A empresa Eteol - Gerenciamento Ambiental, da cidade de São José, será uma das primeiras a se instalar no Distrito Industrial de Ilhota.
A terraplanagem do terreno inicia nos próximos dias e a expectativa é de que a empresa inicie as atividades no próximo ano. A empresa ocupará um terreno de oito mil metros quadrados e a expectativa é de que sejam gerados 50 empregos diretos.
Daniela Castro, diretora de Negócios da Eteol, explica que a empresa decidiu se instalar no município de Ilhota pois a empresa firmou parceria com a administração municipal e recebeu a concessão de área física para a implantação da Estação de Tratamento de Efluentes. "Além disso, escolhemos a cidade pela proximidade com a área portuária e acesso facilitado às indústrias da região norte de Santa Catarina", destaca.
Segundo Daniela, a Eteol tem o objetivo de atender as indústrias e os portos organizados, instalações portuárias, plataformas e navios, instalando a Estação de Tratamento por Oxicoagulação Eletrônica para efluentes, água de lastro e resíduos de lavagem de tanques e porões ou outras misturas que contenham óleo, para prevenir, controlar e combater a poluição em águas, contribuindo para o atendimento à lei 9.966/2000, que preconiza a proteção do ambiente de qualquer substância que, se descarregada nas águas, é capaz de gerar riscos ou causar danos à saúde humana, ao ecossistema aquático ou prejudicar o uso da água e de seu entorno.
Outras empresas
Segundo Paulo Wilmar Baptista, Expresso, diretor de Indústria e Comércio do município, outras empresas também estão se preparando para se instalar no distrito, que leva o nome de Condomínio Industrial Encanto do Vale. "Tem a empresa Fibrafort, que inicia a construção em 2009 e a empresa Descarpack, que inicia suas obras em outubro. Além delas, temos outras oito empresas de Ilhota que estão pleiteando um espaço no Distrito Industrial", revela o diretor, que está otimista com a chegada das novas empresas.
Segundo o diretor, ainda há seis lotes que podem ser adquiridos por outras empresas da região.
Expresso revela que houve certa demora no início da instalação das empresas desde a criação do Distrito em função da documentação necessária para regularizar o local. A demora no preparo desta documentação afastou a primeira empresa interessada em se instalar no local, a Best Food Machine, produtora de margarinas e cremes vegetais.
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