Dia do Panificador: do tradicional pãozinho às receitas mais elaboradas - Jornal Cruzeiro do Vale

Dia do Panificador: do tradicional pãozinho às receitas mais elaboradas

08/07/2020

Farinha, água, sal, fermento, muito carinho e segredinhos. A receita do pão pode parecer simples, mas a produção requer cuidados especiais em todo seu processo: desde a mistura dos ingredientes até o momento de assar.

Quem garante a qualidade deste e de tantos outros alimentos presentes na mesa do brasileiro são profissionais muito dedicados e que, geralmente, estão nos bastidores. Ou melhor, nas cozinhas: os panificadores.

A data 8 de julho é marcada pelo Dia do Panificador. Ao contrário do que muita gente pensa, o panificador não é responsável apenas pela produção dos pães (o que inclui o queridinho pão francês). Ele é quem faz os deliciosos bolos e demais itens que prendem nossa atenção quando entramos em uma padaria.

Quem está no Centro de Gaspar e precisa ‘passar na padaria’ logo se dirige à Panificadora e Confeitaria Coração do Vale. Com uma história de 28 anos, a equipe comandada por Lúcia Hostert é formada por 29 profissionais, todos considerados panificadores. Destes, três desempenham a função de padeiro. “Eles começam a trabalhar bem antes de abrirmos para o público e também encerram as atividades depois que fechamos as portas. Nos organizamos para garantir alimentos frescos e bem feitos”. Isso significa que, mesmo quando as portas não estão abertas aos clientes, o movimento é grande dentro da cozinha e atrás dos balcões.

A equipe é responsável por um mix de aproximadamente 350 produtos. “Hoje, a realidade das padarias é bem diversificada como negócio. É difícil encontrarmos um local que venda apenas o pãozinho. Além dos pães, temos bolos, salgados, cafés, bebidas, itens de mercearia, cestas e até atendemos delivery. Sei o quão desafiador é esse ramo e parabenizo todas as panificadoras da cidade. Há espaço para todos que trabalham com respeito”, garante Lúcia.

Tecnologia que produz a NOVIDADE

As receitas tradicionais e, consequentemente, antigas, nunca saem de moda. Com o tempo, elas passam por pequenas adaptações. Porém, sua essência continua a mesma.

O avanço da tecnologia proporciona a possibilidade de surgirem as novidades. Para isso, é preciso ousar. “Temos equipamentos modernos que, além de facilitar a produção, possibilitam a criação de novos pães e doces. Desde as receitas tradicionais até as mais modernas, nosso segredo é único: o amor”, conclui a proprietária.

“Por favor, dez pãezinhos!”

Você sabia que o nosso ‘pão francês’ possui nomes variados ao redor no país? Se você estiver no Maranhão, peça ao atendente o ‘pão massa grossa’. Quem passar pelo Rio Grande do Sul deve dizer ‘cacetinho’. Além disso, no Pará se chama ‘pão careca’. Em Sergipe, ‘pão jacó’. Na paraíba, ‘pão aguado’. No Ceará, ‘pão carioquinha. Em Minas Gerais, ‘pão de sal’. Há ainda quem apelide de ‘pãozinho’, uma forma universal de garantir aquele cafezão em qualquer lugar do Brasil. A verdade é que, independentemente do nome, o sabor é delicioso!

 

Edição 1958

 

Comentários

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.