Na sexta-feira, 19 de junho, foi assinado o decreto que oficializa a nomeação do Arquivo Histórico Documental Leopoldo Jorge Theodoro Schmalz. O local abre das 8h ao meio dia e das 13h às 17h, exceto nos fins de semana. Para visitar, bastar agendar pelo telefone 3318-0468. A estrutura fica na rua Coronel Aristiliano Ramos, n. 475, próximo à Biblioteca Municipal Dom Daniel Hostin, no Centro de Gaspar.
O arquivo histórico contêm mais de 10 mil documentos, entrevistas, filmagens e fotografias que relatam o desenvolvimento do município. O local serve como incentivo ao resgate da cultura, além de fornecer informações extremamente importantes. Sendo um espaço público, o arquivo histórico auxilia em pesquisas sobre a cidade para trabalhos extracurriculares ou que envolvem uma estudos aprofundados a respeito do passado da cidade.
Diretora de Cultura, Neida Beduschi reforça a importância do arquivo histórico. “Uma população que não preserva a sua história não tem memória. Se não tivermos memória não conseguimos avançar em políticas públicas e no crescimento do município”, acrescenta. A Lince, que apoia diretamente a iniciativa, esteve presenta no ato através de três representantes, que se mostraram felizes em poder fazer parte desse momento.
Leopoldo Jorge Theodoro Schmalz nasceu em 15 de fevereiro de 1909, em Joinville, Santa Catarina. Filho de Adolf Carl Wilhelm Schmalz e de Paula Etzold, interessou-se muito cedo por mecânica e construção de máquinas têxteis. Trabalhou em várias empresas do ramo mecânico, sempre visando aprender.
Aos vinte anos, partiu para a Alemanha estudar na Escola Superior Têxtil de Zirttau onde se diplomou com louvor em 1931. Em 1938, iniciou sua tão sonhada fábrica de linhas em Gaspar. Logo, os gasparenses se habituaram à figura austera e serena.
Ele foi um dos primeiros a empregar moças. Também ficou conhecido pela pontualidade em suas obrigações. Foi responsável por impulsionar o progresso de Gaspar nos primeiros anos de sua história política.Casado com a paulistana Guiomar de Oliveira Barreto, teve dois filhos: Evelyn e Leopoldo Adolfo.
Em 1970, através da Lei nº 382, a comunidade gasparense outorgou-lhe o título de cidadão honorário de Gaspar. Sete anos depois, durante suas primeiras férias de trabalho, faleceu em Zurique, na Suíça, no dia que a população gasparense se concentrava no pátio da matriz nas festas alusivas ao padroeiro São Pedro.
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