Polícia estoura comércio irregular de óleo combustível - Jornal Cruzeiro do Vale

Polícia estoura comércio irregular de óleo combustível

17/03/2010

img1564MD.jpgUma operação da Polícia Civil estourou um depósito ilegal de óleo combustível que funcionava há 21 anos na rua Pedro Schmitt Júnior, no bairro Poço Grande, na manhã desta quarta-feira, 17. O proprietário do local, Jorge Hanemann, alegou que, apesar de estar há duas décadas no negócio, não sabia quais as regulamentações precisavam ser feitas para regularizar as instalações.

A polícia chegou até o local após várias denúncias da comunidade. O promotor de justiça, Flávio Eduardo de Souza, que está desde segunda-feira, 15, visitando postos de gasolina da região do Vale do Itajaí, foi informado das denúncias e decidiu ir com sua equipe até o local averiguar a situação.

O promotor destaca que além de o comércio de lubrificante ser frio (as notas eram emitidas em nome de outras empresas), o proprietário não tinha licença ambiental para instalação do negócio, nem autorização da Agência Nacional de Petróleo e nem os laudos do Corpo de Bombeiros para esta transação.

 

Perigo

O combustível que Jorge armazenava é aquele que fica nos postos de gasolina após a troca de óleo. Este combustível usado era recolhido pelo empresário e levado ao seu depósito, onde permanecia até ser vendido para uma empresa da cidade de Rodeio. Jorge não possui cadastro de pessoa jurídica, sendo assim, a situação do negócio não era legalizada e nem estava sob o nome de nenhuma empresa.  "Este líquido é inflamável. A vizinhança toda corria risco porque não há segurança alguma", destaca o promotor.

Jorge afirma que já havia entrado em contato com a Polícia Ambiental e que eles visitaram o estabelecimento, mas não deram retorno dizendo se autorizavam ou não o funcionamento das instalações.

Todo o óleo recolhido no depósito irregular foi retirado dos tambores e levado para um depósito em Joinville. O proprietário disse ter perdido cerca de R$20 mil nesta apreensão e que não vai mais usar o depósito depois do que ocorreu. Ele pensa em usar um caminhão para fazer o transporte autorizado deste fluído.

Jorge foi encaminhado para a Delegacia de Polícia, onde presta depoimento ao delegado Paulo Koerich.

           

Irregular

Para piorar ainda mais a situação de Jorge, quando ele chegou ao depósito, as autoridades policiais já esperavam por ele e quem dirigia o carro da família era seu filho de 14 anos. O promotor Flávio destaca que Jorge terá de responder por ambas as ocorrências para a Polícia Civil.

 

img1562MD.jpg

img1578MD.jpg

 

Comentários

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.