Representatividade feminina cresce na Acig - Jornal Cruzeiro do Vale

Representatividade feminina cresce na Acig

14/09/2022
Representatividade feminina cresce na Acig

Os dados apontam que hoje 13% das empresas que fazem parte da Associação Empresarial de Gaspar são comandadas por mulheres. Em busca de desenvolvimento, de apoio e de empoderamento, a participação feminina no associativismo também tem sido crescente em todo o estado de Santa Catarina. De acordo com a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), 20% dos cargos de liderança (presidência e diretorias) das associações do Estado têm sido ocupados por mulheres.

Incentivar a representatividade feminina é um dos compromissos da atual gestão da Acig, que avalia o atual cenário na cidade. “É uma porcentagem significativa, mas que tem ainda muito a expandir. A força da mulher empresária é primordial para o aumento da pluralidade no associativismo e no meio organizacional. É preciso diversificar para superar as disparidades de gênero e buscar soluções assertivas em todos os ambientes da sociedade”, destaca Kieri Madilane da Silva, vice-presidente da Associação Empresarial de Gaspar (Acig).

Foi no apoio encontrado na Acig que a fundadora de um laboratório de Análises Clínicas especializado em Genética na cidade, Mariana Rosa Nunes Masson, deu ainda mais importância ao associativismo, tendo a entidade como suporte para demandas específicas do negócio como para questões sociais mais amplas. “Para gerir um negócio, a gente precisa de outras habilidades além daquelas que aprendemos nas cadeiras acadêmicas. E o associativismo proporciona isso: um apoio, um direcionamento de como fazer. A mulher geralmente desempenha muitos papéis, além de empresária. E essa participação dela no associativismo é importante por conta da base e respaldo que traz, do apoio que oferece – e respinga além da empresa”, afirma a associada.

Novas empresas na pandemia

Dados de um estudo em parceria entre o Sebrae e o Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, apontam que durante a pandemia 55,5% das empresas abertas foram criadas por mulheres que viram no empreendedorismo uma possibilidade de renda e autonomia. “Na pandemia com as portas de escolas e creches fechadas, diversas mulheres transformaram suas mesas de jantar em postos de trabalho. Este foi o ponto de inflexão na vida e carreira de muitas mulheres que decidiram empreender. E é agora, momento em que o mundo vai se transformando neste pós-pandemia que podemos unir nossas vozes através do associativismo para moldar as condições de trabalho e a própria sociedade às reais necessidade dessa nova mulher”, ressalta Kieri.

Liderança feminina no Brasil

A expressividade feminina hoje em cargos de liderança no Brasil é significativa: segundo uma pesquisa do Sebrae em parceria com o IBGE, o último trimestre de 2021 registrou cerca de 10,1 milhões de mulheres à frente de negócios no país. O mesmo estudo mostra que em Santa Catarina, o movimento feminino na liderança de empreendimentos também está crescendo: 16% das empresas no estado são comandadas por mulheres.

 

 

 

Edição 2072

 

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