As caixinhas de leite pintadas de preto e inseridas dentro das garrafas plásticas dão forma ao aquecedor solar que está sendo elaborado pelos alunos do Centro Educativo Maria Hendricks com o apoio do professor Ademir da Luz. O projeto é ousado e visa incentivar o uso da energia solar, conscientizar as crianças sobre a importância da preservação do meio ambiente e consequentemente reduzir os gastos com energia elétrica.
O projeto teve início na semana passada e segue até o término da construção das placas de aquecedor solar. Segundo Cleusa Elisabete Zimmermann, diretora do centro Educativo, cerca de cem alunos participam da elaboração das placas e todas estão admiradas com a possibilidade de utilizar água aquecida pela luz solar. "As crianças estão gostando muito da atividade e inclusive, estão contagiando os pais, pois elas comentam em casa e os pais têm vindo nos procurar para sanar a curiosidade", revela.
O sistema não trabalha com energia elétrica, apenas aquecendo a água a partir da energia solar. A oficina pretende criar duas grandes placas solares que serão utilizadas gerando economia no próprio Centro Educativo. "Estas placas solares construídas com materiais alternativos funcionam praticamente da mesma forma que as placas solares industriais. A economia gira em torno de 30%", analisa o professor Ademir da Luz. A água aquecida será utilizada principalmente para banhos e nas atividades da cozinha.
Papel
Além do projeto das placas solares, os alunos do Centro Educativo também estão envolvidos em outra atividade ambiental, onde aprendem a produzir papel reciclável. A atividade é dirigida pela professora de artes, Rosana Reinert Nicoletti e teve início na sexta-feira, 15.
"Iniciamos ensinando os passos básicos, depois, pretendemos orientá-los a incluir aromas ou, mesmo, folhas de plantas na produção de papel", relata a professora Rosana. Todo o processo, desde o desfacelamento do papel até a prensa e a secagem, está sendo explicado aos participantes da oficina.
O Centro Educativo Maria Hendricks é responsável pelo atendimento de crianças em contra-turno escolar. No local são realizadas diversas atividades que primam pelo desenvolvimento social e pedagógico de cada estudante. Adolescentes de seis a 15 anos são atendidos pelo Centro que já possui 22 anos de atividades realizadas.
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