O mau cheiro que sai de um córrego incomoda moradores e comerciantes da Margem Esquerda. O problema existe há cerca de 20 dias, quando o Samae fez a ligação do esgoto do alojamento dos trabalhadores da reforma da Ponte Hercílio Deeke.
Em vez de ir para a tubulação embaixo da pista da rua Hercílio Fides Zimmermann, que dá acesso à BR-470, os resíduos saem no terreno de Humberto Seberino da Silva. ?Me disseram que essa aguinha que corre é normal. Mas não com esse cheiro de esgoto! Jogaram o problema deles para nós!?, reclama o morador. Segundo Seberino, o córrego foi feito por ele para escoar a água que se acumula no pasto.
?Quando chega meio dia, bate aquele sol forte e não tem vento... Aí é brabo! A gente tem a impressão de que estão fazendo [as necessidades fisiológicas] aqui dentro [da loja]?, relata João Paulo, vendedor em um estabelecimento comercial próximo.
De acordo com o mestre de obras da reforma da ponte, Rubens Leão, o alojamento segue as normas estabelecidas pelo município, incluindo a instalação de fossa séptica e filtro anaeróbio. ?Se há problemas, vamos solucionar o mais breve possível?, acrescenta o diretor-presidente do Samae, Lovídio Bertoldi.
Edição 1354
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