Delegado Egídio Ferrari fala sobre atuação em Gaspar e carreira de 10 anos na Polícia Civil - Jornal Cruzeiro do Vale

Delegado Egídio Ferrari fala sobre atuação em Gaspar e carreira de 10 anos na Polícia Civil

05/01/2021

“Trabalho pela segurança de pessoas que nem conheço. E essas mesmas pessoas me retribuem com carinho e reconhecimento. Por isso, nada melhor do que celebrar essa data interagindo com a comunidade”. As frases são do delegado Egídio Maciel Ferrari, que promove na noite desta terça-feira, dia 5 de janeiro, uma Live para marcar seus 10 anos de carreira.

A partir das 19h, no instagram @delegadoegidioferrari e na página do Facebook Egídio Ferrari, o delegado vai contar um pouco da sua história e responder perguntas da comunidade. “A ideia inicial era fazer um vídeo, mas cheguei à conclusão de que ficaria algo maçante. Então, resolvi fazer uma Live. Ela será transmitida de forma simultânea nas duas redes e as pessoas vão poder interagir enviando perguntas. Será um grande prazer falar sobre a minha trajetória na Polícia Civil”, afirma o delegado.

Carreira

Natural de Blumenau, Egídio Maciel Ferrari tem 39 anos, é casado e pai de dois filhos. Cursou a faculdade de Direito pela Universidade Regional de Blumenau e realizou um sonho ao ser aprovado no concurso público para Delegado de Polícia Civil.

Dr. Egídio entrou para a Polícia Civil em janeiro de 2011 e passou os primeiros meses de trabalho em Florianópolis. Em junho do mesmo ano, foi lotado para trabalhar em Curitibanos, onde ficou pelo período de um ano e dois meses. Na sequência, foi transferido para Gaspar, onde atuou pelo período de quatro anos e meio.

No final de 2016, passou a atuar na Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau. Mais tarde, assumiu a Delegacia Regional de Blumenau e, agora, voltou para a DIC, onde atua na coordenação de investigação de homicídios e tráfico de drogas.

Um fato marcante ocorrido no início de sua carreira ainda é vivo em sua memória. “Em Curitibanos, resgatamos um caminhoneiro que foi vítima de roubo e cárcere privado dentro do baú de um caminhão. Ele ficou preso por três dias. Lembro que eu e outro policial saímos para fazer buscas e entramos em todas as ruas da BR, até que encontramos o caminhão dentro de um matagal. Ele estava preso em um baú com cigarro e outros objetos. Passou três dias tomando suco e comeu ração de cachorro para sobreviver. Com certeza, isso me marcou muito”, lembra.

Em Gaspar

A atuação do delegado em Gaspar e Ilhota, entre 2012 e 2016, foi marcada por muito trabalho e comprometimento. “A delegacia de Gaspar foi uma verdadeira escola. Trabalhei a maior parte do tempo ao lado do delegado Paulo Koerich, com quem aprendi muito”, garante.

No período em que esteve na cidade Coração do Vale, dr. Egídio foi responsável pelos crimes sem autoria, que são os casos em que não há informações sobre o autor. “Tive muitas operações contra o tráfico de drogas e organizações criminosas. Mas, não posso deixar de citar o sequestro de um menino em Ilhota. Atuamos com nossa equipe e, em parceria com a DEIC de Florianópolis entregamos a criança em segurança para sua família”.

 

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Edição 1984
 

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