Projeto quer revitalizar as margens do rio Itajaí-Açú - Jornal Cruzeiro do Vale

Projeto quer revitalizar as margens do rio Itajaí-Açú

05/06/2009

Gaspar Cidade Rio

mamb45MD.jpgImagine poder caminhar pelas margens do rio Itajaí-Açú e observar a beleza da natureza que se compõe ao seu redor. Imagine poder desfrutar de momentos de lazer com a família em um ambiente ecológico e saudável e ainda poder conhecer melhor a história de Gaspar e seus principais pontos turísticos.
Tudo isso será possível através do projeto "Gaspar cidade Rio", uma iniciativa ousada da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo e que já tem a simpatia de diversas autoridades, como o presidente da Fatma, Murilo Flores.
Criado no início deste ano, o projeto pretende construir uma passarela com ciclovia e decks nas margens do rio Itajaí-Açú no trecho que compreende o ribeirão Gaspar Mirim, onde fica a Sociedade Alvorada, até o ribeirão Gaspar Grande, onde fica o Posto do Julinho.
Rodrigo Fontes Schramm, autor da ideia, conta que sempre sonhou em fazer algo para valorizar a beleza do rio que corta a cidade. Para ele, é inaceitável ter um cenário tão belo desprezado pelo comércio e pela comunidade, que deram as costas para o rio.

mamb46MD.jpg"Não achava que seria possível até ver o que os proprietários do restaurante Pappito's fizeram. Quando vi aquele deck e a restauração que eles fizeram na margem do rio percebi que era possível fazer o mesmo em toda a extensão da rua Coronel Aristiliano Ramos. Repassamos a ideia ao prefeito que logo apoiou a iniciativa. Então procuramos uma empresa que fez o projeto executivo", explica Rodrigo, que é secretário de Turismo da cidade.
O projeto completo ainda precisa ser elaborado e para isso o município está em busca de recursos. O deputado do PT, Cláudio Vignatti, já apoiou a ideia e garantiu R$200 mil para dar o primeiro passo. Outros deputados também já viram e prometeram apoiar o projeto. "Estamos muito otimistas com a receptividade que o projeto vem tendo junto às autoridades. Acreditamos que será possível realizar toda a obra em quatro anos", almeja Rodrigo. Ao todo, o projeto tem um custo estimado de R$8 a R$10 milhões.




O projeto

mamb47MD.jpgO projeto será executado em várias etapas. A primeira inicia neste segundo semestre de 2009 e compreende a construção de um deck em frente à Praça Getúlio Vargas, que será completamente restaurada. O muro que fica entre a loja Julis Calçados e a Lanchonete Jardim será aterrado. Ali será construído um deck com completo mobiliário urbano. A lanchonete será reformulada, para atender às características do novo espaço, bem como a loja de calçados, que fará uma vitrine voltada ao deck.
"Faremos um passeio que terá várias estações. A estação da praça será o deck principal, com estrutura de lazer e ginástica e com todos os espaços adaptados para portadores de necessidades especiais", explica Rodrigo Schramm.
O projeto já tem o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas, que acompanhou todo o processo de  elaboração e será parceira na conscientização dos lojistas quanto à importância da obra para o comércio e para a preservação do meio ambiente em Gaspar.



Estações

mamb49MD.jpgAo todo, sete estações compõem o projeto. A primeira será a Estação Deck da Ilha e será montada aos fundos da Sociedade Alvorada, que no futuro deverá se transformar em uma Fundação Cultural. Lá será montado o mirante com uma vista para a ilha que fica próxima ao local. Também será montada no local uma estação de ginástica.
A segunda estação será a Estação Histórica, montada aos fundos do local onde hoje funciona a agência dos Correios. Lá serão expostos painéis explicativos com o resgate da história da cidade e da chegada dos primeiros imigrantes, que atracavam no antigo porto que funcionava naquele local. Segundo Rodrigo, as mercadorias da Usina de Açúcar também chegavam por este porto e eram levadas até a usina por um trilho. "Vamos fazer todo este resgate histórico para que os gasparenses e também os turistas que por aqui passam possam conhecer nossas origens", explica.
A terceira estação será denominada Estação Aventura e ficará aos fundos da Padaria Coração do Vale. Segundo Rodrigo, o deck aventura terá painéis falando sobre os esportes de aventura que são praticados na cidade. "Estamos planejando fazer um mini rapel neste local, mas ainda está em fase de elaboração", destaca.
A quarta estação é a em frente à Praça, que será a primeira a ser montada, ainda neste segundo semestre de 2009.

Maior infraestrutura

mamb48MD.jpgA quinta estação é a mais complexa. Denominada Vila de Eventos, esta etapa prevê uma nova estrutura em toda a área onde está instalado o Salão Cristo Rei. Para Rodrigo, talvez este complexo não fique pronto nos próximos quatro anos, mas a Administração fará o possível para deixa-lo pelo menos encaminhado.  O objetivo é demolir toda a estrutura que vai desde a Ponte Hercílio Deeke até a auto escola. Ali será montada uma Central de Informações Turísticas, será executado um projeto paisagístico de toda a área e do Morro da Igreja, será montado um deck para valorizar o por do sol e haverá espaço para estacionamento de ônibus de turismo. Na área do Cristo rei será montada uma rua coberta, com uma vila comercial de produtos artesanais. Será criado um anfiteatro e será revitalizado o espaço do Coro Santa Cecília e do Clube Musical São Pedro. "Ali faremos um pavilhão de eventos, que será mais focado aos eventos culturais da cidade", explica Rodrigo.
A sexta estação será a Escola do Rio, que será montada no terreno onde ficava o antigo camelô. Ali serão disponibilizados profissionais, que atenderão escolas e turistas, com orientações sobre a flora, a fauna e a preservação da mata ciliar da cidade. "Vamos distribuir mudas de árvores e fazer um projeto de conscientização com a comunidade", destaca o secretário.
A última e maior estação ficará ao lado do Posto Julinho. Será o Parque da Foz, com arquibancada náutica, atracadouro, raia náutica, arena ao ar livre, trilhas interativa, e uma labirinto de vegetação.

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É hora de preservar a natureza

mamb26MD.jpgQue é preciso preservar o meio ambiente todo mundo sabe, porém, poucos são os que se mobilizam e promovem ações efetivas para que a água, as matas e os animais sejam preservados.
Em Gaspar existem exemplos de pessoas e empresas que fazem diferença quando a questão é o meio ambiente. São empresas como a Bunge Alimentos, que promove diversas ações na sociedade e mantém espaços como a Reserva Figueira Branca, uma área de 3 milhões de metros quadrados com plano de manejo orientado para uso em pesquisa e atividades de educação ambiental.
A organização não-governamental Grupo de Canoagem Amigo das Águas também contribui, e muito, com a preservação do meio ambiente da cidade. Através de atividades de lazer, a ONG incentiva a comunidade a olhar com outros olhos para o meio ambiente e a valorizar e dar importância aos benefícios que ele oferece à sociedade.
Dia Mundial
O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado dia 5 de junho, foi criado em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas, promovida pela Organização das Nações Unidas com o objetivo de tratar assuntos ambientais que englobam o planeta.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza. Várias ações já foram realizadas desde então.
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Amigo das Águas

mamb28MD.jpgCriada em 2005, a organização não-governamental Grupo de Canoagem Amigo das Águas reúne cerca de 20 apaixonados pelo meio ambiente. É uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo a educação ambiental e a realização de ações que salientem a importância da água para a vida.
O grupo desenvolve regularmente atividades como canoagem, passeio de caiaque, passeio pelas Cavernas Botuverá, passeio Ciclístico, acampamentos no Morro do Baú, passeio náutico da Lua Cheia e caminhada que leva o mesmo nome.
Neste sábado, 6 de junho, o grupo realiza a 4ª Caminhada da Lua Cheia. A saída esta marcada para as 18h30, em frente a Praça Getúlio Vargas.
O grupo segue em direção ao Morro do Parapente, onde acontece um lual. Toda a comunidade pode participar do passeio.
A inscrição para a atividade pode ser feita pelo valor de R$ 20 e os participantes devem estar equipados com lanternas e calçados de caminhada.
Os interessados em participar da atividade podem procurar os integrantes do grupo através do telefone 3332 - 3777.


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Uma mudança de atitude

mamb4MD.jpgA Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais.
Em 1997, o documento regional brasileiro foi criado fixando diretrizes básicas das questões ambientais. Nele consta que o relacionamento entre governo e instituições deve patrocinar políticas em favor do meio ambiente, sobretudo, da água.
Políticas do Governo Federal, como a criação da Agência Nacional de Águas, procuram valorizar o recurso ao buscar soluções para problemas de seca e poluição de rios.
Além deles, organizações não governamentais também procuram conscientizar e fornecer apoio técnico na recuperação e manutenção das águas. É o caso de ONGs como a WWF, que promove o Programa de Conservação e Gestão de Água Doce desde 2001, ou do Greenpeace, com protestos e protestos no Brasil e no mundo. Em Gaspar existe a ONG Amigos das Águas, criada em 2005 e que tem como objetivo promover a conscientização da preservação da água e da natureza através do lazer.
A preocupação se estende no meio corporativo, através da chamada responsabilidade social. Se não desenvolvem programas próprios de preservação dos recursos, ao menos as empresas procuram patrocinar projetos da comunidade - mostrando que são, assim, institucionalmente conscientes. Essa nova estratégia de marketing só demonstra que a postura da sociedade em relação ao meio ambiente mudou. Bom para a empresa e para a sociedade.
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Palestras abordam preservação

mamb1MD.jpgPalestras, distribuição de folderes e plantio de mudas integram a programação da semana especial organizada pelo Departamento de Meio Ambiente de Gaspar em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta sexta-feira, 5 de junho.
A principal ação acontece neste sábado, 6, quando um grupo de jovens da Igreja Universal do Reino de Deus, com o apoio da equipe do Departamento do Meio Ambiente, realiza o plantio de diversas mudas para a recuperação da área verde na rua Oriente, no bairro Sete de Setembro.
A programação tem como principal objetivo despertar na comunidade em geral uma maior conscientização sobre a importância de todos contribuírem com a preservação do meio ambiente. "Para isso vamos dar continuidade das ações, além desta Semana do Meio Ambiente. Vamos mobilizar escolas, empresas e entidades para que todos possam receber orientações sobre o meio ambiente", explica Walter Brunken, diretor de Meio Ambiente.

Início
As atividades tiveram início na segunda-feira, 1º de junho, quando os alunos da escola Professor Honório Miranda, no Centro da cidade, participaram de uma palestra com o assessor do Meio Ambiente, Rodolfo Probst. O especialista explicou aos estudantes o que é o meio ambiente e como e porquê é preciso preservá-lo.
Na quinta-feira os produtores rurais da cidade também assistiram a uma palestra sobre o mesmo tema. A capacitação foi ministrada pelo gerente florestal da Fatma de Santa Catarina, Jairo Claudino, no período noturno. Walter explica que Claudino é um dos mais renomados especialistas na área de preservação do meio ambiente e que trazê-lo à Gaspar foi um passo importante nesta semana de mobilização.
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Blitz vai lembrar a data em Ilhota

No município de Ilhota, a empresa Bunge Alimentos mobiliza hoje, sexta-feira, 50 jovens protetores ambientais que vão participar de uma Blitz Ecológica, realizada na área central do município.
A blitz acontece na tarde desta sexta-feira e terá o reforço dos bolsistas do curso de Biologia da Universidade Regional de Blumenau, que trabalham no viveiro de Mudas do Centro de Divulgação Ambiental e de Lazer da Bunge, e de protetores ambientais de Gaspar, que terão sua primeira experiência de campo após a formatura.
Com esta abordagem, a Bunge pretende sensibilizar e comprometer a população quanto às questões relacionadas à preservação do meio ambiente. A ação prevê a distribuição de folderes e mudas de árvores nativas.
Os 50 jovens integram o projeto Protetor Ambiental, capitaneado pela Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina e patrocinado pela Bunge.
A iniciativa seleciona e forma jovens de 12 a 14 anos para atuarem como multiplicadores e defensores do meio ambiente em suas comunidades.

mamb27MD.jpgMUDAS do viveiro da Universidade Regional de Blumenau, que funciona junto ao Centro de Divulgação Ambiental e Lazer da Bunge, serão distribuídas durante Blitz realizada com os jovens protetores ambientais, nesta sexta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente.

 














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Moradora do Gaspar Grande dá exemplo de consciência ambiental

mamb11MD.jpgVocê sabia que um litro de óleo de cozinha pode contaminar até quatro milhões de litros de água? Albertina Carvalho, moradora do Gaspar Grande, recebeu esta informação há cerca de dez anos e decidiu que não poderia ficar parada, ela precisava fazer alguma coisa para evitar que o óleo que utilizava na cozinha fosse parar no meio ambiente.
A simpática senhora descobriu que uma vizinha utilizava o óleo para fazer sabão. "Eu fui aprender como ela fazia e desde então não parei mais. Muitos vizinhos e amigos meus trazem o óleo para que eu faça o sabão", conta.
Albertina não comercializa o que produz. "Faço isso porque gosto", afirma a senhora, que acredita que esta é a sua contribuição para a preservação do meio ambiente.
Maria Elza Reichert, amiga de Albertina, garante a qualidade do produto. "É um sabão muito bom, é ótimo para ariar as panelas", conta a amiga, que também aprendeu a fazer o material com o óleo de cozinha.
Além de contaminar a água, a contaminação gerada pelo óleo de cozinha encarece o processo e prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água. O acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. Para retirar o produto e desentupir os encanamentos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa.
Fora da rede de esgoto, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes.

Receita de dona Albertina para fazer sabão a partir do óleo de cozinha

mamb38PQ.jpgMaterial

4 litros de óleo de cozinha usado
3 litros de água - dois fervidos e um litro frio
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama
2 quilos de sebo de boi derretido

Preparo
Coloque a soda em escamas no fundo de um balde cuidadosamente. Coloque, com cuidado, a água fervendo e a água fria. Misture o sebo. Mexa até diluir todas as escamas da soda. Adicione o óleo e mexa. Adicione o amaciante e mexa novamente. Não precisa levar ao forno.
Jogue a mistura numa fôrma, espere uns minutos e ensaque antes de secar. Depois de seco corte o sabão em barras.

ATENÇÃO: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.

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Iniciativas positivas

mamb51MD.jpgEm alguns locais do país já é possível identificar iniciativas para reciclagem de óleo comestível usado no Brasil, como é o caso da Organização Não Governamental Ação Triângulo, da cidade de Santo André, no estado de São Paulo, onde é realizado um trabalho de conscientização ambiental e reciclagem por meio da campanha "Limpe sua Casa, Recicle Óleo de Cozinha" feita de porta em porta por agentes ambientais treinados na própria instituição. Neste caso, o óleo vai para uma usina, montada na própria sede da Ação Triângulo e lá, por meio de um trabalho de inclusão social, jovens de comunidades de baixa renda transformam o óleo vegetal usado em sabão e sabonete.
Em Blumenau, algumas empresas como a Cooperativa de Abastecimentos do Vale do Itajaí, Cooper, oferecem à comunidade a possibilidade de entregar o óleo de cozinha usado em suas lojas. A rede possui sete lojas que disponibilizam bombonas, nas quais os clientes podem colocar o óleo recolhido em suas casas.  O óleo é recolhido destas bombonas uma vez ao mês e entregue em uma empresa de beneficiamento.
Em Gaspar não há programas e nem projetos que incentivam a reciclagem do óleo de cozinha, porém, o diretor de Meio Ambiente, Walter Brunken, revela que há um estudo para a implantação de um grande projeto que fará essa coleta nas casas e empresas. "Ainda não temos nada muito certo, mas estamos estudando a possibilidade de implantar este projeto, que será um marco em toda a região", garante o diretor.

Como reciclar?
O óleo deve ser guardado pelos consumidores em garrafas pet. Entre as indicações estão: aguardar o esfriamento do óleo e armazená-lo em uma garrafa plástica de 2 litros e, se possível, transparente.
Como ainda não há projetos ou programas de recolhimento em Gaspar a dica do diretor de Maio Ambiente é para que as pessoas encontrem amigos ou vizinhos como dona Albertina, que utilizam o material para a produção artesanal de sabão.

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Todos devem ajudar a preservar

Para contribuir com a preservação do meio ambiente não é preciso esperar pelas ações de alguma empresa ou de alguma ONG como o Grupo de Canoagem Amigo das Águas. Walter Brunken, diretor de Meio Ambiente do município, alerta que toda a comunidade pode, e deve, fazer a sua parte para contribuir. "É possível melhorar o ambiente mudando hábitos do cotidiano", destaca. A seguir, montamos um roteiro, com a ajuda de Walter, para que cada gasparense possa dar sua contribuição para a preservação do meio ambiente.

mamb18PQ.jpg1. Economize água
Não deixe a torneira aberta mais tempo que o necessário e conserte vazamentos rapidamente. Uma única torneira pingando pouco mais de uma gota por segundo pode desperdiçar, em um dia, 46 litros de água, Troque a descarga do vaso sanitário por um modelo de 6 litros.
O custo da troca é compensado pela economia de água, já que as descargas convencionais gastam, em média ,13 litros a cada uso. Construa cisternas para armazernar a água da chuva e depois, use-a para lavar o quintal. A água do último enxágue da máquina de lavar roupa também pode ser usada para regar as plantas - os resíduos de sabão funcionam como adubo.





mamb19PQ.jpg2. Prefira produtos biodegradáveis
Vários produtos de limpeza e higiene contêm substâncias químicas tôxicas. Algumas demoram a se degradar no meio ambiente.
Substitua produtos de limpeza à base de cloro por vinagre (para desengordurar) e bicarbonato de sódio (para limpar pias e vasos sanitários). Xampus e detergentes para louça costumam conter fosfato, nutriente que provoca crescimento acelerado de algas em rios e lagos. As algas consomem o oxigênio da água e causam mortandade de peixes.












mamb32PQ.jpg3. Cultive áreas verdes e plante árvores
Cultive gramados e jardins mantendo pavimentado apenas o que for indispensável. a infiltração no solo verde faz a água chegar mais lentamente a rios, córregos e represas, e isso reduz as enchentes.
Se o jardim não for suspenso e estiver em contato direto com o solo, ele ajuda também a captar água para o lençol freático. A falta de áreas verdes é uma das maiores responsáveis pelas ilhas de calor nas cidades.











mamb37PQ.jpg4. Diminua o uso de embalagens
Racionalize o uso de sacolas plásticas em lojas de supermercados. Não leve três sacolas se uma for suficiente. Adquirira as sacolas ou bolsas ecológicas oferecidas por quase todos os supermercados nos dias atuais.
Outra opção é pedir caixas de papelão, material mais ecológico. Dê preferência para o uso de produtos que oferecem a opção de comprar refil. Comprar produtos a granel é outra maneira de diminuir o consumo de embalagens. Se houver a opção, escolha a embalagem mais fácil de reciclar. Em ordem de preferência: papel e papelão, vidro, lata e, por último, plástico.





mamb20PQ.jpg5. Evite produtos descartáveis
Imagine a quantidade de plástico consumido por uma pessoa que toma dois cafés e dois copos de água por dia em copos descartáveis. Em um ano, são 1.460 copos. Mantenha uma caneca no escritório para o uso individual.







mamb22PQ.jpg6. Economize energia
Prefira lâmpadas fluorescentes. Além de consumir 75% menos energia, elas duram de seis a dez vezes mais que as incandescentes. Cuidado, no entanto, na hora do manuseio e descarte: algumas lâmpadas fluosrescentes contêm metais pesados, sobretudo o mercúrio metálico. Prefira as nacionais às chinesas, que não seguem as mesmas restrições a esse respeito. Use melhor a luz do sol, abrindo as janelas, cortinas e persianas. Pinte as paredes internas com cores claras, que refletem a luz.
O mais importante é manter o teto branco. Apague as Lâmpadas de ambientes desocupados. Use iluminação dirigida para leitura e trabalhos manuais. Desligue da tomada equipamentos elétricos que não estiverem em uso, como TV, aparelho de som, forno de microondas. Mais de 60% das habitações brasileiras usam chuveiro elétrico. Considere a possibilidade de trocar por gás. Se puder, instale energia solar.
Os preços podem chegar a R$ 8 mil para a casa de uma família de com seis pessoas, incluindo coletores, equipamentos hidráulicos e mão-de-obra. Mas a energia solar oferece economia de até 35% no consumo elétrico e quase não exige manutenção.



mamb34PQ.jpg7. Recicle o lixo
Cerca de 40% do lixo encaminhado para a reciclagem volta para os lixões e aterros urbanos. Em parte, isso ocorre porque os resíduos não são reaproveitavéis por nenhuma indústria - e também voltam aos lixões. Por isso, é importante saber exatamente o que é reciclável. Anote o que é lixo comum (não-reaproveitável): papéis sujos e sanitários, papel-carbono, papel de fax, plastificados, papéis mistos (metalizados, plastificados, parafinados), etiquetas adesivas, clipes e esponjas de aço, copos de café, sacos de salgadinho, embalagens de biscoito, isopor, filme fotográfico, misturas de plásticos com metal (como as embalagens de queijo ralado), espelhos, lâmpadas, vidros planos (como vidros de janelas).
O lixo orgânico (restos de comida) também deve ir para a coleta comum, a menos que haja local próximo onde seja feita a compostagem - transformação dos resíduos em adubo. O resto (vidros, metais, papéis, e plásticos recicláveis) deve ser encaminhado para a coleta seletiva municipal ou para as cooperativas de catadores. Use papel reciclado ou certificado, ao usar o computador, imprima somente o necessário, aproveitando os dois lados das folhas.

mamb31PQ.jpg8. Evite transporte individual
Somente na região metropolitana de São Paulo, os automóveis são responsáveis por 88% do 1,5 milhão de toneladas de monóxido de carbono despejadas diariamente na atmosfera. Por isso, usar transporte coletivo é uma importante opção em favor do meio ambiente. Procure fazer o transporte solidário, dando carona a um colega de trabalho ou na hora de levar as crianças para escola. Além de não prejudicar o meio ambiente, essas são formas de ganhar tempo, economizar dinheiro e fazer amigos. Diminuir a quantidade de carros nas ruas também ajuda a melhorar o trânsito. Procure andar mais a pé ou de bicicleta.




9. Exerça seus direitos
A solução para problemas ambientais quase sempre depende de políticas públicas, como transporte urbano, saneamento básico ou leis que obriguem fornecedores a dar um destino para produtos e embalagens. É importante se informar e participar de campanhas. Ongs especializadas e associações de bairro costumam ajudar nessas horas.

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