Hospital de Gaspar zera acidentes com itens como agulha e bisturi

28/08/2020

A busca pelo aperfeiçoamento do atendimento aos pacientes se tornou um dos principais objetivos no Hospital de Gaspar. A constante rotina de treinamentos e reciclagens, bem como a qualificação profissional, já apresenta resultados. Há mais de três meses, o hospital não registra acidente com materiais perfurocortantes (agulhas, bisturis e outros) em sua equipe. São mais profissionais atendendo a comunidade e trabalhando com mais segurança.

A técnica de segurança do trabalho no Hospital de Gaspar, Josiane Cardoso Cremer, revela que o comprometimento de toda a equipe foi essencial para alcançar esse objetivo. “Estamos vendo o resultado de um intenso trabalho e treinamento da nossa equipe. O acidente com perfurocortantes é algo grave, que pode impactar para sempre na vida destes profissionais. Evitá-los passa pelo comprometimento diário de todos que atuam no atendimento e apoio aos pacientes”.

Segundo Josiane, a pessoa que passa por um acidente do tipo pode apresentar sequelas por um longo período. “O impacto no profissional que sofre um acidente é muito maior que o período de afastamento. Caso haja contaminação, esta pessoa terá que se submeter a tratamentos médicos e até psicológicos, afetando tanto a vida profissional como pessoal. Nos casos mais graves, este profissional poderá até ficar impossibilitado de prestar atendimento ao público para sempre”.

O diretor administrativo do Hospital de Gaspar, Claudio Marmentini, afirma que esse é o resultado do treinamento e do profissionalismo da equipe técnica. “Com menos acidentes, temos menos afastamentos e mais profissionais atendendo, diminuindo os custos trabalhistas para o hospital que poderá investir em materiais e equipamentos para o atendimento da população”.

Além dos cuidados normais, a pandemia também trouxe novidades na rotina de trabalho dos profissionais. Se antes já havia um rigoroso cuidado com limpeza e uso de materiais de proteção, agora novas medidas foram tomadas para garantir o menor risco de infecção por Covid-19 aos profissionais e pacientes. “Isolamos todo o setor que realiza o atendimento aos pacientes Covid. Além disso, os profissionais da maternidade, por exemplo, não têm contato com os demais setores, tudo para garantir a segurança dos nossos pacientes”, conclui.