Os cerca de 40 taxistas que atuam nos pontos de táxi da cidade estão recebendo a visita dos agentes de trânsito para realizar o recadastramento dos veículos. A vistoria teve início nesta quarta-feira, 19, e segue até que todos sejam vistoriados. A ação é realizada através de uma parceria entre a Diretoria de Trânsito, departamento de Transporte Coletivo, e a Guarda Municipal.
Esta é a primeira vez que o recadastramento é efetuado nos pontos de Táxi e não mais nas dependências da Prefeitura. "Os agentes municipais estão indo até os locais de trabalhos dos taxistas para fazer o recadastramento. Vimos que assim eles seriam melhor atendidos", destaca o diretor de transporte Coletivo, Gilberto Goedert. A mudança agradou a categoria. "Trabalho aqui há 26 anos e esta é a primeira vez que eles fazem o recadastramento desta forma. Isto está facilitando bastante a nossa vida porque não perdemos clientes. Quando íamos até a instituição, perdíamos dinheiro porque ficávamos fora do ponto", comenta Francisco Amarildo Müller, que trabalha no ponto de táxi em frente à Prefeitura.
A mesma opinião tem Douglas Carlos Threiss e Carlos Eduardo Müller, que trabalham no mesmo ponto que Francisco. "Esta forma de fazer o recadastramento é muito melhor. Ainda não fizeram a vistoria em nossos carros, mas estamos esperando, pois desta forma facilita nosso trabalho", opinam os taxistas.
O procedimento, realizado uma vez por ano, serve para atualizar o cadastro junto aos departamentos de transporte coletivo e de tributos; fiscalizar as condições dos veículos, assim como a documentação; e para cadastrar os taxistas reservas e empregados.
O recadastramento é gratuito. Ao final será produzido um banco de dados para utilização no Departamento de Transportes, bem como será divulgado no site da Prefeitura os números de telefone e endereços dos pontos onde os taxistas atuam.
Sindicato
Apesar de ter 40 profissionais atuando em um mesmo ramo, Gaspar não possui hoje um sindicato para regulamentar o exercício da profissão de taxista. Para Carlos Eduardo e Douglas, a criação do sindicato ajudaria o grupo a lutar de forma unida por melhorias nas condições de trabalho e a ir em luta de novas conquistas, como a aquisição de novos pontos, que atualmente são limitados e regulamentados pela Prefeitura.
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