Ana Lurdes de Oliveira Santos ficou assustada quando chegou ao conjunto habitacional erguido pelo Município para as vítimas da catástrofe de 2008, no bairro Gaspar Mirim. A senhora de 60 anos será uma das moradoras das casas doadas e construídas pela Ressoar e foi ao local verificar qual era sua moradia. ?Fiquei surpresa pois as casas estão em péssima conservação. Além disso, a madeira que dá sustentação ao forro é muito fraca. Se colocar uma caixa d´agua ali vai cair tudo. Não quero uma casa assim?, reclama Ana Lurdes, que atualmente mora de favor com o irmão, na Margem Esquerda. Para ela, é um absurdo que a Administração Pública permita que casas naquele estado sejam entregues à comunidade.
Segundo o diretor de Habitação, Heriberto Kuntz, Ana Lurdes e todas as famílias que lá irão morar podem ficar tranquilas, pois nenhuma moradia será liberada se não estiver em condições de habitação. ?A construção destas moradias é de responsabilidade da empresa Casas Ecológicas, contratada pelo Instituto Ressoar, que doou as casas e tem contrato com a Cohab, que é quem pode fazer a notificação à empresa construtora. Quando a obra estiver concluída, os técnicos da Prefeitura farão uma vistoria nas moradias. O relatório será encaminhado à Cohab, que fará a notificação à empresa. Se as casas não estiverem em condições de habitação elas não serão liberadas até a Ressoar, por meio da empresa contratada, realizar os consertos?, garante o diretor de Habitação do Município.
Edição 1356
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