Secretaria de Obras inicia recuperação no Figueira - Jornal Cruzeiro do Vale

Secretaria de Obras inicia recuperação no Figueira

26/08/2013

Na manhã desta sexta-feira, dia 30, a Secretaria de Obras de Gaspar iniciou a recuperação do trecho onde aconteceu o deslizamento na tua Anfilóquio Nunes Pires, no bairro Figueira. Para a recuperação, serão necessários aproximadamente 200 caminhões de material rochoso. A previsão é de que os trabalhos fiquem prontos em até uma semana.
 
Após a conclusão da recuperação, a prefeitura irá encaminhar uma planilha de custos com a relação dos materiais utilizados para o Governo do Estado, solicitando o reembolso.

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Município irá iniciar obra na Anfilóquio Nunes Pires

A Secretaria de Obras de Gaspar vai iniciar a recuperação do trecho da rua Anfilóquio Nunes Pires que voltou a ceder na segunda-feira. Os trabalhos estão previstos para começar já na manhã desta sexta-feira, 27. Ainda não há previsão de quantos dias as máquinas da Prefeitura irão trabalhar no local. O município decretou situação de emergência e irá começar a reconstrução do trecho da via com recursos da própria secretaria.

Uma audiência com o secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, está marcada para a próxima terça-feira, 3. Na oportunidade, o município irá apresentar a planilha de custos com os materiais usados no início dos trabalhos de recuperação para solicitar auxílio financeiro para a sequência das obras. ?Vamos iniciar a recuperação, mas a conversa que teremos com o Estado, na próxima semana, pode ajudar na continuidade das obras?, afirma a coordenadora de Defesa Civil de Gaspar, Mari Inez Testoni Theiss.

O prefeito Pedro Celso Zuchi garante que a Secretaria de Obras irá executar toda a recuperação e revela que a decisão ocorreu para evitar que o problema se agravasse enquanto o município corre atrás de recursos do Estado. Segundo ele, os valores dos orçamentos feitos no início da semana, que apontavam custo médio de R$ 300 mil para as obras de reconstrução do trecho, servirão de base para apresentar à Defesa Civil Estadual. ?Vamos executar a obra e depois apresentar os custos solicitando ajuda através de um reembolso do Estado?, antecipa.

Sinalização

O trânsito segue sendo desviado pelo acostamento no trecho da rua Anfilóquio Nunes Pires, no bairro Figueira. Na terça-feira, a Diretoria de Trânsito, Ditran, instalou iluminação no local na tentativa de dar mais segurança a quem passa pela via à noite. Uma operação tapa-buracos também foi realizada para melhorar a passagem de veículos no trecho entre a Coloninha e o Bela Vista.

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Trecho danificado de via no bairro Figueira recebe iluminação

iluminaonoturnaMD.jpgA Diretoria de Trânsito, Ditran, instalou nesta terça-feira, dia 27, uma iluminação noturna para o local em que o asfalto cedeu, na rua Anfilóquio Nunes Pires, bairro Figueira. As luzes foram instaladas durante à tarde e, à noite, foram acionadas. Uma viatura da Ditran também permaneceu no local pelo menos até as 23h monitorando o fluxo de veículos. A iluminação noturna foi solicitada pela Associação de Moradores do bairro Figueira, que se mostrou preocupada com a segurança de motoristas e pedestres que passam pelo local no período noturno.

A coordenadora de Defesa Civil de Gaspar, Mari Inez Testoni Theiss, esteve na Defesa Civil Estadual na manhã desta terça-feira para discutir a possibilidade de liberação de recursos para auxiliar o município na recuperação do local. O município entregou uma declaração de situação de emergência, mas o documento precisa ser assinado pelo secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, que está em viagem. Até lá, não há previsão de convênio ou liberação de recursos com o Estado para a obra. Segundo os orçamentos obtidos pela Defesa Civil de Gaspar, o valor aproximado da obra de recuperação seria de R$ 300 mil e a duração estimada dos trabalhos é de dois a três dias.

 

Edição 1519

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Deslizamentos: o lado frágil da prevenção

 

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Os motoristas que passam pela rua Anfilóquio Nunes Pires, próximo ao Restaurante Blumenau, no bairro Figueira, precisam redobrar a atenção. O deslizamento que havia atingido parte do acostamento da via no último dia 15 se agravou na manhã desta segunda-feira, 26, por volta das 8h, quando a terra voltou a ceder, danificando mais um trecho do asfalto e comprometendo até mesmo a pista do sentido Gaspar-Blumenau.

A Diretoria de Trânsito, Ditran, reforçou a sinalização no local. O fluxo de veículos está sendo desviado, invadindo parte do acostamento do sentido Blumenau-Gaspar. A coordenadora de Defesa Civil, Mari Inez Testoni, conta que ainda está à procura de empresas para orçar a recuperação do trecho. ?Vamos solicitar três orçamentos e depois iremos buscar recursos junto à Defesa Civil Estadual. Até lá, pedimos para que todos prestem muita atenção ao transitar pela via?, afirma.

O deslizamento no bairro Figueira é mais uma das situações que escapam aos cuidados de prevenção e se agravam em períodos de fortes chuvas. Na calamidade de novembro de 2008, um trecho poucos metros à frente do local que veio abaixo nesta segunda também apresentou desmoronamento, o que colocou em risco pedestres e motoristas que precisavam passar pelo local. O trabalho de reconstrução começou no final de dezembro daquele ano e levou pouco mais de seis meses, incluindo ações em outros pontos da rodovia, também atingidos na catástrofe.

Quase cinco anos depois, outra ocorrência de deslizamento atinge praticamente o mesmo trecho. Desta vez, com o trecho da rodovia municipalizado, a Prefeitura de Gaspar é quem inicia a busca pela recuperação do local. Após solicitar dois orçamentos nesta segunda-feira, a coordenadora de Defesa Civil de Gaspar deve se reunir na manhã desta terça-feira com o secretário de Estado de Defesa Civil, Milton Hobus, para buscar recursos de execução da obra. Até o final da tarde desta segunda os valores ainda não eram conhecidos.

 

Menos carros

Para o prefeito Pedro Celso Zuchi, a repetição do problema em locais tão próximos não representa descuido na prevenção de deslizamentos. Na avaliação dele, o problema no local ocorre há anos, já que toda a região ocupada próxima ao rio Itajaí-Açu seria aterrada. ?As nossas condições de rio e ocupação nos deixam sujeitos a esse tipo de situação. O que temos que fazer agora é recuperar o trecho de forma definitiva, reconstruindo toda a margem do rio, como foi feito na curva da Pedreira, na Margem Esquerda, onde o problema não ocorreu mais?, sugere.

Já a coordenadora de Defesa Civil defende que o problema está relacionado ao alto fluxo e ao peso dos veículos que passam pelo local. Segundo ela, a retirada ou a diminuição do número de automóveis e caminhões seria muito mais eficaz para evitar deslizamentos do que outras ações como enrocamento às margens do rio. ?O futuro Anel de Contorno, a nova via que abriremos no bairro Águas Negras e a conclusão das pontes já vai ajudar bastante a reduzir o trânsito e evitar novos deslizamentos?, acredita Mari Inez.

 

 

Local já registrou morte

Em 19 de dezembro de 2008, praticamente no mesmo ponto da rua Anfilóquio Nunes Pires, no bairro Figueira, o gasparense Carlos Albrecht morreu ao cair com o veículo no buraco que estava aberto desde a catástrofe de 2008, ocorrida um mês antes. Ele voltava de Itajaí na noite de uma sexta-feira quando seu carro foi tocado por outro veículo e despencou na cratera que havia se formado.

 

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Trecho da BR-470 também segue com deslizamentos

Se na rua Anfilóquio Nunes Pires o problema voltou a ocorrer em agosto, na BR-470 outro local sofre há meses com deslizamentos, que ameaçam invadir a rodovia por cima do muro de proteção, na altura do km 45, no bairro Belchior. Em dias de chuva forte a situação fica ainda mais crítica para os motoristas que trafegam pelo trecho. O local também sofreu severos deslizamentos na calamidade de 2008, mas recebeu ações de contenção durante as obras de recuperação do Vale do Itajaí.

O vereador Jaime Kirchner, que já apresentou requerimentos cobrando melhorias no local ao Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, Dnit, lembra que há poucos dias uma equipe esteve retirando o excesso de barro, mas conta que com a volta da chuva o problema acaba retornando. ?Nossa maior preocupação é com os carros que passam por ali em alta velocidade. Caso o barro chegue à rodovia, a pista pode ficar escorregadia e causar acidentes?, afirma.

O engenheiro do Dnit em Rio do Sul, Ademir Moretto, conta que periodicamente uma equipe é deslocada para fazer a limpeza do local, medida considerada paliativa para o problema do deslizamento, que é recorrente em períodos de chuvas. A solução definitiva, no entanto, deve vir apenas com a duplicação do trecho, que pertence ao lote 2, ainda não licitado. ?Ninguém vai fazer grandes investimentos num local que vai ser duplicado em breve, mas as obras de duplicação devem incluir corte e banqueteamento dos morros, com um bom sistema de drenagem, para evitar que os deslizamentos continuem?, antecipa.

 

Edição 1518

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Acostamento volta a ceder no bairro Figueira

A atenção e o cuidado devem ser redobrados ao transitar pela rua Anfilóquio Nunes Pires, bairro Figueira, em frente ao Restaurante Blumenau. Isto porque às 8h desta segunda-feira, 26, em consequência das chuvas, parte do acostamento da rua cedeu e caiu nas águas do rio Itajaí-Açu. A equipe da Defesa Civil e da Diretoria de Trânsito estão no local para tentar orientar motoristas, ciclistas e pedestres que passam pela via. No dia 15 de agosto um deslizamento já havia sido registrado no local, quando um ponto de ônibus cedeu e também caiu no rio.

Assim que o deslizamento foi registrado, a Diretoria de Trânsito instalou uma nova sinalização na Anfilóquio Nunes Pires. De acordo com o diretor de Trânsito, Jackson dos Santos, a intenção é instalar também uma sinalização luminosa para que os motoristas transitem com mais segurança no período da noite. ?É necessário ter muita atenção ao transitar, porque o local realmente está perigoso. Pedimos para que os motoristas dirijam mais devagar e não parem para olhar a situação?, ressalta. Por volta do meio-dia desta segunda, um pedaço de terra que já estava comprometido pela manhã também teria vindo abaixo.

Como o problema teve início no dia 15 de agosto, a coordenadora de Defesa Civil, Mari Inez Testoni, explica que desde então começou a procurar por empresas e fazer o orçamento da obra. Como a verba para os trabalhos não partirá da Prefeitura de Gaspar, por se tratar de recursos elevados, será necessário buscar recursos com a Defesa Civil Estadual. ?Após recebermos o orçamento das três empresas vamos atrás desses recursos. Até isso acontecer, pedimos para que todos prestem muita atenção ao transitar pela via?, destaca. Segundo estimativa da coordenadora, a obra deve custar, no mínimo, R$ 200 mil.

 

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Em 2008

Arquivo/CVEm 19 de dezembro de 2008, no mesmo ponto da rua Anfilóquio Nunes Pires, no bairro Figueira, o gasparense Carlos Albrecht morreu ao cair com o veículo no buraco que estava aberto desde a catástrofe de 2008, ocorrida um mês antes. Ele voltava de Itajaí na noite de uma sexta-feira quando seu carro foi tocado por outro veículo e despencou na cratera que havia se formado.

Clique aqui para relembrar o caso

O carro parou cerca de três metros antes do rio e Carlos ficou preso ao veículo. O Corpo de Bombeiros conseguiu fazer o resgate e encaminhou a vítima para o Hospital Santa Isabel, mas ele não resistiu aos ferimentos. À época sob responsabilidade do Deinfra, o trecho da rodovia começou a ser reconstruído dias após o acidente.

 

 

Edição 1518

Comentários

Fabricio
31/08/2013 15:44
Infelizmente o Paulo tem razão, Gaspar quando comparado com cidades como Timbo, Indaial , Pomerode, etc.. passa vergonha.
A cidade não tem padrão nas construções, ruas novas mal feitas, obras que não terminam.
roberto basei
31/08/2013 09:28
O SEXO DOS ANJOS

Enquanto se discute o que se deve ou que não se de ouvir, a carruagem passa, a Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí Açu, que o tem como principal (O nome "Itajaí-Açu" de origem tupi que ocuparam a Praia de Cabeçudas, em Itajaí, estando ligado à formação de pedra conhecida atualmente como Bico do Papagaio. Significa: ita = pedra; jaí = o pássaro, a ave; açu = grande). Não é levado em consideração nem mesmo o nome, imagina o significado de grande!
Então, essa bacia hidrográfica é de formato de cachoeira somente na sua origem e aqui no vale se torna em meandros o que obriga o mesmo a procurar caminhos para cumprir com sua obrigação que é drenar a água da região.
Essa constante procura pelo melhor caminho torna o Rio abrasivo, ou seja ele escava constantemente o que ele o "Rio" já fizera antes de 2008, as fortes chuvas de 2008 foram o ponto chave, a finalização de um trabalho gradativo da natureza e que o homem insiste em não observar.
Quando aconteceu em 2008, foi por causa de uma catástrofe, gastou um pouco para recuperação, jogando uma cargas de terra, uns fragmentos de rocha, ai 2011 aconteceu de novo e agora novamente, desta vez o Rio quis fez questão de mostrar aquilo que ninguém quis ver; Olha o trabalho foi mal feito, pois nem chegaram as chuvas ainda!
Então é necessário levar a sério, precisa realizar um estudo observar o ponto na margem esquerda num ponto anterior (antes) do deslizamento e amenizar o impacto da água, realizar um aterro com um bom projeto no ponto do deslizamento (E com certeza quando for sério, terá verbas) preferencialmente em forma de bancadas e com material adequado para que suporte a abrasividade das (curvas do Rio).
Uma outra maneira o muro de contenção no pé do morro, é uma excelente forma de jogar dinheiro fora, a foto já diz tudo, o deslizamento continua, transpassa a contenção e invade a pista.
Solicitar uma licença, junto aos órgãos ambientais, realizar um corte em na forma de bancada e após um bom reflorestamento é a forma que daria mais segurança e não degradaria tanto o meio ambiente.
Do contrário se erguerem mais dez metros o muro de gabião ainda não será o suficiente, haja visto esse tipo de obra dar muito certo em lugares aterrados e pequenos não em contenção de deslizamento.

A Verdade Não Se Promete! Se Conta.
Felipe
28/08/2013 13:56
O problema maior é que só se pensa em solução quando algo pior acontece, como em 2008, precisou se perder uma vida para que algo fosse feito, o próprio texto diz "o trecho da rodovia começou a ser reconstruído dias após o acidente." É uma pena, mas assim estão as cidades, os estados, o país inteiro, serviços porcos por todo lado, nada é feito definitivamente, apenas soluções temporárias. Os buracos são tapados para durarem alguns meses, os barrancos são contidos para durar até a próxima chuva, nada é feito em definitivo.
Alice
28/08/2013 11:53
Paulo eu como moradora de Gaspar não gosto que chamem o lugar onde eu moro de piada. Entendo seu descontentamento, nós também somos afetados todos os dias com a falta de pontes e o excesso de semáforos. Politicagem sabe como é né....Brasil
Mas quando as obras da Br470 começarem pra valer acho que a melhor opção de ir a praia para quem mora no vale e alto vale será Gaspar.
Então a coisa ainda vai ficar bem feia infelizmente.

Abraço
Odir Barni
26/08/2013 21:03
Como morador da localidade de Figueira, nas cheias de 1983 e 1984, presenciei a retirada da casa do Sr. Daniel Sabel com sua família. Sua esposa Renate chorava muito ao deixar o local onde morou por muitos anos. O pior nisto tudo é que outras famílias vieram se localizar nesta área de risco, sem nenhuma preocupação dos poderes constituídos. Eu vinha , semanalmente, de canoa pelo rio , verificar o local; era visível o corrente de água por baixo do asfalto. Ninguém se preocupou em fazer muros de contenção, com gabiões ou outro material. Em 2008 os fatos se repetiram. Medidas, só paliativas. Os anos passam e os problemas continuam; o Bairro Figueira sempre esquecido. Este local serviu de pista para uma regata, no governo Poli. Cogitava-se a construção de arquibancadas neste local para apreciar as regatas e prevenir o desmoronamento do local. Pena que poucos conhecem esta área que é só lembrada quando cai o asfalto.
Maria
26/08/2013 19:05
Ei, Paulo, sua fala é um tanto provocativa. Gaspar não é uma piada.
É lugar de gente trabalhadora e honesta. Se a gestão pública não acertou ainda o passo, tudo bem... (isso é um capítulo a parte que, infelizmente, não acontece só aqui) mas daí generalizar, acho um pouco exagerado.
Não estou defendendo nenhum político (para mim deveriam todos sumir da face da terra), estou falando de pessoas que contribuem para o progresso de nossa terra: nós!!!!!

Paulo
26/08/2013 17:28
Essa tal de Gaspar é uma piada mesmo (piada de mal gosto). A cidade está afundada em sinaleiras, desmoronamentos, obras inacabadas e trânsito. Pedir para os motoristas utilizarem a BR-470 então é a melhor! Devido a incompetência de Gaspar, é IMPOSSÍVEL chegar a BR-470, pois em vez de existirem 2 pontes, existe somente MEIA ponte. Que se faça logo uma ponte SOBRE GASPAR.

ANGELA
26/08/2013 14:03
CADÊ A PREFEITURA DE GASPAR??????? ISSO É UMA VERGONHA, DEUS QUE ME PERDOE!
VALDIVINO
26/08/2013 10:19
E MAIS QUANTO DE DINHEIRO SERÁ GASTO PRA REFAZER UMA OBRA DE MER.......PELO QUE SEI,JÁ FOI FEITO VÁRIAS VEZES A MESMA OBRA.SERÁ QUE AGORA VAI TER ALGUÉM COMPETENTE PRA FISCALIZAR SE A OBRA VAI SER BEM FEITA PRA NÃO CAIR NA PRÓXIMA CHUVA.ACOOOOOOOOORDA GASPAR!

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