais uma das situações que escapam aos cuidados de prevenção e se agravam em períodos de fortes chuvas. Na calamidade de novembro de 2008, um trecho poucos metros à frente do local que veio abaixo nesta segunda também apresentou desmoronamento, o que colocou em risco pedestres e motoristas que precisavam passar pelo local. O trabalho de reconstrução começou no final de dezembro daquele ano e levou pouco mais de seis meses, incluindo ações em outros pontos da rodovia, também atingidos na catástrofe.
Quase cinco anos depois, outra ocorrência de deslizamento atinge praticamente o mesmo trecho. Desta vez, com o trecho da rodovia municipalizado, a Prefeitura de Gaspar é quem inicia a busca pela recuperação do local. Após solicitar dois orçamentos nesta segunda-feira, a coordenadora de Defesa Civil de Gaspar deve se reunir na manhã desta terça-feira com o secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, para buscar recursos de execução da obra. Até o final da tarde desta segunda os valores ainda não eram conhecidos.
Menos carros
Para o prefeito Pedro Celso Zuchi, a repetição do problema em locais tão próximos não representa descuido na prevenção de deslizamentos. Na avaliação dele, o problema no local ocorre há anos, já que toda a região ocupada próxima ao rio Itajaí-Açu seria aterrada. ?As nossas condições de rio e ocupação nos deixam sujeitos a esse tipo de situação. O que temos que fazer agora é recuperar o trecho de forma definitiva, reconstruindo toda a margem do rio, como foi feito na curva da Pedreira, na Margem Esquerda, onde o problema não ocorreu mais?, sugere.
Já a coordenadora de Defesa Civil defende que o problema está relacionado ao alto fluxo e ao peso dos veículos que passam pelo local. Segundo ela, a retirada ou a diminuição do número de automóveis e caminhões seria muito mais eficaz para evitar deslizamentos do que outras ações como enrocamento às margens do rio. ?O futuro Anel de Contorno, a nova via que abriremos no bairro Águas Negras e a conclusão das pontes já vai ajudar bastante a reduzir o trânsito e evitar novos deslizamentos?, acredita Mari Inez.
Em 19 de dezembro de 2008, praticamente no mesmo ponto da rua Anfilóquio Nunes Pires, no bairro Figueira, o gasparense Carlos Albrecht morreu ao cair com o veículo no buraco que estava aberto desde a catástrofe de 2008, ocorrida um mês antes. Ele voltava de Itajaí na noite de uma sexta-feira quando seu carro foi tocado por outro veículo e despencou na cratera que havia se formado.
Se na rua Anfilóquio Nunes Pires o problema voltou a ocorrer em agosto, na BR-470 outro local sofre há meses com deslizamentos, que ameaçam invadir a rodovia por cima do muro de proteção, na altura do km 45, no bairro Belchior. Em dias de chuva forte a situação fica ainda mais crítica para os motoristas que trafegam pelo trecho. O local também sofreu severos deslizamentos na calamidade de 2008, mas recebeu ações de contenção durante as obras de recuperação do Vale do Itajaí.
O vereador Jaime Kirchner, que já apresentou requerimentos cobrando melhorias no local ao Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, Dnit, lembra que há poucos dias uma equipe esteve retirando o excesso de barro, mas conta que com a volta da chuva o problema acaba retornando. ?Nossa maior preocupação é com os carros que passam por ali em alta velocidade. Caso o barro chegue à rodovia, a pista pode ficar escorregadia e causar acidentes?, afirma.
O engenheiro do Dnit em Rio do Sul, Ademir Moretto, conta que periodicamente uma equipe é deslocada para fazer a limpeza do local, medida considerada paliativa para o problema do deslizamento, que é recorrente em períodos de chuvas. A solução definitiva, no entanto, deve vir apenas com a duplicação do trecho, que pertence ao lote 2, ainda não licitado. ?Ninguém vai fazer grandes investimentos num local que vai ser duplicado em breve, mas as obras de duplicação devem incluir corte e banqueteamento dos morros, com um bom sistema de drenagem, para evitar que os deslizamentos continuem?, antecipa.
Edição 1518
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A atenção e o cuidado devem ser redobrados ao transitar pela rua Anfilóquio Nunes Pires, bairro Figueira, em frente ao Restaurante Blumenau. Isto porque às 8h desta segunda-feira, 26, em consequência das chuvas, parte do acostamento da rua cedeu e caiu nas águas do rio Itajaí-Açu. A equipe da Defesa Civil e da Diretoria de Trânsito estão no local para tentar orientar motoristas, ciclistas e pedestres que passam pela via. No dia 15 de agosto um deslizamento já havia sido registrado no local, quando um ponto de ônibus cedeu e também caiu no rio.
Assim que o deslizamento foi registrado, a Diretoria de Trânsito instalou uma nova sinalização na Anfilóquio Nunes Pires. De acordo com o diretor de Trânsito, Jackson dos Santos, a intenção é instalar também uma sinalização luminosa para que os motoristas transitem com mais segurança no período da noite. ?É necessário ter muita atenção ao transitar, porque o local realmente está perigoso. Pedimos para que os motoristas dirijam mais devagar e não parem para olhar a situação?, ressalta. Por volta do meio-dia desta segunda, um pedaço de terra que já estava comprometido pela manhã também teria vindo abaixo.
Como o problema teve início no dia 15 de agosto, a coordenadora de Defesa Civil, Mari Inez Testoni, explica que desde então começou a procurar por empresas e fazer o orçamento da obra. Como a verba para os trabalhos não partirá da Prefeitura de Gaspar, por se tratar de recursos elevados, será necessário buscar recursos com a Defesa Civil Estadual. ?Após recebermos o orçamento das três empresas vamos atrás desses recursos. Até isso acontecer, pedimos para que todos prestem muita atenção ao transitar pela via?, destaca. Segundo estimativa da coordenadora, a obra deve custar, no mínimo, R$ 200 mil.
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Em 2008
Em 19 de dezembro de 2008, no mesmo ponto da rua Anfilóquio Nunes Pires, no bairro Figueira, o gasparense Carlos Albrecht morreu ao cair com o veículo no buraco que estava aberto desde a catástrofe de 2008, ocorrida um mês antes. Ele voltava de Itajaí na noite de uma sexta-feira quando seu carro foi tocado por outro veículo e despencou na cratera que havia se formado.
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O carro parou cerca de três metros antes do rio e Carlos ficou preso ao veículo. O Corpo de Bombeiros conseguiu fazer o resgate e encaminhou a vítima para o Hospital Santa Isabel, mas ele não resistiu aos ferimentos. À época sob responsabilidade do Deinfra, o trecho da rodovia começou a ser reconstruído dias após o acidente.
Edição 1518
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