Gaspar soma um total de três casos confirmados do vírus Monkeypox, ou varíola símia (mais conhecida como varíola dos macacos). De acordo com a secretaria de Saúde, outros dois casos suspeitos estão sendo analisados e 10 já foram descartados. A Vigilância Epidemiológica segue monitorando os casos diariamente e presta assistência para pacientes e familiares.
Todos os atendimentos suspeitos da doença são feitos por meio da telemedicina para garantir a segurança de toda a população. Aqueles que tiverem sintomas podem ligar ou enviar mensagem de WhatsApp para (47) 3091 – 2180. O atendimento é realizado todos os dias, das 7h às 20h.
Entre os principais sintomas do vírus Monkeypox está o surgimento de lesões na pele, parecidas com espinhas ou bolhas, que podem aparecer no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus; caroço no pescoço, axila e virilhas; febre; dor de cabeça; calafrios; cansaço; e dores musculares. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas varia de três a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.
A principal forma de transmissão ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções...) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.
A principal forma de proteção contra a monkeypox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. No caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros), é preciso utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato e não devem compartilhar objetos e material de uso pessoal, como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente e talheres.
Ainda não há medicamento específico e aprovado para o tratamento da varíola dos macacos no Brasil. Hoje, o tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.
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