Doadores de moradias populares se reúnem para discutir projetos - Jornal Cruzeiro do Vale

Doadores de moradias populares se reúnem para discutir projetos

05/06/2009

img11MD.jpgRepresentantes das empresas que doaram casas às vítimas da tragédia de novembro visitaram na tarde desta quarta-feira, 3, o terreno escolhido pela Prefeitura para a construção das residências. Dentre os visitantes, estava Ibrahim Al Shabrani, representante da embaixada do reino da Arábia Saudita, que doou 74 casas para os desabrigados da cidade.
Antes de irem até o terreno, os representantes participaram de uma reunião no auditório da Prefeitura que teve como objetivo integrar todos os parceiros nesta fase de reconstrução. "Assim um pode conhecer o projeto do outro, o que facilitará na hora da construção. Com a ajuda deles conseguiremos recuperar o quadro habitacional da cidade, que ainda passa por um momento difícil", destaca o secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Rodrigo Boeing Althoff.
Uma vez que os terrenos estiverem prontos para construção, a Arábia Saudita irá repassar U$$5 milhões a seis cidades do estado: Gaspar, Blumenau, Ilhota, Luis Alves, Brusque e Camboriú. Ibrahim revela que o país ficou muito sensibilizado com a tragédia. "Vimos apenas pela televisão, mas nos sentimos na obrigação de ajudar, de fazer a nossa parte".
O gerente de Desenvolvimento de Mercado da Braskem, Luciano Rodrigues Nunes, também esteve presente na reunião e fez uma explanação sobre o modelo das 30 residências doadas pela empresa. Cada unidade habitacional terá 40 metros quadrados, dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro e será construída com sistema de concreto de PVC, que não necessita de pintura, é de fácil limpeza e pode ser ampliado em até 62 metros quadrados.
O terreno onde as residências serão construídas está localizado na Margem Esquerda, onde estava instalada a antiga Sulfabril, e deverá abrigar grande parte das casas destinadas aos desabrigados.
A Fundação Bunge, além de outras entidades e organizações, também irá investir na reconstrução da cidade. Com recursos do fundo de solidariedade, a empresa construirá uma nova escola para a comunidade do Sertão Verde. O educandário substituirá a escola Angélica Costa, completamente destruída após a catástrofe de novembro.

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