A retirada do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS, para aqueles que tiveram as residências atingidas por enxurradas ou deslizamentos de terra ainda não está disponível. Para que o fundo seja liberado, é necessário que o Ministério da Integração Nacional publique uma portaria reconhecendo o estado de calamidade na cidade.
Gaspar já decretou Situação de Calamidade Pública e os documentos, após serem analisados pela Defesa Civil de Santa Catarina, serão enviados ao Ministério para que todos os residentes tenham acesso aos recursos.
A gerente da Caixa Econômica Federal de Gaspar, Rosângela Schramm, explica que já foi feita uma solicitação para que o Governo Federal agilize a liberação do fundo e aumente o limite de saque, inicialmente previsto para R$ 5.200. "Como o caso de nossa região foi bastante grave, acredito que o recurso será liberado em breve. A Caixa também solicitou que o limite de saque tivesse seu valor dobrado de R$ 2.600 para R$ 5.200", destaca.
Conforme a legislação vigente, os saques do FGTS precisam ter um intervalo mínimo de 12 meses para que possam ser feitos novamente. Como milhares de gasparenses sacaram o fundo no mês de setembro para realizar o conserto das casas destruídas pelo vendaval que atingiu a cidade no início do ano, a Caixa tenta negociar a liberação do valor novamente.
Quando o recurso for liberado, o contribuinte deve comparecer à Caixa com documentos pessoais, carteira de trabalho e comprovante de residência. "Como o pedido é para que toda a cidade tenha acesso, já estamos estudando a possibilidade de fazer uma força tarefa com funcionários de outros estados para que não haja atrasos no atendimento", revela Rosângela.
As decisões com relação à retirada do fundo foram tomadas na última sexta-feira, 28 de novembro, quando lideranças políticas da região como a vice-prefeita eleita Marilúci Deschamps Rosa, o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinubing, o secretário regional Paulo França e a senadora Ideli Salvatti participaram de uma reunião, em Blumenau.
FGTS
O FGTS trata-se de um fundo a que todo trabalhador com carteira assinada tem direito. São repasses mensais que todo empregador precisa fazer a contas abertas na Caixa Econômica Federal, de 8% do salário do empregado.
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