Um crime cruel envolvendo um cão da raça pinscher foi registrado em Ilhota. O animalzinho foi morto a facadas por um homem não identificado na terça-feira, dia 26 de janeiro. O caso aconteceu no bairro Ilhotinha.
O cão era chamado de Tobias e tinha aproximadamente 13 anos. Ele foi encontrado pela tutora, Roberta Franciele Massaneiro Lanzarini, no mato próximo à sua residência.
Roberta conta que chegou em casa do trabalho por volta das 18h30 e logo notou que um dos seus quatro cães não estava em casa. “É comum eles abrirem um buraco na cerca para fugir e dar uma voltinha. Quando cheguei em casa e vi que o Tobias não tinha retornado, logo pensei que alguém tinha pego porque achou ele bonito. Procurei na rua e não encontrei. Então, comecei a divulgar o sumiço”.
Foi neste momento que uma de suas vizinhas contou sobre o assassinato de um cão. “Uma das minhas vizinhas mandou mensagem falando que podia ser coincidência, mas que as crianças haviam falado que um homem matou um cachorro a facadas ali perto. Na hora, saí com meu marido para procurar e o encontramos morto. Pelas feridas, dá para ver que não foi um atropelamento. Ele tinha sinais de facadas”, lamenta.
De acordo com Roberta, não há informações sobre o autor do crime. Porém, um Boletim de Ocorrência foi registrado e o caso será investigado. “As crianças contaram que, em cada facada, o cachorrinho dava um pulinho e um gritinho. Mas elas não sabem dizer quem foi. O Tobias era um pinscher de um quilo e meio e nunca mordeu ninguém. Não tinha motivos para acontecer isso. Recentemente, provavelmente por envenenamento, muitos animais como cachorros, gatos e galinhas foram mortos aqui na região. Muita gente não denuncia, mas eu vou dar sequencia judicialmente para encontrar o responsável”.
Vice-presidente da Associação Gasparense de Amparo e Proteção dos Animais, Maria Alice Spengler diz que, em casos de maus-tratos, a primeira coisa a ser feita é entrar em contato com a Polícia Militar ou Polícia Civil e registrar um Boletim de Ocorrência. “As pessoas estão cada vez mais encorajadas a procurar as autoridades nesse tipo de caso. Nós, como ONG, não temos autoridade para resolver esse tipo de situação. Mas damos todo o suporte necessário no que diz respeito ao repasse de orientações. Esse é um crime muito cruel e as pessoas tem que entender que vão, sim, ser punidas”.
A Agapa é uma ONG que atua na causa animal em Gaspar.
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